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Disertación de Maestría
DOI
https://doi.org/10.11606/D.60.2015.tde-01072015-094425
Documento
Autor
Nombre completo
Fabiana Angelo Marques
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
Ribeirão Preto, 2015
Director
Tribunal
Pereira, Leonardo Régis Leira (Presidente)
Peccinini, Rosangela Gonçalves
Velasco, Tonicarlo Rodrigues
Título en portugués
Monitorização terapêutica do topiramato em pacientes com epilepsia refratária
Palabras clave en portugués
Epilepsia refratária
Monitorização terapêutica
Topiramato
Resumen en portugués
A estratégia mais amplamente utilizada no tratamento da epilepsia é a farmacoterapia. Entretanto cerca de 30% dos pacientes mesmo utilizando o fármaco adequado para o seu diagnóstico não respondem ao tratamento proposto, sendo então diagnosticados com epilepsia refratária. Entre as drogas antiepilépticas (DAE) utilizadas no tratamento da epilepsia refratária encontra-se o topiramato (TPM). O objetivo do presente estudo foi avaliar a concentração plasmática (Cp) do TPM verificando a influência da dose prescrita (mg/Kg/dia), sexo, idade e o uso de outras DAE sobre a mesma, correlacionando-a com a frequência de crises epilépticas, reações adversas, qualidade de vida e adesão a farmacoterapia. Este estudo observacional transversal foi realizado com 37 pacientes com epilepsia refratária em uso de TPM atendidos no Ambulatório de Epilepsia de Difícil Controle do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. As variáveis de interesse foram qualidade de vida (Quality of Life in Epilepsy - QOLIE-31), reações adversas ao medicamento (RAM) (Liverpool Adverse Event Profile - LAEP), adesão a farmacoterapia (Modified Morisky Scale - MMS), tipo de crise epiléptica, tipo de epilepsia, frequência das crises, características farmacoterapêuticas e sociodemográficas, obtidas por meio de instrumentos na entrevista com o paciente ou em prontuário. Além disso, amostras de sangue de todos os participantes foram coletadas para dosagem da Cp de TPM, lamotrigina e DAEs de primeira geração em uso. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto-USP (nº 030/2014). A idade média dos pacientes foi 40 anos (DP 10,7) e apresentavam prevalentemente epilepsia focal sintomática (73,0%) e crises parciais complexas (67,6%). Em relação ao perfil farmacoterapêutico, 97,3% dos pacientes estavam em politerapia, sendo o esquema farmacoterapêutico mais prevalente a associação entre TPM, carbamazepina e clobazam (29,8%). A Cp de 83,8% dos pacientes em uso de TPM encontraram-se abaixo do intervalo de referência recomendado (5,0 -20,0 mg/L), sendo a Cp média de 3,21 mg/L (DP 2,76). A dose prescrita (mg/Kg/dia) e o uso concomitante de indutores do metabolismo do TPM explicaram 69,0% da variabilidade da Cp do TPM: estimou-se que o aumento na dose de 1,0 mg/Kg/dia tenha promovido o aumento de 0,68 mg/L na Cp do TPM, enquanto o uso de indutores esteve relacionado a uma redução de 2,97 mg/L (p?0,001). Os pacientes com Cp < 5,0 mg/L apresentaram o número médio de crises epilépticas maior do que aqueles com Cp no intervalo de referência (p<0,001). A pontuação média do LAEP foi de 40,5 (DP 10,1) e a sonolência, problemas de memória e o nervosismo e/ou agressividade foram as reações adversas mais prevalentes. Com relação à qualidade de vida o escore médio obtido no QOLIE-31 foi de 47,7 (DP 15,2), sendo que a preocupação com as crises e a função social foram os domínios que apresentaram maior comprometimento na qualidade de vida dos pacientes. Ademais, foram encontradas evidências de uma relação inversa entre RAM e a qualidade de vida, sendo que o aumento de um ponto no escore do LAEP reduz o escore do QOLIE-31 em 0,91 pontos. Finalmente, segundo resultados do MMS, 62,2% dos pacientes eram aderentes ao tratamento medicamentoso. Em conclusão a dose prescrita e o uso de DAE indutoras do metabolismo do TPM influenciaram a Cp deste fármaco, a qual afetou o controle das crises epilépticas. Diante disto sugere-se a monitorização terapêutica como uma ferramenta para a otimização da farmacoterapia e da resposta clínica.
