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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.7.2011.tde-15022012-130850
Documento
Autor
Nome completo
Gabriela Fulan e Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2011
Orientador
Banca examinadora
Vattimo, Maria de Fatima Fernandes (Presidente)
Macedo, Etienne Maria Vasconcellos de
Magro, Marcia Cristina da Silva
Título em português
A evolução da lesão renal aguda em pacientes de terapia intensiva e o Neutrophil Gelatinese Associated Lipocalin (NGAL)
Palavras-chave em português
Biomarcador
Lesão renal aguda
NGAL
Pacientes críticos
Unidade de Terapia Intensiva
Resumo em português
Introdução: A lesão renal aguda (LRA) ocorre em unidades de terapia intensiva (UTI), com incidência de 30%, enquanto que a incidência hospitalar é 3-5%. A mortalidade nestes pacientes, inalterada nas últimas décadas, varia entre 50 e 70%. O padrão clínico para diagnóstico da LRA é a dosagem da creatinina sérica, que é um método pouco sensível, tardio e incapaz de discriminar a gravidade da lesão. Esse fato compromete o uso de terapias efetivas em tempo hábil e não permite vislumbrar a evolução pós LRA. O reconhecimento da lesão renal precoce contribui para a prevenção de danos renais maiores. O NGAL, proteína presente no sangue e na urina proveniente da lesão de células tubulares renais, é capaz de detectar a LRA antes do aumento da creatinina, estabelece medidas de prevenção e tratamento logo após o insulto, indica o grau de severidade da lesão e sugere o início da terapia de substituição renal (TSR). Objetivo: Esse estudo visa caracterizar a evolução da função renal de pacientes com LRA baseados na classificação AKIN (Acute Kidney Injury Network) e no NGAL. Material e método: Estudo de coorte prospectivo consistindo de 83 pacientes internados em UTI, avaliados em relação ao fluxo urinário, creatinina plasmática e NGAL. Resultados: Um total de 65 pacientes desenvolveram LRA, 28 a adquiriram durante a internação na UTI e 37 já apresentavam LRA na admissão. Dos pacientes com LRA, trinta e três (50,8%) apresentaram AKIN estágio 1, treze (20,0%) apresentaram AKIN estágio 2 e dezenove (29,2%) AKIN estágio 3. Os pacientes classificados em AKIN estágio 3 apresentaram valor significativamente maior de NGAL do que o grupo com AKIN estágio 1. Níveis de NGAL significativamente menores (p< 0,05) foram encontrados em pacientes que não desenvolveram LRA. Dentre os fatores associados ao óbito, destacamos a presença de doença de Chagas, LRA e Sepse; a baixa fração de ejeção (FE); o uso de drogas vasoativas (DVA), ventilação mecânica (VM) e balão intra-aórtico (BIA); maior pontuação no escore SOFA; necessidade de hemodiálise; redução da diurese e elevações da creatinina e NGAL. Observamos que somente as variáveis: presença de BIA (p=0,013), balanço hídrico positivo positivo (p< 0,001) e necessidade de hemodiálise (p< 0,001) foram preditores de óbito. Somente a presença de sepse, distúrbios do sódio e fluxo urinário foram preditores de diálise Conclusão: Níveis de NGAL colhidos nas primeiras 24 horas de admissão na UTI contribuíram para predizer o desenvolvimento da LRA além de corresponder ao aumento da severidade da LRA.
Título em inglês
The evolution of the acute kidney injury in critical care patients and the Neutrophil Gelatinase Associated Lipocalin (NGAL)
Palavras-chave em inglês
Acute kidney injury
Biomarker
Critical ill patients
Intensive care unit
NGAL
Resumo em inglês
Introduction: The incidence of AKI varies from 3-5% in hospitalized patients to 30% in patients in intensive care units (ICU). Over the last decades, mortality rates have remained unchanged for adult patients, at 50-70%. The clinical standard for AKI diagnosis is the serum creatinine levels, which have low sensitivity, are incapable of differentiating the lesions severity, and lead to the late diagnosis in the injury process. These facts compromise the timely use of effective therapies and the assessing of the lesions evolution. NGAL, a protein present in the blood, in the urine and provenient from kidney tubule cells damage, is capable of detecting AKI before serum cretinine levels rise, allowing treatmen to be undertaken right after the injury; it also reflects injury severity and may forecast the need of renal replacement therapy. Objective: this study aims to assess the evolution of kidney function of AKI patients, based on the AKIN (Acute Kidney Injury Network) classification and on NGAL levels. Material and methods: Coorte prospective study consisting of 83 intensive care patients, who had their serum creatinine, NGAL and urine output evaluated. Results: a total of 65 patients developed AKI, 28 developed it during their hospital stay, and 37 already demonstrated it at ICU admission. Of the AKI patients, 33 (50,8%) were classified as AKIN stage 1, 13 (20,0%) as AKIN stage 2 and 19 (29,2%), as AKIN stage 3. The AKIN stage 3 patients showed to have significantly higher NGAL levels than AKIN stage 1 patients. Significantly lower NGAL levels (p<0,05) were found in patients that have not developed AKI. Among the factors associated to mortality, we highlight Chagas disease, AKI and sepsis, low ejection fraction, the use of vasoative drugs, mechanical ventilation, intra-aortic balloon pump use, higher SOFA score, need of renal replacement therapy, reduction in urine output, higher NGAL and serum creatinine levels. Only positive hydric balance (p>0,001), the use of intra-aortic balloon pump, and the need of renal replacement therapy were able to predict death. Also, only the urine output, the presence of sepsis or sodium disturbances were able to predict the need of renal replacement therapy. Conclusion: NGAL levels obtained in the fist 24 hours after admission to the intensive care unit contributed to the prediction of AKI development, and they were indicative of the injurys severity.
 
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Gabriela_Fulan_Silva.pdf (889.26 Kbytes)
Data de Publicação
2012-02-15
 
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