• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Doctoral Thesis
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2008.tde-12022009-172021
Document
Author
Full name
Eduardo Fragoaz de Souza
E-mail
Institute/School/College
Knowledge Area
Date of Defense
Published
São Paulo, 2008
Supervisor
Committee
Augusto, Maria Helena Oliva (President)
Durand, José Carlos Garcia
Eugênio, Marcos Francisco Napolitano de
Menezes, Paulo Roberto Arruda de
Ridenti, Marcelo Siqueira
Title in Portuguese
A moeda da arte: a dinâmica dos campos artístico e econômico no patrocínio do CCBB
Keywords in Portuguese
Centro Cultural Banco do Brasil
Imagem das empresas
Jornalismo cultural
Marketing cultural
Patrocínio artístico empresarial
Política cultural
Abstract in Portuguese
A pesquisa teve como objetivo compreender as motivações que sustentam o patrocínio artístico do Banco do Brasil, a partir da análise dos critérios utilizados na seleção dos projetos e na estruturação da programação do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) São Paulo, nas áreas de artes cênicas e artes plásticas, nos anos de 2005 e 2006. Identificou-se que o CCBB situa-se na intersecção dos campos econômico e artístico que, não obstante obedecerem a normatividades muitas vezes antagônicas, estabelecem, na ação de patrocínio, dinâmica de interdependência, que também é permeada por conflitos. Para o mantenedor, as ações de patrocínio se justificam por quatro razões fundamentais: a busca pela melhoria de sua imagem diante de seus públicos de interesse, a necessidade de se afirmar como empresa socialmente responsável, a utilização do patrocínio como instrumento de marketing de relacionamento e a obtenção de benefícios tributários. Essas justificativas se ancoram em universo valorativo próprio do campo econômico, calcado em racionalidade que se sustenta pela busca constante de lucratividade e conquista de mercados. Por outro lado, na qualidade de instituição cultural, o CCBB seleciona os projetos a serem patrocinados e estrutura a sua programação, a partir de juízos próprios do campo artístico (inovação, relevância conceitual e temática, grau de consagração de obras e artistas, dentre outros). Se houvesse a preponderância dos julgamentos econômicos na seleção das obras, a arte patrocinada perderia a sua moeda de troca, já que seu capital simbólico decorre justamente da negação de qualquer constrição externa ao campo artístico. Analisando a programação do CCBB nas áreas pesquisadas, identificamos que o resultado das escolhas é coerente com o principal eixo curatorial da instituição que é a diversidade. Apesar do destaque dado a nomes consagrados, artistas menos conhecidos também são contemplados, ainda que em menor número e com espaços reduzidos. Nas artes cênicas, a preocupação central é com a presença de atores renomados, sendo que sua programação não se qualifica nem como teatro comercial, nem como teatro experimental. Nas artes plásticas, aparece também uma posição dúbia, já que ao tempo em que promove a arte contemporânea, correndo certa dose de riscos em suas escolhas, privilegia, por outro lado, formas de patrocínio menos arriscadas, como as mostras museológicas e coletivas (essas abrangendo outras manifestações que não apenas as contemporâneas). A exposição nos meios de comunicação de massa e a quantidade de público nos eventos patrocinados são os principais fatores considerados na qualificação do patrocínio como bem sucedido. Isso revela características eminentemente narcísicas que envolvem as ações de patrocínio, nas quais a repercussão na mídia garante a amplificação da imagem benevolente e pretensamente desinteressada da empresa, mesmo junto aos públicos não fruidores das artes patrocinadas. A preocupação com a percepção desse público foi decisiva na opção da empresa em retirar uma obra iconoclasta da exposição Erotica, no momento em que a instituição foi confrontada por segmentos da população que julgaram que seus símbolos religiosos haviam sido vilipendiados.
Title in English
The coin of art: the dynamics of artistic and economic fields of CCB's sponsorhip
Keywords in English
Centro Cultural Banco do Brasil
Corporate image
Corporate sponsorship of the arts
Cultural journalism
Cultural policy
Abstract in English
This study aims to explore the reasons behind Banco do Brasils sponsorship of the arts. To this end, an analysis of the criteria used both for selecting theater and visual arts projects and designing Banco do Brasils Cultural Center (CCBB) program of cultural activities between 2005 and 2006 was carried out. It was found out that the CCBB lies at the interface between the economic and artistic fields, which, albeit governed by conflicting normativities, become interdependent when it comes to sponsoring, but not without dispute. Justification for the banks sponsorship activities is fourfold: as an attempt to improve its image with the banks various stakeholders; the need to become publicly known as a socially responsible company; the use of sponsorship as a tool of relationship marketing; and the possibility of earning tax benefits. These reasons stem from a set of values that are typically from the economic field. The rationality behind them is an ongoing search for profit and the conquest of new markets. As a cultural institution, however, the CCBB uses artistic criteria such as innovation, conceptual and thematic relevance, and the reputation of art works and artists to select artistic projects for sponsorship and to design its own program of cultural activities. If economic criteria prevailed, the sponsored art, whose symbolic capital stems precisely from the denial of any external restraint to the artistic field, would lose its role as a medium-ofexchange. By analyzing CCBBs theater and visual arts programs, the choices that were made were found to be consistent with its main curatorial policy, namely, that of promoting diversity. Although highly renowned artists prevail, minor artists are also present but in smaller numbers, and taking less space. As for theater projects, the CCBBs main concern is to ensure that widely acclaimed actors are included in its theatrical program, which can be neither regarded as purely commercial nor experimental theater. In the visual arts, the institutions position is also ambivalent. Although it promotes contemporary art, which includes a fair amount of risk-taking, sponsorship of less risky pieces, such as museum collections (including art from other historical periods) and group shows, prevail. Media exposure and the number of viewers attending sponsored events are perceived as the main indicators of a successful event. Sponsoring therefore can be seen as highly narcissistic: media repercussion ensures that the companys supposedly unbiased benefactor image is widely spread, even among those who do not attend the sponsored events. Concern about the perception of the latter group was critical when the company chose to withdraw an iconoclastic piece from a show called Erotica. The institution had been challenged by members of the public who believed their religious symbols had been profaned.
 
WARNING - Viewing this document is conditioned on your acceptance of the following terms of use:
This document is only for private use for research and teaching activities. Reproduction for commercial use is forbidden. This rights cover the whole data about this document as well as its contents. Any uses or copies of this document in whole or in part must include the author's name.
Publishing Date
2009-03-02
 
WARNING: Learn what derived works are clicking here.
All rights of the thesis/dissertation are from the authors
CeTI-SC/STI
Digital Library of Theses and Dissertations of USP. Copyright © 2001-2024. All rights reserved.