As alternativas de assistência a pacientes em fase terminal foram estudadas através de revisão bibliográfica sobre o tema, com particular ênfase no conceito hospice de assistência, que visa atender o paciente integralmente, em suas necessidades físicas, mentais, sociais e espirituais. Buscou-se também verificar a emergência - no sentido de constatação e acolhimento - da necessidade de se prestar uma assistência melhor qualificada a doentes com aids em fase terminal, no Brasil, tomando-se como caso o Instituto de Infectologia Emílio Ribas da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, centro de referência nacional para o tratamento e ensino de aids e doenças infecciosas em geral. Concluiu-se que novas práticas assistenciais vêm surgindo nessa instituição, dirigidas a pacientes adultos com aids em fase terminal, como as realizadas por uma equipe multiprofissional que presta cuidados paliativos. Os profissionais pesquisados percebem a necessidade de melhora dessa assistência, tendo contribuído com várias sugestões para minorar o sofrimento dos pacientes. Ao mesmo tempo, notou-se que as propostas de incorporação de cuidados paliativos no atendimento a pacientes com aids em fase terminal também vêm sendo aceitas pela administração do hospital e que estão sendo promovidas pelos responsáveis pelas diretrizes programáticas nacionais de controle da aids.

End-of life care altematives were studied through literature review, particularly focusing on hospice concept, that treats the patient through an integrative perspective, considering its physical, mental, social and spiritual needs. The need for a better care for the dying aids patients in Brazil were investigated by studying the case of the Instituto de Infectologia Emílio Ribas, in São Paulo, Brazil, a national reference center for aids and infectious diseases' treating and teaching. The results show that new health practices are emerging in this institution, targeted to adult patients at aids final stage, as those performed by a multiprofessional palliative care team. The health workers interviewed noticed a need for a better assistance for these patients, contributing with many suggestions. At the same time, it was noticed an approval to this new practices from the hospital administration, and a movement from the national aids program coordination to promote it.