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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2016.tde-09092016-123757
Documento
Autor
Nome completo
Mariana de Mattos Rubiano
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2016
Orientador
Banca examinadora
Barros, Alberto Ribeiro Gonçalves de (Presidente)
Araujo, Cicero Romao Resende de
Silva, Adriano Correia
Souza, Maria das Graças de
Teles, Edson Luis de Almeida
Título em português
Revolução em Hannah Arendt: compreensão e história
Palavras-chave em português
Compreensão
Fundação
História dos conceitos
Liberdade
Revolução
Resumo em português
Esta tese tem como principal objetivo discutir o livro Sobre a Revolução de Hannah Arendt. Levando em conta que este livro foi menos discutido pelos comentadores do que Origens do Totalitarismo, Condição Humana e Eichmann em Jerusalém, nossa pesquisa busca contribuir com a literatura sobre o pensamento arendtiano. Além disso, também visamos a contribuir com os debates de filosofia política ao tratar dos conceitos centrais apresentados em Sobre a Revolução tais como liberdade, ação, poder, fundação, resistência, soberania, dominação, governo, representação, entre outros. Mostraremos que as concepções de revolução e política no pensamento de Arendt são formuladas em contraposição à tradição e às teorias mais influentes de seu tempo: o marxismo e o liberalismo. Para ela, as categorias tradicionais não são capazes de explicar as novidades que as revoluções trouxeram. O marxismo favorece o debate sobre as questões sociais em detrimento das questões políticas e não leva em conta a Revolução Norte-Americana. Já o liberalismo trata principalmente das atividades privadas e do bemestar individual e, com isso, desvaloriza a atividade pública e as experiências revolucionárias. Nesse sentido, Sobre a Revolução nasceu de um esforço de valorizar os aspectos políticos da revolução e criticar as teorias hegemônicas da década de 1960. Pensamos que o viés crítico deste livro não perdeu sua força: Arendt, diferentemente da historiografia e do pensamento político que surgiram a partir da década de 1980, não afirma que a experiência revolucionária francesa foi um completo fracasso nem considera que a principal novidade da Revolução Norte-Americana foi estabelecer um governo representativo liberal. Ela discute tanto os grandes feitos e ideias quanto os equívocos das Revoluções no Novo e no Velho Mundo. Levando isso em conta, esta tese discutirá os conceitos políticos de Arendt, apresentará seu debate com o pensamento político e indicará sua crítica ao mundo contemporâneo. Nossa hipótese consiste em que Sobre a Revolução pode ser interpretado como uma narrativa da história dos conceitos. Buscaremos sustentar que neste livro a história conceitual indica a distinção entre as concepções antigas, tradicionais e revolucionárias; revela o pathos de novidade das revoluções; permite formular as narrativas das Revoluções Norte-Americana e Francesa por meio das concepções dos revolucionários; trata da distorção de significado de alguns conceitos produzida pelas teorias no século XX e recupera as concepções e experiências esquecidas, que são capazes de auxiliar na compreensão do presente.
Título em inglês
Revolution in Hannah Arendt: understanding and history
Palavras-chave em inglês
Conceptual History
Foundation
Freedom
Revolution
Understanding
Resumo em inglês
This thesis aims at discussing primarily the book On Revolution by Hannah Arendt. Considering that this book has been less debated than Origins of Totalitarianism, The Human Condition and Eichmann in Jerusalem by the commentators, my research seeks to add to the Arendtians thought literature. Moreover, it also aims at contributing with the debates of political philosophy by dealing with the main concepts introduced in On Revolution, such as freedom, action, power, foundation, resistance, sovereign, rule, government, representation, among others. I will demonstrate that in Arendts thought the concepts of revolution and of politics are formulated against the tradition and against the most influential theories of her time: the Marxism and the Liberalism. According to her, the traditional categories are not able to explain the novelties brought by revolutions. The Marxism supports the debate on social question over the political matters and it does not take into account the North-American Revolution. In turn, Liberalism mainly deals with the private activities and individual welfare thereby it devaluates the public activities and the revolutionaries experiences. In this sense, On Revolution came from an effort to valorize the political aspects of revolutions and to criticize the hegemonic theories in the 1960s. I hold that the critic bias of this book has not lost its strength: differently from historiography and political thought which have arose since 1980, Arendt does not assert that the French revolutionary experience was a complete failure nor consider the settlement of liberal representative government as the most important novelty of North-American Revolution. She discusses both the great acts and ideas and the misconception in the revolutions of the New and Old World. Taking it into account, this thesis will discuss the Arendtian political concepts, it will introduce Arendt debate with political thought and it will indicate her critic about the contemporary world. My hypothesis is that On Revolution can be interpreted as a narrative on history of concepts. I seek to demonstrate that the conceptual history in this book points to the distinction between Ancient, traditional and revolutionaries conceptions; it discloses the pathos of novelty which was brought by the revolutions; it allows to formulate through the conceptions of revolutionaries the stories on North-American and French Revolutions; it deals with some misleading concepts created by twentieth centurys theories; and it recovers forgotten concepts and experiences able to aid in the task of understanding the present.
 
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Data de Publicação
2016-09-09
 
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