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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.59.2019.tde-06112018-101159
Documento
Autor
Nome completo
Diogo Feliciano Dias Araújo
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2018
Orientador
Banca examinadora
Fonseca, Vera Lucia Imperatriz (Presidente)
Freitas, Sidia Witter
Garofalo, Carlos Alberto
Menezes, Cristiano
Nascimento, Fabio Santos do
Título em português
A polinização de mirtilo (Vaccinium corymbosum L. var. Southern Highbush), uma cultura de clima temperado introduzida em ambiente tropical
Palavras-chave em português
Abelhas nativas ; Ambiente tropical e inseto-planta ; Mirtilo ; Polinização
Resumo em português
Diversos aspectos vêm sendo estudados com relação à introdução de novas variedades de mirtilo no Brasil. A polinização de culturas tipicamente de clima temperado em clima tropical representa um enorme desafio para adaptação dessa cultura no país. Estudos relacionados à biologia básica da reprodução e ecologia da polinização envolvendo abelhas nas variedades do tipo Southern Highbush, ainda são inexistentes no Brasil e serão importantes para disseminação do cultivo. Levando-se em consideração que um dos aspectos determinantes dos efeitos de plantas exóticas nas comunidades nativas é a forma como interagem com a fauna, esse trabalho buscou identificar algumas variáveis relacionadas à polinização envolvidas no processo de produção comercial da cultura do mirtilo. Os objetivos do trabalho foram: compreender aspectos básicos relacionados ao sistema de polinização em quatro variedades do tipo Southern Highbush; identificar os requerimentos básicos de polinização; observar as abelhas presentes na área de produção e observar o comportamento de visita floral e a sobrevivência de abelhas sem ferrão de cinco espécies diferentes (Melipona quadrifasciata, Frieseomelitta varia, Scaptotrigona depilis, Tetragonisca angustula e Plebeia droryana) introduzidas em área de produção comercial de mirtilo. Observações diretas no campo foram realizadas para variáveis como formação de frutos expostos ou não a polinizadores, tamanho de flores, danos às flores por abelhas do gênero Trigona, entre outros. O florescimento das quatro variedades na área de produção apresentou um comportamento muito semelhante com pequenas variações ao longo do período de observação. Iniciou por volta da última semana de fevereiro com menos de 1% das plantas floridas, e uma predominância da variedade Emerald no início do florescimento. O pico de florescimento ocorreu nos meses de março a julho, com final de florescimento bastante determinado em setembro. O período de antese das flores foi observado para todas as quatro variedades, das 07:00h até às 09:00h da manhã. Após esse período a flor permanecia aberta até sua senescência, cerca de seis a sete dias depois. Os estigmas das quatro variedades permaneceram receptivos desde a abertura da flor até o sexto dia após a antese. A viabilidade polínica foi verificada desde antese da flor até o momento de senescência da mesma. Um percentual de 89% dos grãos pólen contabilizados, nas quatro variedades avaliadas, apresentou-se viável até o quarto dia de vida da flor. Abelhas da espécie Frieseomelitta varia, Tetragonisca angustula e Plebeia droryana estiveram presentes em todas as observações. Já abelhas do gênero Melipona quadrifasciata e Scaptotrigona depilis não foram observadas visitando as flores de mirtilo. Os resultados mostram que mesmo em um ambiente com uma intensidade grande de manejo fitossanitário as abelhas suportaram razoavelmente bem, com apenas uma ocorrência de mortalidade de colônias. Os danos provocados por abelhas do gênero Trigona não foram severos e após a introdução de abelhas manejáveis, abelhas do gênero Trigona não foram mais observadas na área de produção. Concluímos que a cultura do mirtilo é amplamente beneficiada pela polinização cruzada e o manejo de determinados polinizadores nativos, além da abelha exótica Apis mellifera, contribui com o aumento da produtividade da cultura.
Título em inglês
Pollination of blueberry (Vaccinium corymbosum L. var. Southern Highbush), a temperate climate culture introduced in a tropical environment
Palavras-chave em inglês
Blueberry ; Native bees ; Pollination ; Tropical environment and insect-plant
Resumo em inglês
Several aspects have been studied in relation to the introduction of new blueberry varieties in Brazil. Pollination of crops typically temperate in tropical climate presents a huge challenge to adapt this crop in the country. Studies related to basic breeding biology and pollination ecology involving bees in Southern Highbush varieties are still non-existent in Brazil and will be important for dissemination of the crop. Taking into account that one of the determinant aspects of the effects of exotic plants in native communities is the way they interact with the fauna, this work sought to identify some variables related to the pollination involved in the commercial production process of the blueberry crop. The objectives of this work were: to understand basic aspects related to the pollination system in four Southern Highbush varieties; identify the basic pollination requirements; (Melipona quadrifasciata, Frieseomelitta varia, Scaptotrigona depilis, Tetragonisca angustula and Plebeia droryana) introduced into the commercial production area of blueberry . Direct observations in the field were performed for variables such as the formation of fruit exposed or not to pollinators, size of flowers, damage to flowers by bees of the genus Trigona, among others. The flowering of the four varieties in the production area showed a very similar behavior with small variations throughout the period of observation. It began around the last week of February with less than 1% of flowering plants, and a predominance of the 'Emerald' variety at the beginning of flowering. The flowering peak occurred in the months of March to July, with a flowering end determined in September. The anthesis period of the flowers was observed for all four varieties, from 7:00 a.m. to 9:00 a.m. in the morning. After this period the flower remained open until its senescence, about six to seven days later. The stigmas of the four varieties remained receptive from the opening of the flower to the sixth day after the anthesis. The pollen viability was verified from before the flower until the moment of its senescence. A percentage of 89% of the pollen grains counted, in the four varieties evaluated, was viable until the fourth day of life of the flower. Bees of the species Frieseomelitta varia, Tetragonisca angustula and Plebeia droryana were present in all observations. Bees of the genus Melipona quadrifasciata and Scaptotrigona depilis were not observed were not observed visiting the blueberry flowers. The results show that even in an environment with a great intensity of phytosanitary management the bees supported reasonably well, with only one occurrence of colony mortality. The damage caused by bees of the genus Trigona was not severe and after the introduction of manageable bees, bees of the genus Trigona were no longer observed in the production area. We conclude that blueberry cultivation is widely benefited by cross - pollination and the management of certain native pollinators, in addition to the exotic bee Apis mellifera, contributes to the increase of crop productivity.
 
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Data de Publicação
2019-01-24
 
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