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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.6.2009.tde-16012009-155209
Documento
Autor
Nome completo
Tamara Eugenia Stulbach
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2009
Orientador
Banca examinadora
Szarfarc, Sophia Cornbluth (Presidente)
Braga, Josefina Aparecida Pellegrini
Leone, Claudio
Mancuso, Ana Maria Cervato
Saldiva, Silvia Regina Dias Médici
Título em português
Avaliação do programa nacional de suplementação de ferro no controle de anemia, em crianças de 6 a 24 meses, assistidas nos centros de educação infantil do município do Guarujá
Palavras-chave em português
Anemia Ferropriva
Ferro
Lactentes
Sulfato Ferroso
Suplementação
Resumo em português
Introdução: A anemia por deficiência de ferro em crianças é um dos maiores problemas nutricionais enfrentados pelos países em desenvolvimento. O Programa Nacional de Suplementação de Ferro instituído no Brasil em 2005, que visa o controle dessa deficiência nutricional, consiste na suplementação semanal, com sulfato ferroso, distribuído gratuitamente nos postos de saúde, a crianças de 6 a 18 meses. Objetivo: verificar a efetividade do Programa Nacional de Suplementação de Ferro no controle da anemia ferropriva, em lactentes atendidos nas creches municipais do Guarujá. Metodologia: O trabalho foi autorizado pelas Secretarias Municipais de Saúde e Educação do município e teve o consentimento livre e esclarecido dos responsáveis pelas crianças.Os responsáveis responderam no início do estudo a um questionário sobre as características sociais, econômicas e hábitos alimentares da família.Todas as crianças entre 6 e 24 meses de idade, durante um período de 24 semanas, receberam doses semanais de sulfato ferroso conforme às recomendações propostas pelo Programa Nacional de Suplementação de Ferro.As crianças foram avaliadas quanto à prevalência da anemia e o sucesso da intervenção que foi determinado pelos valores de concentração da hemoglobina no início e após o período de intervenção. Resultados: Participaram do estudo 136 crianças. A maioria das famílias (64%) recebia menos de 2 salários mínimos e 58% delas declararam ser a mãe o chefe da casa. A escolaridade foi definida considerando anos completos de estudo e 46,3% estudou por 8 anos ou mais. O estado nutricional das crianças foi avaliado pelas curvas de referência da OMS (2006) e CDC (2000). Verificou-se que, independente da referência utilizada as crianças apresentaram percentual importante de déficit estatural e de sobrepeso. Pelo padrão da OMS (2006), 30,8% das crianças foram diagnosticadas com baixa estatura, enquanto pelo CDC (2000) a prevalência foi de 18%. O sobrepeso foi observado em 24% pela OMS (2006) e 18% pelo CDC (2000). A prevalência de anemia no início do estudo foi de 39% e de 30,8% no final do período de intervenção. Entre as crianças inicialmente anêmicas foi observado um aumento médio da concentração de hemoglobina de 1,19g/dL ( p = 0,000). Independente do estado inicial da criança a intervenção foi eficaz na redução da anemia. A alimentação no domicílio mostrou-se bem semelhante àquela oferecida na creche. A presença de alimentos fontes de ferro natural e/ou fortificados foi observada em todas as refeições, mas, mesmo assim, a ingestão dietética do nutriente em pauta não atingiu a quantidade recomendada para atender a necessidade dos lactentes. Sendo assim a suplementação profilática oferecida pelo Programa Nacional de Suplementação de Ferro é fundamental para atender à demanda do mineral e assim permitir o adequado desenvolvimento dos menores de 2 anos. Conclusão: Sendo os lactentes um grupo de risco para a deficiência de ferro e considerando as inúmeras conseqüências deletérias acarretadas por essa carência nutricional o Programa Nacional de Suplementação de Ferro vem possibilitar o controle dessa desnutrição. Para combater a anemia é necessário intensificar medidas educativas que destaquem a importância da carência, e assim aumentar a aderência ao programa e melhorar a qualidade de vida das crianças.
Título em inglês
Evaluation of the national control program of iron-deficiency anemia suplementation in 6 to 24-month-old children, attended by public nursery services
Palavras-chave em inglês
Anemia
Infants
Iron
Iron-Deficiency
Supplementation
Resumo em inglês
The iron-deficiency anemia in children is a major nutritional problem faced by developing countries. The National Program of Iron Supplementation established in Brazil in 2005, which seeks to control this nutritional deficiency, consists of weekly supplementation of iron, distributed freely in health care centers, for 6 to 18-month-old children. Objective: To verify the effectiveness of the National Program of Iron Supplementation in order to control the iron-deficiency anemia in infants attended by public nursery services in Guarujá. Methods: The study was approved by the Public Health and Education Secretary and supported by the free and informed consent of those responsible for the children.In the beginning of the study the responsible responded to a questionnaire about the social, economic characteristics and familiar dietary habits.All children between 6 and 24-month-old age received doses of ferrous sulphate during a 24 week period, as recommended by the National Program of Iron Supplementation.Children were evaluated for the prevalence of anemia and the success of the intervention was determined by the values of the hemoglobin concentration at the beginning and after the intervention.Results: 136 children participated on the study. The major of families (64%) declared incomes of under than two minimum wages and 58% declared as having the mother as the head of the family. The scholar levels were defined by considering the completed years of study and 46.3% attended to school for eight years or more.The nutritional status of children was evaluated by the WHO (World Health Organization - 2006) and CDC (Centers for Disease Control and Prevention - 2000) curves of reference. It was found that, regardless the pattern used, children showed significant percentage of stunting and overweight. By default from WHO (2006) 30,8% of children were diagnosed with stunting, while for the CDC (2000) the prevalence was 18%. Overweight was observed in 24% by the WHO (2006) and 18% by the CDC (2000).The prevalence of anemia at the beginning of the study was 39% and 30,8% at the end of the period of intervention. Among the anemic children it was initially observed an average increase of the concentration of hemoglobin of 1.19 g/dL (p = 0000). The food at homes was presented very similar to that offered in the nursery. The presence of natural source of iron and/or supplemented food was observed in all meals, but even so, the dietary intake of the nutrient in question did not reach the recommended quantity to meet the need of infants. Thus the prophylactic supplementation offered by the National Program of Iron Supplementation is essential to meet the demand of mineral and thus allows the proper development of children below 2 year-old age.Conclusion: considering the infants as a risk group for irondeficiency and considering the many deleterious consequences entailed by this nutritional deficiency, the National Iron Supplementation is enabled to control this malnutrition. To combat anemia is necessary to intensify the educational measures that emphasize the major consequences of this deficiency, increasing the adherence to the program and improving the quality in children's lives.
 
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Data de Publicação
2009-02-10
 
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