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Tesis Doctoral
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2015.tde-14122015-155711
Documento
Autor
Nombre completo
Gisele Chagas de Medeiros
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2015
Director
Tribunal
Andrade, Claudia Regina Furquim de (Presidente)
Cattoni, Débora Martins
Lopes, Debora Maria Befi
Moraes, Danielle Pedroni
Título en portugués
Preditores clínicos do risco de disfagia após intubação orotraqueal prolongada
Palabras clave en portugués
Deglutição
Fonoaudiologia
Intubação intratraqueal
Pneumonia aspirativa
Transtornos da deglutição
Unidades de terapia intensiva
Resumen en portugués
INTRODUÇÃO: A deglutição é um processo complexo que requer a coordenação precisa de mais de 25 músculos, seis pares de nervos cranianos e os lobos frontais. O comprometimento neste processo, denominado de disfagia, pode aumentar a taxa de morbidade dos pacientes e também o risco para a aspiração, retardando a administração de uma nutrição adequada por via oral. A intubação orotraqueal prolongada, definida na literatura como período superior a 48 horas de intubação, poderá causar alterações na deglutição e ocasionar a disfagia após a extubação. OBJETIVO: correlacionar a gravidade de pacientes críticos não neurológicos com preditores clínicos do risco de broncoaspiração. MÉTODOS: Participaram do estudo adultos, com histórico de intubação orotraqueal prolongada ( > 48 horas), submetidos à avaliação da deglutição em beira de leito nas primeiras 48 horas após a extubação. A coleta de dados envolveu: avaliação fonoaudiológica clínica do risco de aspiração broncopulmonar; determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System); determinação da gravidade do paciente (Sequential Organ Failure Assessment). RESULTADOS: a amostra do estudo foi composta por 150 pacientes. Para fins da análise estatística, os pacientes foram agrupados da seguinte forma: ASHA 1 (sem possibilidade de alimentação por via oral); ASHA 2 (sem possibilidade de alimentação por via oral); ASHA 3 (deglutição funcional). As análises estatísticas indicaram os seguintes resultados significantes: indivíduos no grupo ASHA 3 eram mais jovens (46,4±18,30), permaneceram entubados por menos tempo (4,9±2,7 dias) e apresentaram menor gravidade de quadro clínico geral (Sequential Organ Failure Assessment 2,00-5,00). Os sinais clínicos preditores de broncoaspiração que mais diferenciaram os grupos foi a presença de ausculta cervical alterada e presença de tosse após a deglutição, sendo que o grupo ASHA 3 não apresentou esses sinais. CONCLUSÃO: Pacientes críticos, submetidos à IOTP, idade >= 55 anos, com período de intubação >=6 dias, gravidade de quadro clínico geral >= 5 na Sequential Organ Failure Assessment, pontuação na Escala de Coma de Glasgow <=14, e com ausculta cervical alterada e tosse após a deglutição, devem ser priorizados para a avaliação fonoaudiológica completa
Título en inglés
Clinical predictors of dysphagia risk after prolonged orotracheal intubation
Palabras clave en inglés
Deglutition
Deglutition disorders
Intensive care units
Orotracheal intubation
Pneumonia/aspiration
Speech language and hearing
Resumen en inglés
INTRODUCTION: Swallowing is a complex process, that require the precise timing and coordination of more than 25 muscles, six cranial nerves and frontal lobes. Compromise of this process, or dysphagia, can result in profund morbidity, increasing the changes of aspiration and delaying the admistration of proper oral nutrition. It is know that an orotracheal tube might disturb these intricately choreographed events and cause post-extubation dysphagia. Prolonged intubation, typically defined as longer than 48 hours in the literature, is thought to contribute to swallowing dysfunction. OBJECTIVES: to correlate the severity of non-neurologic critical patients with clinical predictors for the risk of bronchoaspiration. METHODS: Participants of this study were adults, submitted to prolonged orotracheal intubation ( > 48 hours) and to a swallowing bedside evaluation during the first 48 hours after extubation. Data gathering involved: clinical assessment of the risk for bronchoaspiration performed by a speech-language pathologist; assessment of the funcitional level of swallowing (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System); assessment of the patient's health status (Sequential Organ Failure Assessment). RESULTS: the study sampel was composed by 150 patients. For the analyses purposes, patients were grouped as follows: ASHA 1 (individual is not able to swallow safely and alternative feeding is required); ASHA 2 (alternative feeding is required, but individual may receive some nutrition and hydration by mouth); ASHA 3 (swallowing is functional). Statistical analyses indicated that: ASHA 3 patients were younger (46,4±18,30 years), remained intubated for fewer days (4,9±2,7) and presented a less severe overall health status (Sequential Organ Failure Assessment 2,00-5,00). The clinical predictor signs for bronchoaspiration that best characterized the groups were altered cervical auscultation and presence of cough after swallowing. ASHA 3 patients did not present these signs. CONCLUSION: Critical patients, submitted do POTI, with ages >= 55 years, intubation period >= 6 dias, overall health status >= 5 Sequential Organ Failure Assessment score, Coma Glasgow Scale <= 14, and presenting altered cervical auscultation and cough during swallowing, should be prioritized for a complete swallowing assessment
 
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Fecha de Publicación
2015-12-15
 
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