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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2011.tde-22102013-152349
Documento
Autor
Nome completo
Deborah Maria Amed Ali de Moura
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2011
Orientador
Banca examinadora
Caldana, Regina Helena Lima (Presidente)
Galera, Sueli Aparecida Frari
Pegoraro, Renata Fabiana
Título em português
Homens jovens e a internação psiquiátrica: relações de cuidado e família
Palavras-chave em português
cuidadores
homens jovens.
saúde mental
Resumo em português
As políticas atuais no campo da saúde mental estabelecem o atendimento ao sujeito em sofrimento mental preferencialmente nos serviços de assistência extra-hospitalar, em conformidade com o progressivo encerramento do modelo manicomial. Pesquisas recentes investigam esse contexto que tem como protagonistas o governo, sociedade, familiares e o sujeito em sofrimento mental. O sofrimento mental causa um impacto significativo na vida das pessoas. Os sujeitos sofrem pelos sintomas, por estarem incapacitados de participar de atividades de trabalho e lazer, por discriminação, por terem dificuldades para assumirem suas responsabilidades na vida, temendo ser um peso para outros. Os homens podem sofrer com essa situação de forma diferenciada das mulheres, uma vez que apresentam um encargo social e moral diferente. A dimensão masculina está estruturada na relação com o trabalho e a virilidade, a provisão financeira e a atitude protetora para com os membros da família. A situação de internação de homens jovens interfere nos seus planos de vida, no momento em que eles estão em meio a projetos de estudo, profissão, constituição de suas próprias famílias. Os cuidadores familiares também são acometidos em seus projetos de vida, pois cuidar de uma pessoa em sofrimento mental pode trazer satisfação como também uma carga extra de atividades, levando à necessidade de reorganizar-se em função do familiar doente. Na compreensão desse contexto, estabeleceu-se como objetivo geral deste estudo, conhecer a situação de vida e de cuidado familiar envolvendo jovens em internação psiquiátrica, considerando o momento anterior, o da internação e o pós-internação, através do discurso dos jovens e dos cuidadores familiares, no que diz respeito à compreensão sobre o sofrimento mental, a organização da rotina familiar, o relacionamento entre as pessoas e as concepções dos jovens e os cuidadores familiares sobre o sofrimento mental. Para isso realizaram-se três estudos de casos, localizados a partir de contato prévio com um hospital psiquiátrico do município. Os casos foram selecionados de acordo com os seguintes critérios: a) para os jovens: pessoas do sexo masculino passando pela primeira internação psiquiátrica, ou no caso de não ter sido a primeira, pelas primeiras internações; idade de no máximo 40 anos; diagnóstico principal em transtorno mental e comportamental. b) para os cuidadores familiares: familiares cuidadores convivendo com os pacientes antes e depois da internação, apresentando-se em condições de responder as perguntas e relatar suas situações de vida. Foram realizadas entrevistas, conversas informais, anotações em diário de campo, como também consultas a documentos. A análise qualitativa permitiu a formação de categorias centrais que apontaram uma compreensão sobre: identificação e causas do sofrimento mental; o momento da crise à hospitalização; internação e o período pós-alta (cotidiano, consultas médicas e tratamento). O material permitiu apontar para: a coexistência de diversas concepções sobre o Resumo sofrimento mental, o tratamento feito predominantemente com medicação, a sobrecarga dos cuidadores familiares e a presença de sintomas físicos e emocionais relacionados a ela, a espiritualidade e redes sociais como fatores de proteção à sobrecarga, a relevância dos relacionamentos familiares conflituosos para a internação hospitalar, incorporação dos homens jovens aos serviços de saúde mental por meio do tratamento medicamentoso, a necessidade de articular os serviços de assistência em saúde mental e as famílias, como também as redes de suporte social, como forma de acompanhálos nessas situações que requerem longo tempo de tratamento.
Título em inglês
Young men and the psychiatric hospitalization: care relationships and family.
Palavras-chave em inglês
caregiver
mental health
young man
Resumo em inglês
The current public policies of mental health in Brazil set the attendance of the person with mental disorder preferably in the extra hospital services. In conformity with that, they also set the progressive extinction of the asylum care model. Recent researches point out this context and its protagonists: the government, the society, the family members, and the person with mental disorder. The mental disorder episode causes a significant impact in people's lives. They suffer from the symptoms and also because they get unable to work and have leisure activities, from discrimination, having difficulties to assume life responsibilities and fearing being heavy to others. Men can suffer from this situation in a different way women can, once they have a different social and moral charge. The male dimension is related to work, virility, family financial support and protective attitude towards its family members. The young men psychiatric hospitalization situation interferes in the men's lives plans, in a moment they are in the middle of projects such as studies, career, constitution of their own families. The family caregivers (typically closer relatives) are also affected in their lives projects. Taking care of a person with mental disorder can bring satisfaction but also an extra load of activities for life. This situation leads to a need of reorganization towards the sick person. From this perspective the main objective of this research is to know the life situation and the family care involving young men in psychiatric hospitalization, considering the moment before, the hospitalization moment, and after psychiatric hospitalization through the informal family caregiver and the young men with mental disorder discourse, in what refers to the comprehension of the mental disorder, the organization of the family routine, the relationship among the family members, and the family caregiver's and young men's conceptions about the mental disorder. In the following step three cases studies were located from a previous contact with a psychiatric hospital in town, according to the following criteria: a) for the young man: the first hospitalizations in the psychiatric hospital; age under 40 years old; the main diagnosis in mental and behavior disorder; for the family caregiver: lived with the patients before and after the hospitalization, being in condition to answer the interviews and relate their life situations. There were interviews, informal talks, writings in the field diary, and documents consulting in this study. The qualitative analysis allowed the main categories' formation that pointed out to: a coexistence of different conceptions of mental disorder; the treatment made mainly by medication; the family caregiver's burden; the presence of physical and emotional symptoms due to emotional burden; spirituality and social support net as protection factors for burden; the conflicted familiar relationship relevance driving to psychiatric hospitalization; the attendance of the young men with mental disorder in the public health services mainly by medicine; the necessity to articulate the public health services, and also the social support net as a way to attend them in these situations that asks for long term treatment.
 
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Data de Publicação
2014-02-19
 
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