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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2000.tde-07032006-150633
Documento
Autor
Nome completo
Marisa Vasconcelos Ferreira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2000
Orientador
Banca examinadora
Ferreira, Maria Clotilde Theresinha Rosseti (Presidente)
Japur, Marisa
Pereira, Maria Izabel Galvao Gomes
Título em português
Separações mãe-bebê: diversos sentidos na construção de uma relação.
Palavras-chave em português
psicologia sócio-histórica
sentidos
separações mãe-bebê
Resumo em português
Os estudos sobre as separações mãe-bebê são fortemente influenciados pela Teoria do Apego de John Bowlby e Mary Ainsworth, que considera as separações entre figura de apego e bebê como fatores de risco para o desenvolvimento e enfatiza que, por natureza, o cuidado do bebê deve ser realizado por uma só pessoa, preferencialmente a mãe. Dessa teoria decorrem críticas aos cuidados de bebês e crianças pequenas em creche, que influenciam o imaginário social sobre as possíveis desvantagens do cuidado coletivo de bebês. Contrapõe-se à Teoria do Apego, uma perspectiva sócio-histórica de desenvolvimento que concebe a pessoa constituindo-se em relações sociais mais amplas, inseridas em contextos sócio-culturais, onde diversos parceiros significativos são possíveis ao bebê. Nessa perspectiva, a separação entre o bebê e seus parceiros significativos não constitui necessariamente fator de risco para o seu desenvolvimento. O objetivo deste trabalho é identificar, a partir de elementos do discurso de uma mãe, possíveis sentidos relacionados a eventos de separação, que permeiam sua relação com o bebê. Busca-se compreender como estes vão constituindo o papel dessa mãe que, contrariamente à visão naturalizada da Teoria do Apego, vai se construindo na especificidade do seu contexto sócio-cultural. O corpus desta pesquisa é composto por quatro entrevistas com uma mãe, realizadas entre o 8° mês de gravidez e o 8° mês de vida do bebê. Dividimos o período da pesquisa em quatro momentos: o pré-natal, os momentos iniciais da família após o nascimento do bebê, os primeiros meses da família com o bebê e a entrada da família na creche. Na análise, utilizamos a proposta teórico-metodológica da Rede de Significações elaborada pelo CINDEDI, buscando compreender transformações na rede de significações dessa mãe no decorrer dos momentos investigados. Nestes, o tema da separação aparece na fala da mãe com diferentes sentidos: por vezes, é visto como uma ameaça à relação mãe-bebê, fazendo emergir angústia na mãe e em outros membros da família; em outras, como possibilidade de diferenciação da mãe e do bebê. Estes sentidos vão sendo reconstruídos dependendo do contexto em que mãe e bebê estão inseridos e da situação interativa e emergem no decorrer do processo de desenvolvimento da pessoa que vai tendo sua rede de significações reconfigurada. Este processo de reconstrução indica não apenas uma possibilidade, como propõe a Teoria do Apego, mas uma variedade de sentidos possíveis para os eventos de separação mãe-bebê.
 
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Data de Publicação
2006-03-22
 
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