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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.7.2011.tde-18082011-090403
Documento
Autor
Nome completo
Léia Mello Nunes da Cruz
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2011
Orientador
Banca examinadora
Peniche, Aparecida de Cassia Giani (Presidente)
Costa, Ana Lucia Siqueira
Coutinho, Raquel Machado Cavalca
Título em português
O estado emocional dos pacientes com sobrepeso e obesidade em grupos de reeducação alimentar
Palavras-chave em português
Obesidade. Ansiedade. Depressão. Educação em Saúde.
Resumo em português
O mundo vive uma epidemia de obesidade, isto significa que o número de pessoas que tem o peso excessivo aumentou e atingiu proporções preocupantes e de risco à saúde. Alterações emocionais podem estar associadas à obesidade. É importante que os tratamentos para obesidade não estejam voltados apenas para melhora da qualidade de vida relacionada à saúde física, mas também à saúde mental. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo geral, verificar o estado emocional (ansiedade e depressão) dos pacientes com sobrepeso e obesidade que participaram de grupos de reeducação alimentar nas Unidades de Saúde da Família (USF) em Pindamonhangaba e como objetivos específicos, caracterizar a amostra estudada (aspectos sócio demográficos e clínicos) e verificar as relações entre o estado emocional (ansiedade de depressão) da amostra estudada e as variáveis pesquisadas. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento para caracterização sócio demográfica/clínica da amostra e o questionário Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) desenvolvido para rastreamento da ansiedade e depressão (Transtorno Mental Comum - TMC). Foram sujeitos deste estudo 56 pacientes. Quanto à caracterização sócio demográfica, houve predomínio do sexo feminino (98,2%), com média de faixa etária de 51,08 anos, com companheiro (80%) e com 2º grau completo (44,6%). Com relação à ocupação, a maioria relatou ser do lar. A média da renda familiar foi de R$ 780,88. Referente ao tempo de participação nos grupos de reeducação alimentar, a maioria apresentou frequência de 1 mês a 11 meses (33,9%). Quanto à caracterização clínica, os sujeitos apresentaram médias de: peso (82,77 kg), altura (1,57m); Índice de Massa Corpórea (IMC = 33,33 Kg/m2) e Circunferência Abdominal (CA) 101,79 cm. Com relação às comorbidades, 53,6% relatou Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), 17,9% Diabetes Mellitus (DM), 7,1% problemas de tireoide e 14,3% outras doenças. No que se refere ao número de refeições diárias, 37,5% relatou que realiza quatro refeições/dia. Vinte e quatro (44,4%) pacientes apresentaram o hábito de beliscar e 18 (33,3%) apresentaram compulsão alimentar. Quanto ao consumo de alimentos, 94,6% dos pacientes relatou o consumo de verduras e legumes, 92,9% frutas, 51,8% doces e 51,8% refrigerantes. Quanto à atividade física, 69,6% praticavam alguma atividade, com 25% realizando-a duas vezes na semana e 42,1% relataram caminhada. Trinta e cinco (62,5%) pacientes não apresentaram TMC e 21 (37,5%) apresentaram TMC. Comparando os pacientes com e sem TMC e as variáveis, não houve diferença significativa estatisticamente nas variáveis: idade, sexo, estado civil, tempo de participação no grupo de reeducação alimentar, peso, altura, IMC, CA, classificação do IMC, HAS, DM, ato de beliscar e consumo de verduras, legumes, frutas, doces e refrigerantes. Houve diferença estatisticamente significativa nas variáveis: renda familiar (p=0,027); escolaridade (p=0,044); atividade física (p= 0,030); número de refeições realizadas diariamente p (=0,027) e compulsão alimentar (p=0,027) e a ausência de transtorno mental comum. Conclui-se que, respeitando as individualidades de cada paciente, o grupo de reeducação alimentar é um recurso importante para a melhora da qualidade de vida dos pacientes com sobrepeso e obesidade, proporcionando a possibilidade de diminuição dos TMC e práticas de promoção e prevenção à saúde.
Título em inglês
The emotional state of patients with overweightness and obesity in nutritional education groups
Palavras-chave em inglês
Obesity. Anxiety. Depression. Health Education.
Resumo em inglês
The world is experiencing an obesity epidemic, this means that the number of people who have excessive weight increased and reached worrying proportions and health risk. Emotional changes may be associated with obesity. It is important that treatments for obesity be not only aimed to improve quality of life related to physical health but also mental health. Thus, this research aimed to check the emotional state (anxiety and depression) of patients with overweightness and obesity in nutritional education groups at the Family Health Units (USF) in Pindamonhangaba and, as specific objectives, to characterize the studied sample (socio-demographic and clinical) and to examine relationships between emotional state (depression anxiety) of the studied sample and the researched variables. To collect data, was used a tool for socio-demographic / clinical characterization of the sample and the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) developed for the tracking of anxiety and depression (mental health problems - TMC). Fifty-six patients participated in this study. As regards the socio-demographic, there was a female predominance (98.2%), with an average age of 51.08 years, with a partner (80%) and high-school degree (44.6%). Regarding occupation, the majority reported being housewives. The average family income was R$ 780,88. Regarding length of participation in the nutritional education group, most of them presented frequency from 1 month to 11 months (33.9%). As for the clinical characterization, the subjects showed averages of: weight (82.77 kg), height (1.57 m), Body Mass Index (BMI = 33.33 kg/m2) and waist circumference (WC) 101.79 cm. With regard to comorbidities, 53.6% reported high blood pressure (hypertension), 17.9% diabetes mellitus (DM), 7.1% thyroid problems and 14.3% other diseases. With regard to the number of meals per day, 37.5% reported having four meals per day. Twenty-four (44.4%) patients had the habit of nibbling and 18 (33.3%) had binge eating disorder. As for food consumption, 94.6% of the patients reported consumption of vegetables, 92.9% fruits, 51.8% sweets and 51.8% soft drinks. As for physical activity, 69.6% practiced some activity, with 25% doing it twice a week and 42.1% reported to walk. Thirty-five (62.5%) patients did not have TMC and 21 (37.5%) had TMC. Comparing patients with and without TMC and the variables, there was no statistically significant difference in the variables: age, sex, marital status, length of participation in group nutritional education, weight, height, BMI, WC, BMI classification, hypertension, DM, act of nibbling and consumption of vegetables, fruit, sweets and soft drinks. There was a statistically significant difference in the variables: family income (p = 0.027), education (p = 0.044), physical activity (p = 0.030), number of meals per day (p = 0.027) and binge eating (p = 0.027) and absence of common mental disorder. We conclude that, while respecting the individuality of each patient, the nutritional education group is an important resource for improving the quality of life of overweight and obese patients, providing the possibility of reducing the TMC and practicing health promotion and prevention.
 
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Data de Publicação
2011-08-18
 
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