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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2018.tde-11092018-134748
Documento
Autor
Nome completo
Marcela Ceci Dohms
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2018
Orientador
Banca examinadora
Tibério, Iolanda de Fátima Lopes Calvo (Presidente)
Olivo, Clarice Rosa
Bellodi, Patrícia Lacerda
Martins, Milton de Arruda
Título em português
Videogravação de consulta como instrumento docente para ensino da comunicação clínica na atenção primária à saúde 
Palavras-chave em português
Atenção primária à saúde
Avaliação educacional
Comunicação em saúde
Educação médica
Gravação em vídeo
Relação médico-paciente
Resumo em português
Atualmente o vídeo tem sido considerado por alguns autores o padrão-ouro para ensino de habilidades de comunicação e o vídeo feedback (VF) tem se mostrado eficaz no treinamento de habilidades em várias áreas profissionais. Entretanto, há poucos estudos sobre os efeitos das diferentes metodologias de VF. Este estudo propõe explorar as potencialidades, desafios e efeitos do VF de filmagem de consultas em contexto real, para uma avaliação formativa em habilidades de comunicação, com médicos residentes, em um programa de Atenção Primária. Foi conduzido um estudo pré e pós teste com um grupo controle. A intervenção constituiu-se de sessões de revisão do vídeo em pequenos grupos, na metodologia de entrevista baseada em problemas, com feedback por colegas (peer-feedback) e com um facilitador. Os 54 (cinquenta e quatro) médicos residentes responderam questionários quantitativos e qualitativos e dois avaliadores externos analisaram em vídeo, randomicamente e às cegas, cerca de 200 (duzentas) performances dos residentes com pacientes-simulados, antes e após a intervenção. Para análise dos dados foi usado ANOVA two-way de medidas repetidas e para análise qualitativa foi usado análise temática de Braun e Clarke. A metodologia de VF utilizada para avaliação formativa mostrou ser bem avaliada pelos participantes e com potencial de gerar mudança de atitudes no entrevistador. Na análise qualitativa, as principais potencialidades identificadas na metodologia foram autopercepção e o feedback por pares, e as principais mudanças na prática clínica foram a melhora da comunicação não-verbal, mudanças de comportamento, abordagem mais centrada no paciente e incorporação de prática reflexiva. Houve aumento de escores, entre os tempos, relacionados à decisão compartilhada, aviso de alerta de comunicação de má notícia e disposição para apoio ao paciente. Os desafios foram a dificuldade do facilitador em conectar o vídeo feedback com o referencial teórico e o estresse inicial para gravar-se e assistir-se em vídeo. Observamos que a análise qualitativa dos dados revelou mais informações sobre os efeitos nos participantes que a análise quantitativa. Os dados observados nos resultados qualitativos não tiveram o mesmo impacto nos resultados quantitativos. Devido à dificuldade observada em encontrar instrumentos adequados e validados para avaliar habilidades de comunicação, foi realizada em uma etapa posterior, a tradução e adaptação transcultural para o português falado no Brasil do instrumento Calgary-Cambridge Observation Guide (CCOG), com análise psicométrica. Concluímos que há uma dificuldade nos questionários em mensurar competências atitudinais e aspectos mais subjetivos de comunicação. Sugere-se mais estudos com aprofundamento na definição de parâmetros dos itens subjetivos de avaliação, conforme as competências exigidas para cada fase da formação médica. Concluímos também que para uma metodologia de VF efetiva é importante estimular a autoavaliação com uma prática reflexiva, feedback por pares focado em reforço positivo na busca de estratégias, além de um facilitador cuidadoso em relação a psicologia do aprendiz, com habilidade de conectar o feedback com uma teoria de comunicação abordada previamente. A versão brasileira do CCOG mostrou confiabilidades aceitáveis nos indicadores psicométricos, incluindo no modelo multifacetas de Rasch e assim, um instrumento adequado para auxiliar no ensino e avaliação de habilidades de comunicação no Brasil
Título em inglês
Video recording of consultations used as an instrument to teach clinical communication in primary care
Palavras-chave em inglês
Communication health
Doctor-patient relationship
Educational evaluation
Medical education
Primary health care
Video recording
Resumo em inglês
Currently, video recordings of medical consultations have become the standard teaching approach to communication skills, and video feedback has shown to be effective in skills training in many professional areas. However, researches on the effects of different video-based feedback methodologies remains scarce. This study proposes to explore the potentials, challenges, and effects of video-based feedback methodology in real contexts for the formative assessment of communication skills of medical residents in a primary health care program. We conducted a pre/post study with a control group. The intervention was video feedback sessions with peer-feedback. Before and after the intervention, medical residents 54 (fifty four) answered quantitative and qualitative questionnaires and two raters blind assessed about 200(two hundred) video-recorded clinical examinations with simulated patients, who also scored the performances. For the data analysis, we used ANOVA two-way and for the qualitative analysis, we used the Braun and Clarke framework for thematic analysis. This video feedback methodology showed to be a well-accepted formative assessment. The main potentialities identified were self-perception and peer-feedback. The main effects in the residents' medical practice was a better patient-centered approach, with increased scores mainly in good listening, decision-sharing, and patient support. Improvements were reported in non-verbal communication, behavior changes, and incorporation of reflective practices. Some of the challenges were the difficulty of the coordinator to link the video feedback with theoretical references and the initial stress to record and watch oneself in video. During the study, we did not find adequate and validated instruments to assess communication skills, and so in stage 2 we developed the translation and transcultural adaptation to Brazilian Portuguese of the Calgary-Cambridge Observation Guide (CCOG). This study did not find instruments that completely answered the assessment necessities regarding training in clinical communication. Further researches about assessment tools are thus required, as discussion about competence parameters in subjective items in assessment. The qualitative analysis revealed more information about the effects in communication skills than the quantitate analysis. We observed that there is a difficulty in questionnaires assessing attitudinal competences and subjective aspects in communication. We conclude that for an effective video-based feedback it becomes important to promote self-evaluation alongside reflective practices, peer-feedback focused in positive reinforcement and pursuing strategies, and a supervisor attentive to the leaner's psychology and able to relate the feedback with a well-defined communication theory. The Brazilian CCOG version showed acceptable reliability in the Rasch model indicators and could be part of a systematic assessment of communication skills in Brazil
 
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Data de Publicação
2018-09-12
 
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