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Tesis Doctoral
DOI
https://doi.org/10.11606/T.6.2006.tde-22102006-191214
Documento
Autor
Nombre completo
Simone Mendonça
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2005
Director
Tribunal
Areas, Jose Alfredo Gomes (Presidente)
Damasceno, Nágila Raquel Teixeira
Marquez, Ursula Maria Lanfer
Saldiva, Paulo Hilario Nascimento
Santos Filho, Raul Dias dos
Título en portugués
Efeito Hipocolesterolemizante da Proteína de Amaranto (Amaranthus cruentus BRS-Alegria) em Hamsters
Palabras clave en portugués
Amaranto
Aminoácidos
Colesterol
Proteína
Resumen en portugués
Objetivo. Amaranto é considerado um alimento funcional devido às suas propriedades de redução de colesterol plasmático. Um possível componente do amaranto responsável por este efeito é a proteína.Métodos. Neste estudo, foi produzido isolado protéico de amaranto através da solubilização da proteína em pH 11 e precipitação em pH 5,7, obtendo-se o isolado com pureza de 96% de proteína. Este isolado protéico foi utilizado como fonte de proteínas em dietas experimentais para hamsters que tiveram hipercolesterolemia induzida, previamente, por dieta contendo 30% de caseína e 0,05% de colesterol, durante 3 semanas. Os animais foram, então, distribuídos em três grupos (n=11 animais/grupo) e foram alimentados com dietas contendo: (A) 20% caseína (controle), (B) 20% proteína de amaranto purificada (grupo substituição) e (C) 20% caseína + 10% proteína de amaranto purificada (grupo suplementação). Resultados. Comparando-se com a dieta controle, o grupo da suplementação e o da substituição tiveram dramáticas reduções do nível de colesterol plasmático, 30% (p<0,05) e 51% (p<0,05) respectivamente, enquanto o controle apresentou redução de apenas 7% após os 28 dias de dieta. Já na primeira semana este comportamento de redução para as duas dietas contendo amaranto foi percebido, e a redução foi mais marcante na fração LDL. Os mecanismos envolvidos na redução do colesterol plasmático foram investigados. A digestibilidade verdadeira da proteína do amaranto foi igual à da caseína. A excreção de ácidos biliares foi inversamente proporcional à redução do colesterol plasmático nas diferentes dietas, enquanto que o colesterol excretado foi proporcional à redução do colesterol. Quando aminoácidos livres simulando o perfil da proteína de amaranto foram utilizados como única fonte de nitrogênio da dieta, a redução dos níveis de colesterol foi de 11%. A dieta contendo caseína e suplementada com arginina de forma a resultar numa relação lisina/arginina de 0,5 (a mesma observada na proteína de amaranto), mostrou-se deletéria aos parâmetros plasmáticos. Conclusões. Comprovou-se que a proteína de amaranto reduz o colesterol plasmático. A digestibilidade e excreção de ácidos biliares não estão relacionados com a redução do colesterol provocada pela proteína do amaranto. A relação dos aminoácidos lisina/arginina explica apenas parcialmente o mecanismo e apenas a proteína íntegra tem efeito sobre a excreção de colesterol nas fezes. O mecanismo envolvido na redução do colesterol nestes experimentos ainda não está totalmente elucidado, sugerindo a necessidade de futuros estudos da ação direta de peptídeos formados pela digestão incompleta da proteína do amaranto no metabolismo lipídico.
Título en inglés
Cholesterol-lowering effect of amaranth protein (Amaranthus cruentus L. BRS-Alegria) in hamsters.
Palabras clave en inglés
Amaranth
Amino acids
Cholesterol
Protein
Resumen en inglés
Objective. Amaranth has been considered a functional food because its consumption can lower blood cholesterol levels. In the present work the effect of amaranth protein on this property was investigated in hamsters. A possible component in amaranth grain that would respond for this effect is the protein fraction. Methods. In this study the amaranth protein was isolated by its alkaline solubilization at pH 11 and acid precipitation at pH 5.7. The isolate thus produced was defatted and resulted in a protein content of about 96%. This product was introduced in experimental diets to fed hamsters that previously had their blood cholesterol increased by a diet containing 30% casein and 0.05% cholesterol during 3 weeks Animals were then, divided in 3 groups (n = 11/group) were fed diets containing (g/100 g diet): (A) 20 casein (control), (B) 20 purified amaranth’s protein (group replacement), (C) 20 casein + 10 purified amaranth’s protein (group supplementation) for 4 wks. Results. The results showed that when amaranth was the sole protein source (at 20% level) or it was admixed with casein (20% casein +10% of amaranth protein), the hypercholesterolemized hamsters had a significant (P < 0.05) reduction in cholesterol levels (51 and 30%, respectively) as compared 7% reduction of the control group (20% casein). In the first week of diet the decrease was already observed. The lowering was mainly in LDL fraction. The mecanisms involved in lowering plasma cholesterol were investigated. Digestibility of amaranth protein was as high. The bile acids excretion was inversely proportional to plasma cholesterol lowering, while cholesterol excretion in feces was directly proportional. When free amino acids simulating the amaranth protein were used as the only nitrogen source of diet the cholesterol reduction was about 11%. Casein supplemented with arginine to bring the lysine/arginine ratio to 0.5, as observed in amaranth protein, was had deleterious effects to hamsters’ cholesterol levels. The bile acid and cholesterol excretion of this trial were equal to all groups. Conclusions. Amaranth´s protein reduces plasma cholesterol. Digestibility and bile acid excretion are not related to hypocholesterolemic effect of amaranth’s protein. The proportion between lysine/argine is a partial explanation for this effect, but the presence of whole protein is necessary for the higher cholesterol excretion in feces. The full understanding of mechanisms involved in cholesterol reduction in these experiments is not fully elucidated, suggesting further research on the direct action in lipid metabolism by peptides originated from the incomplete digestion of amaranth protein.
 
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Fecha de Publicación
2006-10-26
 
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