Título en inglés
Therapeutic Drug Monitoring of topiramate in patients with refractory epilepsy
Palabras clave en inglés
Refractory epilepsy
Therapeutic Drug Monitoring
Topiramate
Resumen en inglés
The most widely used strategy in epilepsy treatment is pharmacotherapy. However, near 30% of all patients, even though receiving the appropriate drug, do not respond to recommended treatment. Among the antiepileptic drugs (AED) used for the treatment of refractory epilepsy there is topiramate (TPM). The aim of this study was to evaluate TPM's plasma concentration (Cp) and to verify the influence of some variables [prescribed dose (mg/Kg/day), sex, age and other AED in use] on it, as well as correlate TPM's Cp with the frequency of epileptic crises, adverse events, quality of life and adherence to pharmacotherapy. This cross-sectional study enrolled 37 patients diagnosed with refractory epilepsy in use of TPM attended at the Epilepsy of Difficult Control's ambulatory of the Ribeirão Preto Medical School University Hospital. The investigated variables were quality of life (Quality of Life in Epilepsy - QOLIE-31), adverse drug reactions (ADR) (Liverpool Adverse Event Profile - LAEP), adherence to pharmacotherapy (Modified Morisky Scale - MMS), type of epileptic crisis, type of epilepsy, frequency of crises, pharmacotherapeutic and sociodemographic characteristics, all of them obtained through medical records and/or face to face interview. Moreover, blood samples of all patients were collected in order to measure Cp of TPM, lamotrigine and first generation AEDs in use. The study was approved by the Research Ethics Committee of the School of Pharmaceutical Sciences of Ribeirão Preto-USP (nº 030/2014). The patients' mean age was 40 years (SD 10.7) and they showed predominantly symptomatic focal epilepsy (73.0%) and partial complex seizures (67.6%). Considering the pharmacotherapeutic profile, 97.3% of them were under polytherapy, in which the most prevalent regimen consisted in the combination of TPM, carbamazepine and clobazam (29.8%). From all patients in use of TPM, the mean Cp for this drug was 3.21 mg/L (SD 2.76) and 83.8% presented values below the recommended reference range (5.0 mg/L). The prescribed dose (mg/Kg/day) and concomitant use of TPM's metabolism inducers explained 69.0% of TPM's Cp variability: it was estimated that an increment of 1.0 mg/Kg/day in the dosage of TPM has lead to an increase of 0.68 mg/L in its Cp, while the use of inducers was related to a decrease of 2.97 mg/L (p?0.001). Patients with Cp < 5.0 mg/L showed a larger mean number of crises than those whose Cp was within the reference range (p<0.001). The LAEP's mean score was 40.5 (SD 10.1) and somnolence, memory problems and nervousness and/or agitation were the most common adverse events. Regarding quality of life, QOLIE-31's mean score was 47.7 (SD 15.2), wherein concern about the crisis and social role were the areas related to greater impairment in patients' quality of life. Furthermore, we found evidences of an inverse relationship between ADR and quality of life in which the one point increase in LAEP score reduced QOLIE-31 score in 0.91 point. Finally, according to MMS results, 62.2% of patients were adherent to their treatment. In conclusion prescribed dose and concomitant use of AEDs that induced TPM's metabolism influenced on this drug's Cp, which seemed to affect epileptic seizures control. Thus, we suggest the use of therapeutic drug monitoring of TPM as a tool for pharmacotherapy optimization so as to improve the clinical response in these patients.
 
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Fecha de Publicación
2015-07-03
 
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