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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.59.2011.tde-21102013-155054
Documento
Autor
Nome completo
Sávio Passafaro Peres
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2011
Orientador
Banca examinadora
Massimi, Marina (Presidente)
Araujo, Saulo de Freitas
Barreira, Cristiano Roque Antunes
Furlan, Reinaldo
Mahfoud, Miguel
Título em português
A reflexão como método de conhecimento psicológico em Agostinho e Husserl
Palavras-chave em português
Agostinho de Hipona
História da Psicologia
Husserl
reflexão.
Resumo em português
O objetivo desta tese consiste em avaliar, sob um prisma fenomenológico, as concepções presentes na obra de Santo Agostinho referentes ao uso da reflexão como instrumento do conhecimento de si. Para isso, analisamos as obras As confissões (397d.C.) A trindade (416 d.C.) e fragmentos de outras obras em que ele aborda o tema da reflexão. Consideramos dois diferentes níveis em que as ideias se encontram presentes nas obras: nas descrições de estados subjetivos narrados em primeira pessoa por Agostinho nas Confissões e nas exposições feitas por Agostinho em outras de suas obras. Investigamos alguns temas que se mostraram de grande importância para se compreender o papel da reflexão em Agostinho. Em primeiro lugar, o espírito humano entendido como uma realidade íntima, um ser reflexivo e imaterial. Em segundo lugar, analisamos o papel do método reflexivo em suas investigações acerca da memória, da percepção e das inter-relações entre o corpo e a mente. Em terceiro lugar procuramos observar como Agostinho compreende a vida do espírito em suas inter-relações com o mundo e com Deus. Na segunda parte da tese, os temas foram retomados e abordados sob um prisma fenomenológico. Para isso procuramos expor e avaliar, no que tange aos temas abordados por Agostinho, o percurso metodológico traçado por Husserl em Ideias 1 (1913) e Ideias 2 (1952). Na terceira parte da tese, fizemos uma análise comparativa entre as concepções e os métodos adotados pelos dois autores. Observamos que, embora haja diferenças no modo de aplicar a reflexão, muitas das conclusões tiradas por Husserl já haviam sido antecipadas por Agostinho, embora, neste, com um menor nível de rigor. Merecem destaque os seguintes pontos abordados primeiramente por Agostinho e posteriormente desenvolvidos por Husserl: 1) a mente é uma realidade íntima e indubitável; 2) a essência da mente é sua reflexividade, sua capacidade de apreender-se a si mesma; 3) a atenção ou intentio voluntatis é um fator constituinte do ato de percepção e de qualquer ato do cogito; 4) o tempo é abordado por Agostinho não como realidade independente do espírito, mas sim como uma realidade vinculada ao espírito, de modo que o passado, o presente e o futuro são articulados com a memória, a atenção e a expectativa. Em suma, o objetivo das análises e comparações é contribuir para uma visão mais rica e complexa da história do método reflexivo e, ao mesmo tempo, defender sua legitimidade e seu valor cognitivo. A reflexão é instrumento intelectual capaz de fornecer não só conhecimentos seguros sobre a estrutura apodíctica da consciência e dos diferentes estratos da pessoa humana, como também é válida para que cada indivíduo possa conhecer a si mesmo em sua singularidade. E essa individualização é marcada por fatores psíquicos, corpóreos e pelo mundo espiritual do sujeito, isto é, pelo mundo da vida.
Título em inglês
Reflection as a method of psychological knowledge in Augustine and Husserl
Palavras-chave em inglês
Augustine
History of Psychology
Husserl
Reflection
Resumo em inglês
The objective of this thesis is to evaluate, under a phenomenological perspective, the concepts present in the work of St. Augustine regarding the use of reflection as a tool of self-knowledge. We study the works Confessions (397AD) The Trinity (416AD) and fragments of other works in which he addresses the topic of reflection. We consider two different levels at which ideas are in his works: the descriptions of subjective states narrated in first person by Augustine in the Confessions and the presentations made by Augustine in his other works. Some themes have proved of great importance for understanding the role of reflection in the Augustine's works. Firstly, we analyze how Augustine develops the concept of mind understood as an inner reality, self-consciousness, characterized as immaterial substance. Secondly, we examined the role of the reflective method in his researches on memory, on perception and on the strata of the human person. Thirdly we analyzed how Augustine understands the life of the spirit in their interrelations with the world and with God. In the second part of the thesis, the issues addressed in the first part were reexamined under a phenomenological perspective, according to the methodological approach outlined by Husserl in Ideas 1 (1913) and Ideas 2 (1952). In the third part of the thesis, we made a comparative analysis of concepts and methods adopted by the two authors. We observe that although there are differences in the way of applying the reflection, many of the conclusions drawn by Husserl had already been anticipated by Augustine, albeit with a lower level of rigor. In particular the following points addressed first by Augustine and later developed by Husserl: 1) the mind is an intimate and undeniable reality. 2) The essence of mind is its reflexivity, its ability to know herself directly. 3) attention or intentio voluntatis is a constituent factor of the act of perception 4) the time is approached by Augustine not as a reality independent of mind, but as a reality linked to the spirit, so that the past, present and future are articulated with memory, attention and expectation. In short, the purpose of analysis and comparisons is to contribute to a richer and complex history of the reflective method and at the same time maintaining its legitimacy and its cognitive value. Reflection is an intellectual instrument able to provide apodictic knowledge of the structure of consciousness, about the different strata of the human person, and helps individuals to know himself in his uniqueness. And that individualization is marked by psychological factors, by corporal's factors and by his world of life.
 
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Data de Publicação
2014-09-10
 
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