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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.58.2017.tde-14092015-105716
Documento
Autor
Nome completo
Danielly Cunha Araújo Ferreira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2015
Orientador
Banca examinadora
Daldegan, Andiara de Rossi (Presidente)
Cerri, Paulo Sérgio
Moraes, Juliana Cristina Biazzotto
Moretti, Ana Beatriz da Silveira
Segato, Raquel Assed Bezerra
Título em português
Formulação à base de Epigalocatequina-3-galato, derivada do chá verde, desenvolvida para uso endodôntico: estudo físico-químico e biológico
Palavras-chave em português
Chá verde
Epigalocatequina-3-galato
Propriedades biológicas
Propriedades físico-químicas
Tratamento endodôntico
Resumo em português
O chá verde, obtido da Camellia sinensis, é uma das bebidas mais populares em todo o mundo e, recentemente, tem sido foco de pesquisas científicas por apresentar efeitos benéficos na saúde geral. Estudos laboratoriais e epidemiológicos sugerem que, dentre os polifenóis que compõem o chá verde, a Epigalocatequina-3-galato (EGCG) é o mais bioativo e responsável por sua ação antioxidante, anti-inflamatória, antimicrobiana, inativadora de LPS bacteriano, anticarcinogênica, antitumoral, anti-angiogênica, anti-hipertensiva e reparadora tecidual, podendo atuar na prevenção e tratamento do câncer, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, hepáticas e renais. Em diversas doenças ósseas, a EGCG também desempenha um importante papel protetor, atuando na indução da mineralização e inibição da osteoclastogênese. No entanto, seus possíveis efeitos na inflamação e na reabsorção óssea associadas à lesão periapical ainda não foram avaliados. Portanto, o objetivo do presente estudo foi desenvolver uma formulação para uso endodôntico à base de EGCG com propriedades físico-químicas e biológicas que permitam seu uso como curativo de demora entre sessões. As formulações testadas incluíram: EGCG diluída em água e diferentes concentrações de EGCG (1,25; 5; 10 e 20 mg/mL) veiculadas em polietilenoglicol 400 (PEG). O óxido de zinco foi utilizado como agente radiopacificador. Em função da possível degradação dos produtos fenólicos em função do ambiente e do tempo, uma solução obtida por meio do contato prolongado da EGCG com o dente também foi avaliada (produto da degradação). Inicialmente, foi realizada a caracterização físico-química da formulação de EGCG por meio de espectrofotometria em Ultravioleta/Visível (UV/Vis), em contato com soluções contendo zinco, óxido de zinco e acetato de zinco. Os estudos biológicos foram realizados para avaliar sua compatibilidade tecidual no tecido subcutâneo de camundongos, por meio da avaliação do extravasamento plasmático após 24 horas e da análise de aspectos macroscópicos e microscópicos aos 7, 21 e 63 dias após a inserção de tubos de polietileno contendo as formulações. Neste estudo, uma pasta a base de hidróxido de cálcio (Calen®) foi utilizada como controle. Na análise macroscópica, realizada por meio de fotografias, foram atribuídos escores aos parâmetros de ulceração epitelial, vascularização, necrose e edema. Na análise microscópica, realizada em microscopia de luz convencional e de fluorescência, foram avaliados os parâmetros de infiltrado inflamatório, vascularização, focos de abscessos, cápsula fibrosa, edema e necrose. Os escores dos resultados biológicos foram submetidos à análise estatística utilizando o teste do Qui-quadrado ou Exato de Fisher e para análise dos resultados quantitativos do extravasamento plasmático foi utilizada análise de variância (ANOVA), seguida pelo pós-teste de Tukey. O nível de significância adotado foi de 5%. Os estudos físico-químicos mostraram que a EGCG manteve seu comprimento de onda original em 274 nm quando associada ao óxido de zinco, tendendo à formação de uma banda de absorção em 325 nm. A associação da EGCG com acetato de zinco ocasionou diminuição da banda de absorção em 274 nm e formação de uma nova banda em 323 nm. Os estudos biológicos mostraram, nos parâmetros macroscópicos que, em todos os períodos avaliados, todas as formulações apresentaram compatibilidade tecidual, com ausência de ulceração epitelial, presença de leve necrose tecidual superficial, edema e vascularização, não havendo diferença significante entre os grupos avaliados (p>0,05). Na análise microscópica, em todos os períodos foi verificada ausência de focos de abscesso, edema e necrose e presença de suave ou moderado infiltrado inflamatório, cápsula fibrosa e neovascularização, semelhante entre todos os grupos (p>0,05). A avaliação dos espécimes corados com HE em microscopia de fluorescência favoreceu a visualização dos vasos sanguíneos e de fibras colágenas, constituindo metodologia adicional para esta finalidade. Na avaliação do extravasamento plasmático, o produto da degradação da ECGG apresentou extravasamento de corante azul de Evans por grama de tecido inferior (0,0514 ±0,0220 mg/mL) às demais formulações testadas (p<0,05). Conclui-se que a formulação tópica à base de EGCG, desenvolvida para uso endodôntico, apresenta propriedades físico-químicas estáveis e compatibilidade tecidual.
