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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2013.tde-11042013-093449
Documento
Autor
Nome completo
Ramatis Jacino
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2012
Orientador
Banca examinadora
Ferlini, Vera Lucia Amaral (Presidente)
Felix, João Batista de Jesus
Gonçalves, Paulo Cesar
Munanga, Kabengele
Valim, Patrícia
Título em português
O negro no mercado de trabalho em São Paulo pós-abolição - 1912/1920
Palavras-chave em português
Discriminação social
Marginalidade social
Mercado de trabalho
Negros - Brasil
Racismo
Resumo em português
Pesquisando boletins de ocorrências lavrados entre os anos de 1912 e 1920 que ao contrário da maioria dos documentos oficiais do período, informam a cor e a ocupação - e comparando-os com o Recenseamento Geral do Brasil de 1872, constatou-se que diversos trabalhos exercidos por escravos não se mantiveram como ocupação de ex-escravos ou seus descendentes na segunda década do século XX. Analisando as formulações acadêmicas produzidas a partir da segunda metade do século XIX, que abordavam as relações raciais no Brasil e orientaram a transição do trabalho escravo para o trabalho livre; estudando a legislação do período, as ações governamentais e de grandes empresários para favorecer a imigração e as preferências étnicas dos empregadores, podemos perceber que a substancial diminuição de negros no mercado de trabalho foi conseqüência daquele conjunto de elaborações e ações. A exclusão do trabalho, da terra e a dificuldade no acesso a educação levou os negros à marginalização social e política, imprimindo a Republica e ao capitalismo brasileiro, que se afirmaram ao longo do século XX, a marca da discriminação racial e da construção de uma ideologia que a justificava: o racismo. Assim, impedidos pelos mecanismos de discriminação racial, foram infrutíferas as tentativas de inclusão e ascensão social dos descendentes de escravos. Além disso, a condição marginal a que foram relegados imprimia legitimidade a argumentação ideológica que creditava a eles a responsabilidade por sua exclusão e, por conseguinte, reforçava a marginalização a que foram submetidos.
Título em inglês
Black people in the labor market in São Paulo post-abolition - 1912/1920
Palavras-chave em inglês
Black people - Brazil
Labor market
Racism
Social discrimination
Social marginality
Resumo em inglês
Searching occurrences reports tilled between the years 1912 and 1920 - which unlike most of the official documents of the period, inform the color and occupation - and comparing them to the General Census of Brazil in 1872, it was found that many jobs held by slaves did not remain as occupation of former slaves or their descendants in the second decade of the twentieth century. Analyzing the academic formulations produced from the second half of the nineteenth century, which approached the racial relations in Brazil and guided the transition from slave to free labor, studying the law of the period, the governmental actions and business leaders to favor immigration and ethnic preferences of employers, we realize that this substantial decline of black people in the labor market was a consequence of that set of actions and elaborations. The exclusion of labor, land and the difficulty in accessing to education led black people to social and political marginalization, printing the Republic and the Brazilian capitalism, it said throughout the twentieth century, the brand of racial discrimination and the construction of an ideology the justification: racism. So prevented by the mechanisms of racial discrimination, were unsuccessful attempts to inclusion and social advancement of the descendants of slaves. Furthermore, the marginal condition that were relegated printed legitimacy ideological argumentation that credited them responsibility for their exclusion and therefore reinforced the marginalization they have undergone.
 
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Data de Publicação
2013-04-11
 
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