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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.60.2010.tde-03052010-182901
Documento
Autor
Nome completo
Flávio Roberto Pinsetta
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2010
Orientador
Banca examinadora
Carvalho, Ivone (Presidente)
Silva, Gil Valdo Jose da
Emery, Flavio da Silva
Título em português
Síntese e relação estrutura-toxicidade de derivados aminoglicosídeos como potenciais protótipos na busca de um fármaco seguro para o tratamento da Doença de Ménière
Palavras-chave em português
aminoglicosídeos
atividade coclear
atividade vestibular
doença de Méniere.
pseudo-dissacarídeos
Resumo em português
Os aminoglicosídeos são antibióticos utilizados para o tratamento de muitas infecções bacterianas graves. A maioria é produzida por microorganismos (gêneros Streptomyces e Actinomyces), mas a semi-síntese resultam na descoberta de notáveis aminoglicosídeos. Apesar de seu mecanismo de ação seletivo, os aminoglicosídeos são extremamente tóxicos. A nefrotoxicidade e ototoxicidade são mais freqüentemente observadas. Sabe-se que a Doença de Ménière pode ser tratada através da destruição seletiva das células vestibulares, preservando-se as células cocleares (tecidos da orelha interna). Antibióticos aminoglicosídeos são usados para esta finalidade, mas podem paralelamente causar danos cocleares (surdez). O estudo de relação estrutura-toxicidade dos resíduos de fragmentação de antibióticos aminoglicosídeos pode originar produtos simplificados, com atividade vestibular seletiva, dissociada da atividade coclear, mais seguros para o tratamento da Doença de Ménière. Em trabalhos anteriores, os ensaios envolvendo 2-desoxi-estreptamina e estreptidina demonstraram que não são tóxicos ao tecido coclear, quando comparados com os compostos originais. Neamina, outro fragmento de neomicina, se mostrou mais tóxica ao vestíbulo que a própria neomicina, mas aprensentou também grande toxicidade coclear. A substituição da unidade diamino-glicosídica de neamina, contendo o grupo 2-desoxi-estreptamina, por outras unidades glicosídicas (glicose, galactose, glicosamina) representa uma tentativa de eliminar a atividade cocleotóxica e manter a atividade vestibulotóxica original (100%). A mesma idéia pode ser também aplicada ao resíduo de estreptidina. Desta forma, foram sintetizados, dois pseudos-dissacarídeos, 2-desoxi-estreptamina ligado a galactose (48) e 2-desoxi-estreptamina ligado a glicose (49), ambas as ligações em posição referente ao carbono glicosídico anomérico. Apenas o pseudo-dissacarídeo 2-desoxi-estreptamina ligado a galactose (48) foi obtido com massa suficiente para analise ototóxica, o qual apresentou atividade vestibular seletiva como desejado, no tratamento da doença de Ménière. Ensaios de atividade antimicrobiana foram realizados empregando ambos pseudos-dissacarídeos sintetizados, 2-desoxi-estreptamina ligada a galactose (48) e 2-desoxi-estreptamina ligada a glicose (49), porém não apresentaram uma concentração inibitória mínima (MIC) significativa para as cepas testadas.
Título em inglês
Synthesis and structure-toxicity relationship of aminoglycosides derivatives as a lead in the search for a selective drug for the treatment of Méniere disease.
Palavras-chave em inglês
aminoglycosides
cochlear activity
Meniere\'s disease
pseudo-disaccharides
vestibular activity
Resumo em inglês
Aminoglycosides are antibiotics used for the treatment of many serious bacterial infections. Most are produced by microorganisms (genera Streptomyces and Actinomyces), but products obtained by semi-synthesis resulted in the discovery of remarkable aminoglycosides. Despite their selective mechanism of action, the aminoglycosides are highly toxic. The nephrotoxicity and ototoxicity are more frequently observed. It is known that Ménière's disease can be treated by selective destruction of the vestibular cells, preserving the cells cochlear (inner ear tissues). Aminoglycoside antibiotics are used for this purpose but may cause cochlear damage (deafness). The study of structure-toxicity of residues fragmentation of aminoglycoside antibiotics may lead to simplified products, with selective vestibular activity, dissociated from the cochlear activity, safer for the treatment of Ménière's disease. In previous work, the experiments involving 2-deoxy-streptamine and streptidine demonstrated that they are not toxic to the cochlear tissue, when compared with the original compound. Neamina, another fragment of neomycin, was more toxic to the vestibular tissue than neomycin, but also presented great cochlear toxicity. The replacement of the diamino-glycoside unit of neamina containing the 2-deoxy-streptamine by other glycosidic units (glucose, galactose, glucosamine) is an attempt to eliminate the cochlear toxicity and maintain the original vestibular toxicity (100%). The same idea can also be applied to the streptidine residue. Thus, two pseudo-disaccharides, 2-deoxy-streptamine linked to galactose (48) and 2-deoxy-streptamine linked to glucose (49), both linked to the position on the glycoside anomeric carbon. Only the pseudo-disaccharide 2-deoxy-streptamine linked to galactose (48) was obtained in sufficient quantity to perform the ototoxic assay, which presented selective vestibular activity as desired in the treatment of Ménière's disease. Antimicrobial activity assays were performed with both pseudo-disaccharides synthesized 2-deoxy-streptamine linked to galactose (48) and 2-deoxy- streptamine linked to glucose (49), but did not show a minimum inhibitory concentration (MIC) significant against the strains tested.
 
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Mestrado.pdf (1.15 Mbytes)
Data de Publicação
2010-09-24
 
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