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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.7.2013.tde-11082014-133921
Documento
Autor
Nome completo
Rafaela Gessner
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2013
Orientador
Banca examinadora
Fonseca, Rosa Maria Godoy Serpa da (Presidente)
Apostólico, Maíra Rosa
Souza, Vânia de
Título em português
Violência contra o adolescente: uma análise à luz das categorias gênero e geração
Palavras-chave em português
Adolescente
Geração
Saúde do adolescente
Violência
Violência de gênero
Resumo em português
Introdução: A violência contra o adolescente é um fenômeno atual, que desperta grande preocupação, sobretudo devido aos altos índices de morbimortalidade a que está associada. Objetivo: Analisar o fenômeno da violência contra o adolescente à luz das categorias gênero e geração. Os objetivos específicos foram: conhecer as características da violência contra o adolescente a partir das notificações no município de Curitiba, identificar, analisar o perfil e conhecer a realidade da violência contra adolescentes abrigados. Método: Estudo exploratório e descritivo de abordagem quantitativa e qualitativa. Compuseram os cenários de estudo a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para a Violência de Curitiba e quatro instituições de abrigamento do município. A fonte secundária foi constituída pela base de dados da Rede de Proteção, correspondente aos anos de 2010 a 2012. Os dados foram analisados pelo software SPSS, versão 20.0. Os dados das fontes primárias foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas com 16 adolescentes abrigados, com idade entre 12 e 17 anos. As entrevistas foram gravadas e as falas submetidas à análise de conteúdo. Resultados: Entre os anos de 2010 e 2012 foram notificados 6.677 casos de violência contra adolescentes: 2.093 em 2010; 2.322 em 2011 e 2.262 em 2012. Em 76,97% dos casos, a violência ocorreu no domicílio, incidindo discretamente mais sobre vítimas do sexo feminino (50,5%) e com idade entre 10 e 14 anos (63,95%). O principal tipo de violência foi a negligência (58,32%), seguida pela física (19,22%) e sexual (14,49%). A mãe foi a principal agressora (34,54%), contudo, o agressor altera-se a depender da natureza da violência praticada. A maioria das notificações (50,73%) foi realizada pelo sistema de saúde municipal, representado por Hospitais e Unidades Básicas de Saúde. Os dados permitiram ampliar o conhecimento da problemática no município no período analisado, embora falhas relacionadas ao processo de notificação e à qualidade dos dados gerados levaram a limitações do estudo. Os resultados qualitativos revelaram que os adolescentes estão expostos à violência cometida no ambiente doméstico e fora dele, podendo ora atuar como vítimas, ora como expectadores da violência. O medo, o temor e a impotência perante o agressor subjugam os adolescentes na relação violenta, condição essa imposta pela posição que ocupam nas relações de gênero e geração. Foi constatado também que os adolescentes naturalizam a violência sofrida, especialmente a física, dificultando, assim, a possibilidade de ruptura da situação. O abrigo emergiu como recurso institucional que pode auxiliar o processo de superação da situação de subalternidade dos adolescentes abrigados. Conclusão: Mais que constatar a magnitude do problema, o estudo pode fornecer subsídios para melhorar a assistência prestada aos sujeitos vitimizados e o enfrentamento do fenômeno, sobretudo na saúde, se privilegiadas medidas de promoção da equidade entre os gêneros e que valorizem o adolescente como cidadão e portador de direitos nas relações sociais
Título em inglês
Violence against adolescents: an analysis based on gender and generation categories
Palavras-chave em inglês
Adolescent
Adolescent health
Gender violence
Generation
Violence
Resumo em inglês
Introduction: Violence against adolescents is a current phenomenon that arouses great concern, especially due to high rates of morbidity and mortality that is associated. Objective: To analyze the phenomenon of violence based on gender and generation categories. The specific objectives were to understand the characteristics of violence against adolescents through reports recorded in the city of Curitiba, southern Brazil, as well as to identify, analyze profile and know the reality of violence against adolescents living in shelters. Methods: This is a descriptive study based on quantitative and qualitative methods. The scenario of the study was the Network for the Protection of Children and Adolescents at Risk for Violence and four shelters in the city. The secondary source consisted of data collection from the Network for the Protection of Children and Adolescents of this city regarding years 2010 to 2012. These data were analyzed using SPSS software 20.0. The primary data source was collected from semi- structured interviews of 16 sheltered adolescents, from 12 to 17 years of age. The interviews were taped and then submitted for content analysis. Results: Between the years 2010 and 2012 were reported 6.677 cases of violence against adolescents: 2.093 happened in 2010; 2.322 in 2011 and 2.262 in 2012. In 76.97% of these cases violence occurred at home, with a slight majority happening to the female gender (50.5%) from 10 to 14 years of age (63.95%). Neglect (58.32%) was the major form of maltreatment in the rank, followed by physical (19.22%) and sexual aggression (14.49%). The mother was the main aggressor (34.54%), however, the aggressor is altered according to the nature of the violence practiced. Most reports (50.73%) were made by the municipal health system such as hospitals and primary healthcare centers. The data allowed the expansion of knowledge on this issue in Curitiba over the analyzed period, although failures in the reporting system and quality of generated data led to limitations in this study. The qualitative outcome showed that adolescents are exposed to violence in their home and outside the home, and can be victims or viewers of violence. Fear and a sense of impotence in face of the aggressor dominate the adolescents in the violent relationship, caused by the position they hold in their gender and generation relationships. Moreover, adolescents naturalize the violence suffered, mainly physical violence, making it more difficult to stop the situation. The shelter came as an institutional resource which can aid in the process to overcome the subalternity situation of sheltered adolescents. Conclusion: More than indicate the magnitude of the issue, this study could give information to improve the assistance given to victimized people and address how to face this phenomenon, especially in health, if measures to promote gender equality and to value teenagers as citizens and as having rights in social relationships are privileged
 
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Data de Publicação
2014-08-18
 
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