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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.7.2013.tde-06082014-163001
Documento
Autor
Nome completo
Reginaldo Adalberto de Luz
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2013
Orientador
Banca examinadora
Barbosa, Maria Clara Padoveze Fonseca (Presidente)
Ciosak, Suely Itsuko
Kawagoe, Julia Yaeko
Título em português
Vigilância epidemiológica de endoftalmite e síndrome tóxica do segmento anterior após cirurgias de catarata: identificação e seleção de marcadores
Palavras-chave em português
Vigilância Epidemiológica; Infecção Hospitalar; Endoftalmite; Síndrome tóxica do Segmento Anterior
Resumo em português
Introdução: Entre os possíveis Eventos Adversos (EA) mais importantes após cirurgias de catarata estão a endoftalmite, termo que define a infecção intraocular e a Síndrome Tóxica do Segmento Anterior (TASS), que consiste na reação inflamatória aguda pós-cirúrgica. Contudo, um sistema de vigilância epidemiológica (VE) da ocorrência destes EA não é uma realidade no Brasil, o que dificulta o monitoramento da incidência, detecção precoce de surtos e as medidas de prevenção. Devido as especificidades no campo da oftalmologia, nem sempre o enfermeiro está suficientemente instrumentalizado para contribuir na detecção e monitoramento de casos. A identificação de marcadores destes EA factíveis de serem acompanhados por este profissional irá favorecer o desenvolvimento de um sistema de VE. Objetivo: Identificar os marcadores mais adequados para o diagnóstico epidemiológico de EA após cirurgias de catarata visando à instituição de um sistema de VE específico. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal de série de casos de pacientes submetidos a cirurgias de catarata, realizado em duas etapas. Etapa I: abordagem retrospectiva por meio de revisão de prontuários dos pacientes com diagnóstico de EA (21 casos) no período de abril/2010 a fevereiro/2013. Etapa II: abordagem prospectiva por meio de revisão de prontuários dos pacientes submetidos à cirurgia de catarata sem EA (309 controles) nos meses de maio e junho/ 2013. A amostra baseou-se em um teste de proporções entre duas amostras assumindo que a amostra de controles seria 15 vezes maior que a de casos para detectar uma diferença de pelo menos 35 pontos percentuais na incidência da apresentação de características clínicas entre os dois grupos com erro tipo I de 5% e poder do teste de 90%. As variáveis pesquisadas foram os sinais e sintomas característicos do pós-operatório de cirurgias de catarata bem como informações demográficas e clínicas destes pacientes. Foi realizada estatística descritiva por meio de frequências relativas e absolutas. Resultados: Pacientes com EA apresentaram o diagnóstico de endoftalmite e TASS, respectivamente, em 19 (90,5%) e dois casos (9,5%). Dentre os casos, os sinais mais observados foram: córnea nebulosa, reação de câmara anterior (RCA), edema de córnea (>70%) e hipópio, hiperemia conjuntival, turvação vítrea e dobras na membrana Descemet (>40%). Dor ocular foi o sintoma relatado por 14 (66,7%) dos pacientes. Dentre os controles, no primeiro dia após a cirurgia os sinais mais apresentados (>50%) foram: RCA, edema de córnea, hiperemia conjuntival e dobras na Descemet. Córnea nebulosa e edema palpebral em mais que 30% dos pacientes. Os sinais e sintomas que apresentaram diferença maior que 35% entre os casos e controles foram: presença de hipópio, vítreo turvo, córnea nebulosa. RCA, hiperemia conjuntival, edema de córnea e dor ocular. A incidência de aplicação de antibiótico intra-vítreo e número de retornos foram maiores entre os casos do que nos controles. Uma ferramenta para auxiliar no sistema de VE foi sugerida a partir dos resultados obtidos no presente estudo. Conclusões: Os marcadores clínicos e epidemiológicos considerados mais adequados para compor uma ferramenta para VE foram: dor, edema de córnea, hiperemia conjuntival, hipópio, RCA, vítreo turvo, aplicação de antibiótico intra-vítreo e número de retornos. A ferramenta proposta por este estudo tem potencialidade para subsidiar a atuação do enfermeiro no sistema de VE de EA para cirurgias de catarata.
Título em inglês
Epidemiological surveillance of endophthalmitis and Toxic Anterior Segment Syndrome after cataract surgery: identification and selection of markers
Palavras-chave em inglês
Epidemiological Surveillance; Nosocomial infection; Endophthalmitis; Toxic Anterior Segment Syndrome
Resumo em inglês
Introduction: Amongst the most important possible Adverse Events (AE) after cataract surgeries, are the endophthalmitis, a term which defines the intraocular infection and the Toxic Anterior Segment Syndrome (TASS), which is the acute inflammatory post-surgical reaction. However, an epidemiological surveillance (ES) system of these AE isnt a reality in Brazil, which makes difficult the incidence monitoring and early detection of outbreaks and preventive measures. Due to specifics in ophthalmology, nurses are not always enable to detect and monitoring the cases. The identification of markers of these AE achievable to be monitored by nurses will facilitate the development of an epidemiological ES system. Objective: Identifying most suitable markers for epidemiological diagnosis of AE after cataract surgeries aiming at the establishment of a specific ES system. Methods: This is a longitudinal case series study of patients who underwent cataract surgery performed in two phases. Phase I: a retrospective approach through reviews of medical records of patients that were diagnosed with AE (21 cases) from April/2010 to February/2013. Phase II: prospective approach through reviews medical records of patients without AE (309 controls) in the months of May and June of 2013. The sample size was based on a test of proportion between 2 samples assuming that control sample would be 15 times greater than of the cases to detect a difference of at least 35 percentage points in the incidence of clinical characteristics between the two groups, with type I error of 5% and power of testing of 90%. The variables studied were signs and symptoms of the post-operative presentation of cataract surgeries as well as demographic information and clinics of these patients. A descriptive statistics was carried out by using relative and absolute frequencies. Results: Patients with EA were diagnosed with endophthalmitis and TASS, respectively, in 19 (90,5%) and two cases (9,5%). Among cases, the signs most frequently observed were: corneal nebulosity, anterior chamber reaction (ACR), corneal edema (>70%), and hypopyon, conjunctival hyperemia, vitreous haze e Descemet's membrane folds (DMF) (>40%). Ocular pain was reported by 14 (66,7%) of patients. Amongst controls, on the first day after surgery the most frequent signals (>50%) were: ACR, corneal edema, conjunctival hyperemia and DMF. Corneal nebulosity and eyelid edema in more than (30,0%) patients. The signs that showed a difference greater than 35% between the cases and controls were: hypopyon, vitreous haze, corneal nebulosity, ACR, conjunctival hyperemia, corneal edema, and eye pain. The incidence of intravitreal antibiotic injection and the number of medical consultation returns were bigger amongst the cases than in the controls. A tool to assist in the ES system was suggested from the results obtained in the present study. Conclusions: The clinical and epidemiological markers considered the most adequate to form a tool for ES is: ocular pain, corneal edema, conjunctival hyperemia, hypopyon, ACR, vitreous haze, intravitreal antibiotic injection and the number of returns. The tool suggested by this study has the potential to support the nurses roles related to ES system for monitoring EA in cataract surgeries.
 
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Data de Publicação
2014-08-19
 
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  • PADOVEZE, MC, et al. Risk factors for postoperative endophthalmitis caused by Pseudomonas aeruginosa: Possible role of environment [doi:10.1016/j.ajic.2013.01.042]. American Journal of Infection Control [online], 2013, p. e1-e3.
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