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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.59.2004.tde-16072008-230443
Documento
Autor
Nome completo
Daniela de Figueiredo Ribeiro
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2004
Orientador
Banca examinadora
Andrade, Antonio dos Santos (Presidente)
Alves, Zelia Maria Mendes Biasoli
Caldana, Regina Helena Lima
Nassif, Vânia Maria Jorge
Sigolo, Silvia Regina Ricco Lucato
Título em português
Os bastidores da relação família-escola
Palavras-chave em português
Etnografia
Psicodrama
Relação Família-Escola. Escola Pública
Sociodrama Educacional
Resumo em português
A partir dos anos 60, após pesquisas internacionais terem apontado o peso da origem social nas trajetórias de escolarização, muitas dificuldades escolares passaram a ser atribuídas às famílias populares, que tidas como deficitárias do ponto de vista sócio-cultural, não podiam proporcionar estímulos suficientes ao desenvolvimento dos filhos. Essas famílias passaram a ser, então, chamadas à escola no intuito de serem normatizadas, sob o pretexto de uma educação compensatória. Com base na literatura, o que se observa, atualmente, é uma naturalização das práticas de envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos, o que é comumente visto como fundamental para o sucesso da escolarização. No entanto, as reais possibilidades das famílias em executar as tarefas a elas atribuídas parecem ser ainda desconhecidas pelos agentes escolares. Daí a importância de se conhecer seu ponto de vista: como os pais, atores sociais concretos, estão vivendo a relação com a escola dos filhos. O objetivo do atual estudo é, então, investigar as representações e vivências de pais de alunos sobre a escola pública em que os filhos estudam. A abordagem teórico-metodológica adotada segue os referenciais teóricos do Psicodrama, da Análise Institucional e da Etnografia. Foram utilizados os seguintes métodos de coleta de dados: observação participante na escola, com vistas ao conhecimento do contexto mais amplo; entrevistas individuais com 22 pais de alunos de 3ª e 4ª séries em suas residências; duas entrevistas em grupo focal com os pais entrevistados individualmente; e análise documental. A análise dos dados ocorreu segundo os moldes da análise de conteúdo tradicional, e as sessões grupais passaram também por uma análise sociométrica. Os resultados apontaram que os pais parecem conceber sua atuação na vida escolar dos filhos da forma como a escola prescreve. No entanto, ao relatar vivências, eles revelaram idiossincrasias, críticas e dificuldades em cumprir o que deles é esperado. A postura da maioria na entrevista individual foi defensiva, havendo alguns que se colocaram de forma acrítica e uma minoria que se mostrou mais crítica. As sessões em grupo se mostraram importantes, uma vez que possibilitaram que o drama coletivo, do qual os entrevistados pareciam se defender na entrevista individual, fosse compartilhado. Foi revelado, então, um sentimento comum de impotência diante das exigências da escola, a qual parece exercer mecanismos sutis de exclusão. Assim, a relação família-escola se mostrou assimétrica, não parecendo atingir sua meta última de propiciar uma efetiva ajuda na vida escolar dos alunos. Pelo contrário, observou-se que a maneira como essa relação vem ocorrendo tende a aumentar ainda mais a distância entre o conhecimento formal propagado pela escola e a realidade das famílias populares, principalmente aquelas mais desfavorecidas social e economicamente.
Título em inglês
Inside the School/Family Relationship
Palavras-chave em inglês
Educational Sociodrama
Family/School Relationship
State School
Resumo em inglês
In the 1960s, international research began to emphasise the importance of social background in the performance of schoolchildren. In consequence, many of the difficulties which children experienced at school came to be attributed to the socially and culturally deprived family environments in which they were growing up, since their parents were not able to provide them with the stimulation necessary for satisfactory development. Both parents and children were, therefore, summoned by the school to take part in sessions which were intended to remedy this deficiency in stimulation. On consulting the literature available on this subject, it is evident the naturalization of the involvement of parents in the scholarly life of their children, and this is considered essential for successful schooling. Nevertheless, school authorities still appear to be unaware of the real situation regarding the ability of parents to carry out the obligations which have been placed on them. For this reason, it is of paramount importance to hear their point of view. How do parents, in this essential social role, perceive their relationship with their children's school? The purpose of this research is, therefore, to investigate parents' experiences vis-à-vis their relationship with the school where their children study. The theoretical-methodological approach adopted here is drawn from psychodrama, institutional analysis, and ethnography. The following methods were used for the collection of data: participative observation within the school environment, in order to be fully acquainted with as wide a context as possible; interviews held in their homes with 22 separate sets of parents of 3rd and 4th year students; two focus groups with the parents interviewed individually; and documental analysis. A traditional analytical approach was adopted to the data collected, whilst the group sessions were analysed sociometrically. The results of the analyses show that the parents seem to perceive their role in their children's schooling in line with the parameters outlined by the school. However, when they described their own personal experiences, they revealed idiosyncrasies, voiced criticisms, and talked about difficulties they faced in doing what the school expected of them. Most of them adopted a defensive stance during the individual interviews; some were acritical, and relatively few were critical. The group sessions were important because they allowed participants to share their collective drama, being less defensive than they were in the individual interviews. In these sessions, the participants revealed a sense of impotence in the face of demands imposed on them by the school, which seems to exercise subtle mechanisms of exclusion. As a result, the relationship between parents and school was asymmetrical, and the overriding aim of getting the parents to play a more significant role in the scholarly life of children was not achieved. On the contrary, it was observed that the relationship in its present form tends to increase the distance between the formal approach to learning favoured by the school, and the reality of underprivileged families, especially those who are most deprived socially and economically.
 
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Tese.pdf (1.36 Mbytes)
Data de Publicação
2008-07-25
 
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