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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2013.tde-20032014-103250
Documento
Autor
Nome completo
Dhiego Antonio de Medeiros
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2013
Orientador
Banca examinadora
Souza, Maria Adélia Aparecida de (Presidente)
Carvalho, Antonio Alfredo Teles de
Contel, Fabio Betioli
Título em português
Financeirização do território e circuitos da economia urbana: agentes de crédito, técnicas e normas bancárias. Um exemplo em Alagoas
Palavras-chave em português
Agentes de crédito
Alagoas
Circuitos da economia urbana
Financeirização do território
Normas
Sistema bancário
Resumo em português
O processo de diversificação da topologia bancária brasileira iniciado na década de 1990 com o Plano Real foi ancorado numa política de privatização e desnacionalização dos entes financeiros e chegou ao ápice no ano de 2003, mediante a Resolução n. 3.156, emitida pelo Banco Central do Brasil, propiciando o uso dos serviços de correspondentes no País a qualquer instituição financeira. Se por um lado, tal medida estava estreitamente ligada à política de bancarização levada a efeito pelo Governo Federal (que passaria a fazer uso da rede de correspondentes para distribuição de recursos a segmentos da população que historicamente viviam à margem do sistema bancário tradicional), por outro, serviu de alavanca a diversas instituições financeiras, especialmente os bancos de pequeno e médio portes que, desprovidos de uma rede de agências, encontraram no correspondente uma forma de ampliação de sua capilaridade. Nesse sentido, a prestação do serviço bancário com distintos níveis de capital, tecnologia, organização e trabalho expressa novas relações de complementaridade entre os circuitos (superior, superior marginal e inferior) da economia urbana, ao mesmo tempo em que altera o papel exercido pelo banco, anteriormente único responsável pelas atividades do circuito superior. Nessa perspectiva, buscou-se, no presente trabalho, entender as relações entre o sistema bancário e os circuitos da economia urbana no processo de autonomização da esfera financeira no território brasileiro, tomando como exemplo o estado de Alagoas. Para tanto, fez-se necessário uma avaliação das topologias que expressam a rede bancária no território alagoano, considerando-se a base material, os produtos financeiros e a prestação dos serviços. A partir de pesquisa de campo nos municípios de Girau do Ponciano, Campo Grande e Traipu foi possível identificar que a concessão de crédito consignado se realiza através de novos nexos entre o circuito superior (o banco), o superior marginal (as promotoras de crédito e os correspondentes, que são empresas terceirizadas) e o inferior (o agente de crédito, que representa a garantia dos lucros de uma parte considerável de bancos que vendem seus produtos sem possuir uma única agência no estado). Dessa forma, desvelou-se o acirramento da divisão do trabalho bancário e o processo de espoliação, centrado no aumento vertiginoso do consumo de dinheiro concomitante ao crescente endividamento. Esse processo denota a perpetuação do circuito inferior, tanto no que concerne ao consumo quanto à própria prestação do serviço, ou seja, a realização do trabalho.
Título em inglês
Financialization of the territory and circuits of the urban economy: loan officers, techniques and banking standards. An example in Alagoas
Palavras-chave em inglês
Alagoas
Banking system
Circuits of the urban economy
Loan officers
Standards
Territory financialization
Resumo em inglês
The process of diversification of the Brazilian banking topology started in the 1990s with the Real Plan, was anchored in a privatization and denationalization policy of the financial entities which came to a head in 2003, by Resolution no. 3156, issued by the Central Bank of Brazil, allowing the use of corresponding services in the country by any financial institution. On one hand, such a measure was closely linked to the banking policy carried out by the Federal Government (which would make use of the matching network for the distribution of resources to segments of the population that historically lived on the margins of the traditional banking system) in the other, served as a lever to various financial institutions, especially small and medium banks devoid of a network of agencies, met in the corresponding a way to expand its capillarity. In this sense, the provision of banking services with different levels of capital, technology, work and organization express new relations of complementarity between the circuits (upper, upper marginal and lower) of the urban economy, while amending the role played by the bank that was previously solely responsible for the activities of the upper circuit. In this perspective, we sought in the present work, to understand the relationship between the banking system and the circuits of the urban economy in the process of empowerment of the financial sphere in Brazil, taking as an example the state of Alagoas. To do so, it was necessary an evaluation of topologies expressing banking network in Alagoas' territory, considering the base material, financial products and provision of services. From field research in the counties of Girau Ponciano, Campo Grande and Traipu was possible to identify that the granting of payroll loans is done through new connections between the upper circuit (the bank), the upper marginal (promoters and credit correspondents, who are subcontractors) and the bottom (lower) (the loan officer, who is the guarantee of the profits of a considerable part of banks that sell their products without having a single agency in the state). Thus, was unveiled the intensification of the banking division of labor and dispossession process, centered on the rise of money consumption concomitant with increasing debt. This process denotes the perpetuation of the lower circuit, both as regards consumption as to provide the service itself, in other words, the work realization.
 
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Data de Publicação
2014-03-20
 
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