Título em inglês
Formulation based on Epigallocatechin-3-gallate, derived from green tea, developed for endodontic use: physicochemical and biological study
Palavras-chave em inglês
Biological properties
Endodontic treatment
Epigallocatechin-3-galate
Green tea
Physicochemical properties
Resumo em inglês
The green tea, obtained from the Camellia sinensis, is one of the most popular drinks in the world and has recently been in the focus of scientific research due its beneficial effects on general health. Laboratory and epidemiological studies suggest that, among the polyphenols found on green tea, the epigallocatechin-3-gallate (EGCG) is the most bioactive and responsible for its antioxidant, anti-inflammatory, anti-microbial, bacterial LPS inactivation, anticarcinogenic, anti-tumoral, anti-angiogenic, anti-hypertensive and tissue repair and can act in the prevention and treatment of cancer, cardiovascular disease, neurodegenerative, liver and kidney diseases. In several bone diseases, EGCG also plays a major protective role, acting in inhibition of osteoclastogenesis and induction of mineralization. However, their possible effects on inflammation and bone resorption associated to apical periodontitis have not been evaluated. Therefore, the aim of this study was to develop a EGCG based formulation for endodontic use with physicochemical and biological properties that allow its use as intracanal dressing between sessions. The formulations tested included: EGCG diluted in water and different concentrations of EGCG (1.25, 5, 10 and 20 mg/ml) diluted in polyethylene glycol 400 (PEG). Zinc oxide was used as radiopacifier agent. Due to the possible degradation of phenolic compounds as a function of the environment and time, a solution obtained through prolonged contact with the tooth EGCG was also evaluated (degradation product). Initially, physicochemical characterization of EGCG formulation was performed by ultraviolet spectrophotometry/Visible (UV/Vis) in contact with solutions containing zinc, zinc oxide and zinc acetate. Biological studies were conducted to evaluate its tissue compatibility with subcutaneous tissue of mice by means of the evaluation of plasma leakage after 24 hours and the examination of macroscopic and microscopic features at 7, 21 and 63 days after insertion of polyethylene tubes containing the formulations. In this study, a calcium hydroxide pastebase (Calen®) was used as control. The macroscopic analysis performed by means of photographs, assigned scores to epithelial ulceration, vascularization, necrosis and edema parameters. Microscopic examination performed in conventional and fluorescence microscopy assessed the inflammatory infiltrate, vascularization, abscesses spots, fibrous capsule, edema and necrosis parameters. The scores of biological results were statistically analyzed by the chisquare test or Fisher's exact and for the quantitative analysis of the results of plasma extravasation the analysis of variance (ANOVA) followed by Tukey's post-test were used. The significance level was 5%. The physico-chemical studies showed that EGCG maintained its original wavelength at 274 nm when added to zinc oxide, tending to the formation of an absorption band at 325 nm. The combination of EGCG with zinc acetate led to decreased absorption band at 274 nm and formation of a new band at 323 nm. Biological studies showed, in the macroscopic parameters in all periods, that all formulations showed tissue compatibility, with no epithelial ulceration, presence of mild superficial tissue necrosis, edema and vascularization, with no significant difference between the groups (p > 0.05). On microscopic examination, in all periods was verified absence of abscess foci, edema and necrosis and the presence of mild or moderate inflammatory infiltrate, fibrous capsule and neovascularization, similar among all groups (p> 0.05). The evaluation of the specimens stained with HE under fluorescence microscopy enhancve the visualization of the blood vessels and collagen fibers, constituting an additional methodology for this purpose. In the evaluation of plasma extravasation, the product of degradation of ECGG presented values of Evans blue dye extravasation by gram of tissue (0.0514 ± 0.0220 mg / mL) lower to the other tested formulations (p <0.05). It is concluded that the topical formulation based on EGCG developed for endodontic use, presented stable physical and chemical properties and tissue compatibility.
 
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Data de Publicação
2017-08-09
 
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