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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.6.2015.tde-18052015-093231
Documento
Autor
Nome completo
Everton Falcão de Oliveira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2015
Orientador
Banca examinadora
Galati, Eunice Aparecida Bianchi (Presidente)
Casanova, Claudio
Ferreira, Fernando
Laurenti, Marcia Dalastra
Natal, Delsio
Título em português
Capacidade vetorial de Lutzomyia (Lutzomyia) cruzi (Diptera: Psychodidae) para Leishmania (Leishmania) infantum
Palavras-chave em português
Capacidade Vetorial
Competência Vetorial
Epidemiologia
Flebotomíneos
Leishmaniose Visceral
Lutzomyia cruzi
Resumo em português
Em algumas regiões, como nos municípios de Corumbá e Ladário, no Estado de Mato Grosso do Sul, existem evidências ecológicas e epidemiológicas de que Lutzomyia (Lutzomyia) cruzi (Mangabeira, 1938) seja a principal responsável pela transmissão do protozoário Leishmania (Leishmania) infantum Nicolle, 1908 (ou subespécie de L. (L.) infantum chagasi Cunha & Chagas, 1937 segundo alguns autores), agente etiológico da leishmaniose visceral (LV). A ausência de Lutzomyia (Lutzomyia) longipalpis (Lutz & Neiva, 1912), principal vetor do parasito, reforçam esta hipótese. Este estudo teve por objetivo avaliar os parâmetros e estimar a capacidade vetorial de Lu. cruzi para L. (L.) infantum e Leishmania (Leishmania) amazonensis Lainson & Shaw, 1972. Para este último, apenas foram avaliados os parâmetros, sem a estimativa numérica da capacidade vetorial. A avaliação da capacidade vetorial foi realizada a partir de experimentos laboratoriais (infecção experimental) e de campo (atratividade aos flebotomíneos). Por intermédio da infecção experimental de Lu. cruzi pelo parasito, foi possível estimar a expectativa de sobrevida diária de fêmeas infectadas (estimativa vertical e laboratorial), avaliar o período de incubação extrínseco do parasita e obter duração do ciclo gonotrófico. Para a avaliação da competência vetorial do inseto, foram realizadas tentativas de transmissão experimental e natural de Leishmania, a partir de fêmeas provenientes de colônia cujos indivíduos foram alimentados durante o xenodiagnóstico e de fêmeas selvagens capturadas em campo, respectivamente. A distribuição sazonal de Lu. cruzi foi avaliada por meio da instalação semanal de armadilhas luminosas no peridomicílio de cinco residências na área urbana do Município de Corumbá. Variáveis meteorológicas obtidas junto ao Centro de Monitoramento do Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul, índices radiométricos calculado a partir de imagens de resolução espacial (GeoEye) e o percentual de cobertural vegetal foram utilizados neste estudo. Os resultados obtidos permitiram estimar a capacidade vetorial de Lu. cruzi para L. (L.) infantum, que foi de 0,24, ou seja, espera-se que a população de fêmeas da área produzam 0,24 novas infecções viii por dia de exposição de uma infecção. A competência vetorial de Lu. cruzi para L. (L.) infantum e L. (L.) amazonensis, via picada, foi demonstrada por meio de transmissão natural e experimental dos parasitos, respectivamente. Também foi identificada a infecção natural de Lu. cruzi por L. (L.) amazonensis. Com relação à distribuição mensal, embora não tenha sido observada a presença de associação entre essas espécies e as variáveis ambientais de vegetação e clima, foi possível observar picos elevados populacionais na estação chuvosa e picos menores na estação seca. O padrão da distribuição sazonal das espécies de flebotomíneos demonstrado neste estudo foi determinado basicamente pelos espécimes de Lu. cruzi capturados, uma vez que eles representam 93,94 por cento . A variação mensal demonstrou que a espécie Lu. cruzi tem grande plasticidade, tendo sido observada em todos os meses de coleta.
Título em inglês
Vectorial capacity of Lutzomyia (Lutzomyia) cruzi (Diptera: Psychodidae) for Leishmania (Leishmania) infantum.
Palavras-chave em inglês
Epidemiology
Lutzomyia cruzi
Sandflies
Vector Competence
Vectorial Capacity
Visceral Leishmaniasis
Resumo em inglês
In some regions such as in the municipalities of Corumbá and Ladário in Mato Grosso do Sul state, there are ecological and epidemiological evidence that Lutzomyia (Lutzomyia) cruzi (Mangabeira, 1938) is the vector of Leishmania (Leishmania) infantum Nicolle, 1908 (or subspecies of L. (L.) infantum chagasi Cunha & Chagas, 1937 according to some authors), the etiologic agent of visceral leishmaniasis (VL). The absence of Lutzomyia (Lutzomyia) longipalpis (Lutz & Neiva, 1912), the main vector of the parasite, supports this hypothesis. This study aimed to evaluate the parameters and estimate the vectorial capacity of Lu. cruzi for L. (L.) infantum and Leishmania (Leishmania) amazonensis Lainson & Shaw, 1972. For the latter, only parameters was evaluated without numerical estimation of the vectorial capacity. The evaluation of the vectorial capacity was carried out from laboratory experiments (experimental infection) and field (attractiveness to sandflies). Through experimental infection by the parasite, it was possible to estimate the expected daily survival of infected females (vertical and laboratory estimate), evaluate the extrinsic incubation period of the parasite and get the length of gonotrophic cycle. To evaluate the insect vector competence, attempts have been made of experimental and natural transmission of Leishmania from females from colony whose subjects were fed for xenodiagnosis and wild females captured in the field, respectively. Monthly and seasonal distribution of Lu. cruzi was evaluated by weekly installation of light traps in the peridomicile of five residences in the urban area of the Municipality of Corumbá. Meteorological variables obtained from the Weather Monitoring Center, Climate and Water of Mato Grosso do Sul Resources, radiometric indices calculated from spatial resolution images (GeoEye) and the percentage of plant cobertural were used in this study. Results allowed estimating the vectorial capacity of Lu. cruzi for L. (L.) infantum, which was 0.24, i.e., it is expected that the female population in the region produce 0.24 new infections per day of exposure to an infection. Vector competence of Lu. cruzi for L. (L.) infantum and L. (L.) amazonensis by biting, was demonstrated by natural and experimental transmission of both parasites, respectively. Natural infection of Lu. cruzi by L. (L.) amazonensis was identified. Regarding the monthly x distribution, there was no significant association between of sandflies and the environmental and climate variables. It was observed high peaks population in the rainy season and lower peaks in the dry season. The pattern of seasonal distribution of species of sand flies demonstrated in this study was determined primarily by Lu. cruzi specimens, since this species represent 93.94 per cent of the total captured. The monthly change showed that Lu. cruzi species has great plasticity and has been observed in all months of collection.
 
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Data de Publicação
2015-06-03
 
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