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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2019.tde-07062019-105246
Documento
Autor
Nome completo
Ana Beatriz Barbosa de Carvalho e Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Zingano, Marco Antonio de Avila (Presidente)
Bolzani Filho, Roberto
Fronterotta, Francesco
Lopes, Daniel Rossi Nunes
Título em português
A definição de justiça na República de Platão
Palavras-chave em português
Definição
Filosofia antiga
Justiça
Platão
República
Resumo em português
Na presente dissertação de mestrado, propomos uma interpretação do Livro IV da República de Platão, que defende a fórmula to ta hautou prattein, ou "fazer o que lhe é próprio", como uma definição plausível de justiça. A busca por tal definição mobiliza as bases do pensamento de Platão, pois toca na pergunta de tipo socrático "o que é?", insere-a no contexto metafísico dos Diálogos Médios e demanda o sentido de uma virtude moral. O problema central discutido nesta pesquisa é compreender a resposta de Platão - fundamentada "nas coisas" (en autois Rep. 444A4-6) - à pergunta "o que é a justiça", em contraste com a alegação de haver "a Forma da justiça ela mesma", κατ' αὐτὸ τὸ τῆς δικαιοσύνης εἶδος, (Rep. 435b2). O principal objetivo desta investigação é reconstruir os pressupostos que conferem à justiça a fórmula definicional "fazer o que lhe é próprio" (Rep. 443c-444a to ta hautou prattein). Nossa leitura testa a hipótese de que há, de fato, uma definição de justiça na República, averiguando se a expressão "fazer o que lhe é próprio" cumpre, adequadamente, o papel definicional e explica o conteúdo moral dessa virtude. Concluímos que "fazer o que lhe é próprio" constitui uma definição de tipo paradigmática. Considerando que a referida fórmula é o princípio de construção de exemplares perfeitos de justiça, preenchemos os critérios formais de universalidade e igualdade entre o definiens e o definiendum - como era demandado pelos diálogos socráticos -, ao mesmo tempo em que atendemos ao critério ontológico de se adotar uma Forma como referente - tal como requerido pela metafísica dos Diálogos Médios. Quanto à função explicativa da definição de justiça, a fórmula delimita, precisamente, o sentido da virtude buscada porque aponta o caso mais exemplar de justiça, no melhor mundo possível. Desse modo, a pesquisa contribui para uma postura interpretativa mais unitarista do corpus platônico, ao sugerir que o projeto de encontrar uma definição universal, unificada e explicativa não foi completamente abandonado nos Diálogos Médios.
Título em inglês
The definition of justice in Plato's Republic
Palavras-chave em inglês
Ancient philosophy
Definition
Justice
Plato
Republic
Resumo em inglês
In this master's thesis, we propose an interpretation of Book IV of Plato's Republic, which defends the formula to ta hautou prattein, or "to do what is proper", as a plausible definition of justice. The quest for such a definition mobilizes the basis of Plato's thought, for it touches on the Socratic-type question "what is it?", inserts it in the metaphysical context of the Middle Dialogues and demands the sense of a moral virtue. The central problem discussed in this research is to understand Plato's answer - based on "things" (en autois Rep. 444A4-6) - to the question "what is justice", in contrast to the claim that there is "the Form of justice in itself ", κατ' αὐτὸ τὸ τῆς δικαιοσύνης εἶδος, (Rep. 435b2). The main objective of this investigation is to reconstruct the assumptions that give justice the definitional formula "to do what is proper" (Rep. 443c-444a to ta hautou prattein). Our reading tests the hypothesis that there is, indeed, a definition of justice in the Republic, investigating whether the expression "doing what is proper" appropriately fulfills the definitional role and explains the moral content of that virtue. We conclude that "doing what is proper" is a paradigmatic definition. Considering that this formula is the construction principle of justice perfect examples, we meet the formal criteria of generality and equality between definiens and definiendum - as demanded by the the Socratic dialogues -, while we fulfill the ontological criterion of adopting a Form as a referent - as required by the metaphysics of the Middle Dialogues. As for the explanatory function of the definition of justice, the formula precisely delimits the meaning of the virtue sought because it points to the most exemplary case of justice, in the best possible world. In this way, the research contributes to a more unitarian interpretation of the Platonic corpus by suggesting that the project of finding a universal, unified and explanatory definition was not completely abandoned in the Middle Dialogues.
 
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Data de Publicação
2019-06-07
 
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