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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.6.2018.tde-29012018-152159
Documento
Autor
Nome completo
Elizabeth Fujimori
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 1994
Orientador
Banca examinadora
Szarfarc, Sophia Cornbluth (Presidente)
Angelis, Rebeca Carlota de
Shima, Hisako
Siqueira, Arnaldo Augusto Franco de
Tanaka, Ana Cristina D'Andretta
Título em português
Gravidez na adolescência: estado nutricional referente ao ferro
Palavras-chave em português
Anemia
Deficiência de Ferro
Estado Nutricional
Gravidez na Adolescência
Resumo em português
Do ponto de vista nutricional, quando a maternidade ocorre na adolescência, soma-se à já elevada demanda de ferro decorrente do crescimento de um organismo jovem, aquela relacionada ao processo gestacional, fatores que combinados aumentam de forma substancial o risco da instalação de um quadro de deficiência de ferro e anemia. Considerando os escassos trabalhos realizados nessa área e as conseqüências danosas do desenvolvimento de um quadro de anemia durante a gestação, planejou-se este estudo com o objetivo de caracterizar o estado nutricional referente ao ferro, no decorrer do processo gestacional de adolescentes, analisando a interferência da idade (<16 e >16anos) no estado nutricional relativo ao ferro. Estudou-se uma amostra de 155 adolescentes que se encontravam em diferentes semanas gestacionais, atendidas no serviço de assistência pré-natal do Amparo Maternal Sociedade Civil Beneficiente. A população foi caracterizada em relação à situação sócio-econômica, à vida sexual e reprodutiva e ao estado nutricional. Determinou-se a concentração de ferritina sérica (FS), saturação de transferrina (ST), zinco protoporfirina (ZPP) e hemoglobina (Hb) para avaliar a ocorrência de ferro-depleção, ferro-deficiência e anemia. Verificou-se que as gestantes pertenciam, em sua maioria, a famílias de baixa renda, eram solteiras, não tinham o primeiro grau completo e já não freqüentavam mais a escola. Tinham iniciado a vida sexual, em média aos 15 anos, a maioria era primigesta, não utilizava método anticoncepcional e havia procurado assistência pré-natal no segundo ou terceiro trimestre. Apenas um terço das adolescentes com mais de 20 semanas de gestação referiram ingestão de sulfato ferroso. O peso pré-gestacional referido revelou que cerca de 15 por cento delas havia iniciado a gravidez desnutridas e a mesma proporção foi verificada no momento da entrevista. O consumo médio de ferro foi de 18,4mg (61 por cento de adequação), sendo que mais da metade das adolescentes sequer havia consumido 60 por cento da recomendação, mas apresentava consumo sistemático de feijão e carne. Verificou-se diminuição importante nas reservas de ferro, a partir da 21 a semana de gestação, identificada pela concentração de FS, semana a partir da qual cerca de 60 por cento das gestantes apresentaram-se ferro-depletadas (FS < l2,0ug/L). Cerca de 50 por cento das adolescentes estudadas eram ferro-deficientes, de acordo com os dois indicadores determinados (ST e ZPP), situação que se mostrou mais severa no final do processo gravídico, quando mais de dois terços das gestantes encontravam-se nessa condição. A anemia, diagnosticada pela concentração de hemoglobina (Hb < 11,0g/dl) foi detectada em 14,2 por cento da população estudada, variando de zero nas primeiras 12 semanas de gestação, a 22,2 por cento no período de 33 a 36 semanas. Mesmo não se verificando diferença estatisticamente significante entre os dois grupos etários estudados, os dados evidenciam que as adolescentes com idade <16 anos apresentaram um padrão distinto de demanda de ferro durante o processo gestacional, mostrando uma necessidade maior do primeiro para o segundo trimestre, o que tendeu a ocorrer do segundo para o terceiro trimestre no grupo de mais idade. Esses dados sugerem que nas mais jovens, a demanda gestacional é somada àquela própria do organismo em crescimento. Os resultados obtidos ressaltam a importância de uma assistência pré-natal de boa qualidade, que além da suplementação de ferro deve envolver um programa de educação para a saúde que conscientize a população sobre a necessidade do uso do suplemento e saliente os riscos decorrentes da deficiência de ferro. Mais do que isso, enfatiza a importância da assistência integral à saúde do adolescente, uma vez que o estado nutricional pré-gestacional mostrou ser fundamental na ocorrência da deficiência de ferro e da anemia.
Título em inglês
Pregnancy in adolescence: nutritional status for iron
Palavras-chave em inglês
Anemia
Iron Deficiency
Nutritional Status
Pregnancy in Adolescence
Resumo em inglês
From a nutritional perspective, teenage pregnancy represents an increase to the already great need of iron due to the growing process of an young body. These two factors substantially increase the risks of iron defficiency and anemia. The lack of studies in this field and the important consequences of the anemia during the pregnancy motivated the present study. Its objective is to verify the nutritional status, conceming the iron, during the pregnancy o f teenagers, correlating age (<16 and >16 years old) and nutritional status. A sample of 155 teenagers of different gestational ages attending to a health care center was studied. Their social status, their sexual behaviour, their reproductive story and their nutritional status were characterized. Their serical ferritine (SF), tranferrine saturation (TS), zinc protoporphyrin (ZPP) and hemoglobin (Hb) were analysed to verify the presence of iron depletion, defficiency or anemia. The results showed the majority of these teenagers were single, belonged to low-income families, had less than eight years o f school and no longer attended the school. They had their first sexual intercourse near the age of 15, without using contraceptive method. That was their first pregnancy and they look for prenatal care when they were in the second or third trimester of pregnancy. Only 1/3 of those who had more of 20 weeks of pregnancy took ferrous sulfate. About 15 per cent of then began the pregnancy undemourished and the same amount of undemutrition was found at the moment of the interview. Their medium consumption ofiron was 18,4mg (61 per cent ofthe recommended). More than 50 per cent ofthem had a consumption of less than 60 per cent the recommended, although they declared to eat meat and beans regularly. The SF behaviour resulted in an intense mobilization of the iron resources during the second half of pregnancy, period wich approximately 60 per cent of the pregnants presented absense of iron stores. Iron deficiency determined by indicators (TS and ZPP) affecting 50 per cent of the pregnant teenagers and this situation got worse during the pregnancy, affecting 2/3 of them in the last month (36 weeks). Anemia was detected by the Hb concentration in 14,2 per cent of the teenagers. It was found a variation of this value between O - 22,2 per cent in the first twelve weeks until 33 to 36 weeks of the pregnance, respectivelly. Although there wasn't a significative difference between the two groups studied, data revealed that those teenagers <16 years old showed a distinct pattern of iron need during the pregnancy, with a greater need of iron during the transition from the first to the second trimester. On the other hand, those over 16 exhibit this greater need in the second to third trimester. This data suggest that in the young adolescents the mineral was used to face the needs of a still immature body. The results point out the important of a good prenatal care, able to offer iron supplementation and, moreover, to develop an educational program to promote the subjects' understanding about the need of supplementation and the risks of iron deficiency. More than this, this study emphasizes the importance o f the global assistance of the adolescent's health, once pre-conceptional nutritional status showed to be of great importance in the prevalence of the iron deficiency and anemia.
 
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Data de Publicação
2018-01-29
 
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