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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.59.2012.tde-14012013-154856
Documento
Autor
Nome completo
Vanessa Cristina Machado
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2012
Orientador
Banca examinadora
Santos, Manoel Antonio dos (Presidente)
Barros, Sonia
Galera, Sueli Aparecida Frari
Luzio, Cristina Amélia
Miasso, Adriana Inocenti
Título em português
Reinternação psiquiátrica no campo da atenção psicossocial: a perspectiva dos pacientes reinternantes
Palavras-chave em português
Atenção Psicossocial
desinstitucionalização
reabilitação psicossocial.
reinternação psiquiátrica
Resumo em português
As concepções sobre a loucura, bem como as formas de tratá-la, vêm sofrendo consideráveis transformações de acordo com a cultura e as épocas. A partir da década de 1990, foi oficializada a Reforma Psiquiátrica no Brasil, dando início à política de desinstitucionalização e reinserção social. Todavia, ainda são verificados alguns desafios, entre estes, as reinternações no setor de internação breve em um hospital psiquiátrico, o que traz sérias consequências, como a propensão a uma nova modalidade de institucionalização. Este estudo teve como objetivos: analisar o fenômeno da reinternação psiquiátrica no contexto da Atenção Psicossocial, a partir da visão dos pacientes reinternantes em um hospital psiquiátrico público; compreender o processo de reinternação psiquiátrica ao qual o paciente está sujeito; investigar o cenário assistencial e sociofamiliar e suas interferências no fenômeno da reinternação psiquiátrica; explorar, junto aos pacientes, a existência de perspectivas que vislumbrem saídas às repetidas internações psiquiátricas. Inicialmente, com vistas a sintetizar e analisar a produção científica nacional e internacional acerca do fenômeno da reinternação psiquiátrica, no contexto da desinstitucionalização, foi realizada uma revisão integrativa da literatura publicada em fontes de pesquisa de impacto que detectou deficiência de estudos que investigassem variáveis psicossociais envolvidas na problemática, bem como ausência da perspectiva do paciente sobre o assunto. O presente estudo fundamentou-se na Atenção Psicossocial, enquanto corpo teórico-prático e ético, e orientou-se pela reabilitação psicossocial como categoria analítica. A Atenção Psicossocial emerge no atual contexto de transição paradigmática, a partir da crise do paradigma da racionalidade científica, e baseia-se no pensamento da complexidade. Para a coleta dos dados, foi aplicado um roteiro de entrevista semiestruturada a 22 pacientes reinternantes no hospital investigado, bem como coletadas informações sociodemográficas constantes dos seus prontuários. Os dados colhidos foram submetidos à análise de conteúdo, por meio da qual foram construídas as seguintes categorias temáticas: Funções e disfunções do tratamento hospitalar: os sentidos da internação psiquiátrica; Tratamento ambulatorial: repetir ou inovar?; A medicação e seus impasses: benefícios e limites percebidos; Família laços e embaraços: uma convivência possível?; A dimensão social extramuros: construindo lugares possíveis; O momento da alta: o que está por vir daqui para frente. A partir da análise dos dados, constatou-se uma combinação de carências: ausência de apoio familiar desejável, inexistência de trabalho ou de ocupação agradável, dificuldade na apropriação do espaço de moradia, falta de redes de apoio ou de laços sociais, insuficiência dos serviços extra-hospitalares e a ineficiência da assistência que resultam na não adesão ao tratamento, incluindo o medicamentoso. Este cenário favorece o isolamento social e contribui para que, nos momentos de crise, não havendo possibilidade de acolhida do sofrimento no serviço, o hospital seja o recurso mais utilizado pelo paciente. Assim, a coexistência de modelos antagônicos, hospitalar e comunitário, produz um novo fenômeno, que, no entanto, reproduz o velho: a reinternação psiquiátrica que leva à reedição da institucionalização. Nessa direção, a reinternação psiquiátrica, como fenômeno atual, desvela o processo ainda inconcluso e não consolidado da Reforma Psiquiátrica, bem como confirma que a efetiva desinstitucionalização só ocorre com a devida substituição do modelo hospitalar pelo modelo de Atenção Psicossocial.
Título em inglês
Psychiatric readmission in the field of Psychosocial Care: the perspective of readmitted patients.
Palavras-chave em inglês
deinstitutionalization
psychiatric readmission
Psychosocial Care
psychosocial rehabilitation.
Resumo em inglês
Conceptions about madness, as well as how to treat it, have been undergoing considerable changes according to culture and period. From the 1990s, the Psychiatric Reform was official in Brazil, starting the policy of deinstitutionalization and social reintegration. However, a few challenges are still observed, including the readmissions in the sector of brief hospitalization in a psychiatric hospital, which has serious consequences, such as the propensity to a new form of institutionalization. This study aimed to: analyze the phenomenon of psychiatric readmission in the context of Psychosocial Care, from the perspective of readmitted patients in a public psychiatric hospital; understand the process of psychiatric readmission to which the patient is likely to be submitted; investigate the assistance, social and familial scenario and their interference in the phenomenon of psychiatric readmission; explore, together with the patients, the existence of perspectives that envisage other possibilities to repeated psychiatric hospitalizations. Initially, in order to synthesize and analyze the national and international scientific production about the phenomenon of psychiatric readmission in the context of deinstitutionalization, an integrative review of the literature was conducted in research sources of impact. It was found a deficiency of studies that investigate psychosocial variables involved in the problem, as well as an absence of the patient's perspective on the subject. The present study was based on the Psychosocial Care, as a theoretical, practical and ethical reference, and was also guided by psychosocial rehabilitation as an analytical category. The Psychosocial Care emerges in the current context of paradigmatic transition, from the crisis of the scientific rationality´s paradigm, and it is based on the thought of complexity. To collect data, a semi-structured interview was applied to 22 readmitted patients in the investigated hospital, as well as the collection of their social and demographic information contained in their hospital records. Data were submitted to content analysis, through which the following thematic categories we developed: Functions and dysfunctions of hospital treatment: the meanings of psychiatric hospitalization; Outpatient treatment: repeat or innovate?; Medication and its impasses: perceived benefits and limits; Family ties and embarrassments: a possible coexistence?; The extramural social dimension: building possible places; The time of discharge: what is to come hereafter. From the data analysis, it was found a combination of deficiencies: lack of desirable family support, lack of pleasant work or occupation, difficulties in the appropriation of the living space, lack of support networks or social ties, lack of outpatient care services and assistance´s inefficiency, that result in noncompliance with treatment, including medication treatment. This scenario favors social isolation and contributes to that, in times of crisis, when there is no possibility of acceptance of suffering in the service, the hospital becomes the most used tool by the patient. Thus, the coexistence of opposing models, hospital and community, produces a new phenomenon, which, however, reproduces the old one: the psychiatric readmission that leads to the repetition of the institutionalization. Accordingly, the psychiatric readmission, as current phenomenon, reveals the unfinished and unbound process of the Psychiatric Reform, and confirms that the effective deinstitutionalization occurs only with proper replacement of the hospital model for the Psychosocial Care model.
 
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VanessaMachado.pdf (1.02 Mbytes)
Data de Publicação
2013-03-13
 
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