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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2005.tde-31052009-100730
Documento
Autor
Nome completo
Fernanda Saviani Zeoti
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2005
Orientador
Banca examinadora
Petean, Eucia Beatriz Lopes (Presidente)
Crepaldi, Maria Aparecida
Figueiredo, Marco Antonio de Castro
Título em português
A qualidade de vida de adultos com deficiência mental leve, na percepção destas pessoas e na de seus cuidadores.
Palavras-chave em português
cuidador
deficiência mental
Qualidade de vida
Resumo em português
A qualidade de vida de pessoas com deficiência mental vem sendo investigada, nos últimos anos, sob a perspectiva de seus cuidadores que, na maioria das vezes, são os próprios pais. Em pesquisas e, mesmo socialmente, não é prática comum dar voz a pessoas com deficiência. Sabe-se que elas são capazes de pensar sobre seus sentimentos e de expressá-los; são capazes de trabalhar e, independentes, morar em sua própria casa, constituindo uma família. Assim, este estudo teve por objetivos: conhecer a opinião de adultos com deficiência mental leve em relação a sua qualidade de vida e a opinião dos cuidadores a esse mesmo respeito; avaliar a sobrecarga gerada na vida destes cuidadores, pelo cuidar das pessoas com deficiência. Participaram desta pesquisa 15 adultos (20 anos ou mais) com deficiência mental leve, e seus respectivos cuidadores. As pessoas com deficiência responderam a um instrumento que avalia a qualidade de vida (WHOQOL-Bref) e a uma entrevista estruturada. Os cuidadores responderam, além destes dois instrumentos, a uma escala que avalia a sobrecarga ao cuidar, a Burden Interview. Os dados provenientes das escalas de qualidade de vida e de sobrecarga foram analisados estatisticamente, conforme indicação da literatura, enquanto aqueles resultantes das entrevistas foram analisados quantitativamente e também a partir do Sistema Quantitativo-Interpretativo. Após a análise dos dados em separado, os resultados foram comparados entre si. Para ilustrar alguns detalhes de participantes que se destacaram no grupo, realizaram-se dois estudos de caso, sendo cada um com uma pessoa com deficiência mental e seu respectivo cuidador. Comparando-se os resultados obtidos a partir de todas as avaliações realizadas, obteve-se que, de maneira geral, as pessoas com deficiência apresentam-se mais satisfeitas e seus cuidadores mais insatisfeitos cada um com sua própria qualidade de vida. As pessoas com deficiência que possuem idade superior a 27 anos mostraram-se mais insatisfeitas com o domínio das relações sociais. No caso dos cuidadores, ao avaliarem a própria qualidade de vida, os índices de insatisfação com o próprio bem-estar físico estão associados à idade elevada e também ao elevado número de anos em que exerce a função de cuidar. Isto se verifica principalmente entre os cuidadores de alta renda, porém, entre aqueles de baixa renda familiar, existe uma grande satisfação com o seu bem-estar físico e com suas relações sociais. Em geral, os cuidadores não demonstraram alta sobrecarga advinda da rotina de cuidados. Ao tratarem, através das entrevistas, de assuntos relacionados com a independência, sociabilidade e sexualidade, os relatos das pessoas com deficiência e de seus cuidadores se tornam um pouco distintos, demonstrando alguns conflitos, principalmente no que diz respeito ao último tópico. Conclui-se, por fim, que as pessoas com deficiência mental são capazes de falar de suas próprias vidas e apresentam uma visão positiva das mesmas, expressando seus sentimentos e pensamentos a respeito da realidade em que vivem, de maneira bastante concreta. E ainda, seus cuidadores não se sentem sobrecarregados como os de outras populações, mas possuem dúvidas e receios que podem ser amenizados com a ajuda de profissionais da Psicologia.
Título em inglês
Quality of life of adults with mild intellectual disability, on these people perception and on caregivers perception.
Palavras-chave em inglês
caregiver
intellectual disability
Quality of life
Resumo em inglês
The quality of life of people with intellectual disability has been investigated lately, under the view of caregivers who are their own parents most of times. That is why people with intellectual disability are often socially neglected. It is known those people are able to think about their feelings and express them; are able to work and to live in their own home independently, and to create a family. Thus, the present study aimed: to known the opinion of patients with mild intellectual disability related to their quality of life; the opinion of their caregivers about people with disability quality of life; to evaluate the burdens of taking care of people with intellectual disability. Fifteen people with mild intellectual disability participated to the study, adults (over 20 years-old) and their respective caregivers. People with disability answered to an instrument that evaluates quality of life (WHOQOL-Bref) and to an interview. Caregivers, besides answering both instruments, were submitted to a scale that evaluates the burdens of care, a Burden Interview. Data from quality of life and burden scales were statistically analyzed, while data from interviews were quantitatively analyzed and so did by Quantitative-Interpretative System. After data analysis, outcomes were compared. In order to recover some details, two cases reports with intellectual disability and their caregivers were carried out. Comparing outcomes obtained from evaluations of quality of life of people with intellectual disability and their caregivers, those people with disability are generally more satisfied with their own quality of life and those caregivers are less satisfied with the quality of life of whom they take care. People with disability over 27 years-old were more unsatisfied with socializing. Caregivers, as evaluating their own quality of life, dissatisfaction with their own physical welfare are associated to elderly and also to spending years of caretaking, mainly among those better paid. However, among those worse paid there is a high satisfaction with their physical welfare and socializing. Caregivers generally dont feel very burdened on taking care. Issues such as independence, sociability and sexuality, report from people with disability and their caregivers were quite different, showing some conflicts, principally the latter one. In conclusion, people with intellectual disability are able to talk about their own lives and present a optimistic view, expressing their feelings and thoughts about reality they live in a very concrete way. Moreover, their caregivers do not feel overburdened, but actually they have some doubts and fears that might be diminished with aid of psychologists.
 
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Dissertacao.pdf (607.42 Kbytes)
Data de Publicação
2009-07-15
 
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