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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2019.tde-16052019-080737
Documento
Autor
Nome completo
Claudia Daiane Batista Bettio
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2019
Orientador
Banca examinadora
Schmidt, Andreia (Presidente)
Cianflone, Ana Raquel Lucato
Luna, Sergio Vasconcelos de
Souza, Deisy das Graças de
Título em português
Ensino de repertório verbal na educação infantil: um estudo observacional
Palavras-chave em português
Comportamento verbal
Crianças pré-escolares
Educação infantil
Ensino de repertório verbal
Interação professor-aluno
Resumo em português
O desenvolvimento de repertórios verbais é reconhecido como sendo fundamental para a inserção do indivíduo na cultura. Pesquisas têm indicado que existem características de interação adulto-criança, que, quando presentes desde muito cedo, favorecem esse desenvolvimento. A escola é um contexto privilegiado para que a criança desenvolva repertórios verbais. No Brasil, a educação infantil objetiva promover o desenvolvimento integral (inclusive da linguagem) de crianças de 0 a 5 anos. Por isso, um dos objetivos deste estudo foi averiguar a presença de condições estruturais e de interação (adulto-criança), que a literatura destaca como sendo importantes para a aprendizagem da linguagem por crianças, em escolas municipais de educação infantil. Além disso, objetivou-se comparar essas mesmas condições em turmas de educação infantil com faixas etárias diferentes (de aproximadamente 2 a 3 anos Maternal I; e 4 anos de idade Etapa I). Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo exploratória, com método observacional. Participaram do estudo duas turmas, uma com crianças que tinham aproximadamente 3 anos (Maternal I M1) e a outra 4 anos (Etapa I E1) quando a pesquisa foi iniciada (n total = 35 crianças e duas professoras). O procedimento envolveu cinco etapas: i) ingresso nas salas de aula e avaliação das crianças; ii) observações e filmagens na sala de aula; iii) análise do ambiente escolar, entrevista com as professoras e preenchimento de escalas padronizadas; iv) devolutivas para as escolas; v) transcrição e análise categorizada das filmagens. A análise de dados foi feita pelo registro das frequências (absoluta e relativa) de cada categoria, para cada turma. Também foi calculado o coeficiente de correlação de Pearson para verificar se os desempenhos dos alunos no teste de linguagem tinham correlação com o quanto eles falavam nas aulas. Os resultados indicam que as crianças mais bem avaliadas quanto à linguagem também foram aquelas que falaram mais durante as aulas. Em ambas as turmas, os alunos emitiram mais respostas verbais estritamente relacionadas àquilo que as professoras haviam perguntado. Mas, os alunos de E1 iniciaram mais interações com a professora, emitiram mais perguntas e responderam fazendo mais expansões àquilo que a professora havia perguntado. As professoras, por sua vez, arranjaram contingências muito semelhantes para as duas turmas: emitiram mais respostas verbais que não propiciam o desenvolvimento de linguagem das crianças (e.g., perguntas fechadas e instruções relacionadas à atividade); apresentaram a mesma variabilidade de palavras (types e tokens); e organizaram atividades que demandavam desempenhos com o mesmo nível de complexidade para as duas faixas etárias. As condições da escola foram bem avaliadas apenas no que diz respeito à qualidade das interações e aos cuidados pessoais dispensados às crianças, em detrimento de condições estruturais que efetivamente favorecessem a realização de atividades acadêmicas de qualidade. Esses resultados indicam que a escola, como uma instituição na qual devem existir agentes culturais, que ensinem repertórios verbais ao indivíduo, tem cumprido pouco seu papel
Título em inglês
Verbal repertoire teaching in early childhood education: an observational study
Palavras-chave em inglês
Early childhood education
Preschool children
Teacher-child interaction
Verbal behavior
Verbal repertoire teaching
Resumo em inglês
The development of verbal repertoires is recognized as being fundamental to insert the individual into the culture. Researches have indicated that there are characteristics of adult-child interaction, which, when present from a very early age, favor this development. The school is a privileged context for the child to develop verbal repertoires. In Brazil, early childhood education aims to promote the integral development (including language) of children from 0 to 5 years old. Therefore, one of the objectives of this study was to verify the presence of structural and interaction conditions (adult-child), which the literature highlights as being important for children's language learning in municipal schools for early childhood education. In addition, it aimed to compare the same conditions in preschool classes of children with different ages (approximately 2 years old - Maternal I and 4 years old - Etapa I). For that, an exploratory field research was carried out, with an observational method. Two groups participated in the study, one with children who were approximately 3 years old (Maternal I - M1) and the other 4 years (Etapa I - E1) when the research was started. In total, there were 35 children and their respective teachers. The procedure involved five steps: i) entrance into the classrooms and evaluation of the children; ii) observations and filming in the classroom; iii) analysis of the school environment, interview with teachers and filling of standardized scales; iv) devolutive for schools; v) transcription and categorized analysis of filming. Data analysis was done by recording the frequencies (absolute and relative) of each category, for each class. Pearson's correlation coefficient was calculated to verify if students' performances in the language test correlated with how much they spoke in class. The results indicate that the children who were better evaluated for language were also the ones who spoke the most during the lessons. In both groups, students spoke more verbal responses strictly related to what teachers had asked. But the students at E1 started more interactions with the teacher, asked more questions and answered by making more expansions to what the teacher had asked. The teachers, on the other hand, arranged very similar contingencies for the two classes: they issued more verbal responses that did not support children's language development (e.g., closed-ended questions and instructions related to the activity); they spoke the same word variability; and organized activities that demanded performances with the same level of complexity for the two age groups. School conditions were well evaluated only in terms of the quality of interactions and personal care provided to children, but not about structural conditions that effectively favored quality academic activities. These results indicate that the school, as an institution in which there must be cultural agents who teach verbal repertoires to the children, has been accomplishing little its role
 
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Data de Publicação
2019-08-09
 
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