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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2014.tde-28112014-170807
Documento
Autor
Nome completo
Luciana da Cruz Brito
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2014
Orientador
Banca examinadora
Machado, Maria Helena Pereira Toledo (Presidente)
Albuquerque, Wlamyra Ribeiro de
Gomes, Flavio dos Santos
Schwarcz, Lilia Katri Moritz
Weinstein, Barbara Sue
Título em português
Impressões norte-americanas sobre escravidão, abolição e relações raciais no Brasil escravista
Palavras-chave em português
Escravidão e abolição
História Atlântica
História dos Estados Unidos
Racismo científico
Relações raciais
Resumo em português
Entre os anos anteriores à Guerra Civil e o pós-abolição, o tema da mistura racial e da cidadania dos libertos já era objeto de disputas nos Estados Unidos. Diferentes grupos envolvidos nesta discussão se apropriaram do exemplo de outras nações escravistas das Américas para analisar as experiências de cativeiro e liberdade na sociedade norte-americana. Foi neste período que grupos antagônicos como abolicionistas negros, cientistas, viajantes e escravistas incorporaram o exemplo brasileiro às suas disputas, pois o Brasil, conhecido como país miscigenado e supostamente sem preconceito racial, era marcado por uma intensa população negra que eles acreditavam conviver harmonicamente com a população branca. As interpretações sobre estas notícias eram divergentes. Enquanto abolicionistas afro-americanos se apropriaram do exemplo brasileiro, porque acreditavam que o país era uma referência de igualdade racial e liberdade, os cientistas, escravistas e viajantes entendiam o país no contexto do que acreditavam ser todas as nações latino-americanas: um país de clima tropical que, ao contrário dos Estados Unidos, favorecia a existência de formas de vida exageradas e inferiores. Além disto, a mistura racial e a excessiva quantidade de pessoas negras, muitas delas libertas e cidadãs, confirmavam ainda mais as diferenças entre a sociedade brasileira e a norte-americana. Até mesmo os imigrantes sulistas que vieram para o Brasil após o fim da Guerra Civil e que, inicialmente, foram atraídos pela manutenção do cativeiro no país, registraram seu descontentamento com a intensa miscigenação. Assim, esta tese investiga estas diversas impressões sobre o Brasil, produzidas por diferentes setores da sociedade norteamericana. Interessa-nos entender como estas notícias sobre o país foram apropriadas pelo debate político sobre escravidão, abolição e relações raciais nos Estados Unidos. É também nosso objetivo perceber como estes grupos criaram uma imagem do Brasil em oposição a uma ideia de nação americana, enfatizando diferenças que seriam utilizadas para formar identidades nacionais distintas, sobretudo no que diz respeito às relações raciais de cada país. Para analisar estes usos e apropriações de uma sociedade sobre a outra, utilizarei uma variada documentação composta por relatos de viagem, textos jornalísticos e científicos, jornais da imprensa negra abolicionista e cartas escritas por imigrantes confederados no Brasil que foram enviadas para seus familiares que viviam no sul dos Estados Unidos
Título em inglês
American impressions on slavery, abolition and racial relations in Brazils slave society
Palavras-chave em inglês
Atlantic history
Race relations
Scientific racism
Slavery and abolition
United States history
Resumo em inglês
Between the years preceding the Civil War and following abolition, the theme of racial mixing and the citizenship of freed blacks had already been widely disputed in the United States. The various groups involved in this discussion appropriated the example of other American slave nations in comparison to the experience of captivity and freedom in North- American society. It is in this period that opposing groups such as black abolitionist, scientists, travelers and slave owners incorporated the Brazilian example to their political disputes, once the Latin American country, known to be miscegenated and supposedly without racial prejudice, was marked by an intense black population that lived harmoniously with the white population. The interpretations of these reports were divergent at best. While African American abolitionists appropriated the Brazilian example because they believed Brazil to be a reference for racial equality and freedom; the scientists, slave owners and travelers understood the country in the context of what they believed was true for all Latin American nations: Brazils tropical climate, unlike the United States, favored the existence of exaggerated and lower forms of life. In addition, the racial mixing and the excessive black population, many who lived as freed citizens further confirmed the differences between the Brazilian and North American society. Even the American southerner immigrants who came to Brazil after the Civil War, who were initially attracted by the maintenance of captivity, expressed their discontent with the intense miscegenation. This thesis investigates these varying views on Brazil produced by different sectors of American society. We are interested in understanding how news about the country was appropriate to the political debate on slavery, abolition and race relations in the United States. It is also our objective to understand how these different groups have created a certain image of Brazil in opposition to an idea of an American nation, highlighting the differences that would eventually be used to form distinct national identities, especially in regard to race relations in each country. In order to analyze the appropriations of one society about the other, I will use a large collection of documentation, composed by travel narratives, journalistic and scientific articles, the newspapers of the African-American abolitionist Press and the letters written by confederate immigrants in Brazil sent to their family members who lived in the American south
 
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Data de Publicação
2014-11-28
 
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