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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2020.tde-11022020-123625
Documento
Autor
Nome completo
Deoclecio Avigo
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Santos, Itamar de Souza (Presidente)
Lima, Danielle Bivanco de
Fernandes, Maria Teresa Bechere
Nunes, Maria do Patrocinio Tenorio
Título em português
Avaliação dos atributos da atenção primária à saúde em dois modelos coexistentes na região oeste da cidade de São Paulo, utilizando o Primary Care Assessment Tool
Palavras-chave em português
Acesso aos serviços de saúde
Atenção primária à saúde
Estratégia saúde da família
Medicina de família e comunidade
Pesquisa sobre serviços de saúde
Resumo em português
INTRODUÇÃO: O acesso aos serviços do Sistema Único de Saúde é um problema sistêmico e histórico no Brasil. Tal problema também ocorre mesmo com a expansão, desde a década de 1990, da Estratégia Saúde da Família (ESF). Serviços ambulatoriais de atendimento à livre demanda, que na cidade de São Paulo receberam o nome de Assistência Médica Ambulatorial (AMA), foram criados com o intuito de amenizar a pressão sobre as unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) e os prontos-socorros hospitalares. OBJETIVO: Avaliar dois modelos coexistentes na APS da região oeste da cidade de São Paulo (AMA e ESF) utilizando o Primary Care Assessment Tool, validado nacionalmente (PCATool - Brasil). METODOLOGIA: Estudo transversal realizado na região oeste da cidade de São Paulo com a aplicação das versões para adultos e crianças do questionário em três serviços de saúde do modelo ESF e outros três serviços AMA. Participaram da pesquisa 310 adultos e 311 responsáveis por crianças, maiores de 18 anos. As entrevistas foram realizadas logo após atendimento nos serviços de saúde (amostragem por conveniência) por três bolsistas previamente capacitados. O PCATool mede a presença dos atributos essenciais da APS (de acordo com a experiência do usuário) avaliando dez componentes, atribuindo escores de zero a 10. Define-se adequada orientação para a APS um escore médio igual ou superior a 6,6. A comparação dos escores entre os tipos de unidades (AMA ou ESF) foi realizada utilizando ANOVA. Construímos modelos de regressão linear múltipla para avaliar a associação entre os escores globais, tipo de unidade e as características sociodemográficas. RESULTADOS: A maior parte dos usuários adultos (77,4%) e responsáveis por crianças usuárias (93,6%) eram mulheres. A maior parte dos entrevistados eram de classe econômica C e tinham ensino médio completo. Na análise bivariada, não houve diferença significativa entre os grupos AMA e ESF, exceto para escolaridade dos usuários adultos (p=0,038), com um maior número de participantes com ensino superior completo no grupo AMA. Nos adultos, o desempenho do modelo AMA foi considerado inadequadamente orientado à APS em todos os componentes avaliados. Por outro lado, os escores atribuídos para a ESF tiveram média igual ou superior a 6,6 em sete componentes. O desempenho das unidades AMA foi superior para o componente acesso/acessibilidade (p=0,004). Para todos os outros componentes, o escore médio das unidades ESF foi superior ao obtido pelas unidades AMA (p < 0,001 para todas as comparações). Para usuários crianças, as unidades AMA apresentaram adequada orientação para a APS apenas no componente acesso/utilização, enquanto as unidades ESF apresentaram adequada orientação para a APS em sete componentes. Nesse grupo etário, o desempenho das unidades ESF foi superior para todas as comparações (p < 0,001). No modelo de regressão linear aplicado aos adultos, encontramos que ser atendido em unidades ESF (p < 0.001), sexo feminino (p=0,026) e idade >= 60 anos (p=0,001) estavam associados significativamente à atribuição de maiores escores globais. Para usuários crianças, ser atendido em unidades ESF (p < 0,001) foi significativamente associado à atribuição de maiores escores globais. DISCUSSÃO: O modelo AMA apresenta inadequada orientação para a APS em todos os atributos, inclusive no atributo acesso, no qual poderia se esperar um destaque positivo. Similarmente, o acesso também foi mal avaliado no modelo ESF. CONCLUSÃO: Ambos os modelos tiveram mau desempenho nos itens que avaliam o atributo acesso. Embora os serviços de APS brasileiros precisem se qualificar no atributo acesso, a adoção do modelo AMA não esteve associada a um desempenho satisfatório nesse atributo
Título em inglês
Evaluation of primary health care attributes in two coexistent models in the western region of the city of São Paulo by the Primary Care Assessment Tool
Palavras-chave em inglês
Family and community medicine
Family health strategy
Health service evaluation
Health services accessibility
Primary health care
Resumo em inglês
INTRODUCTION: The access to the National Health System services is a systemic and historical problem in Brazil, which also occurs even with the Family Health Strategy (FHS) expansion since the 1990s. Outpatient free-demand services, called Ambulatory Medical Care (AMC) in the city of São Paulo, were created to ease the pressure on Primary Health Care units (PHC) and emergency services. OBJECTIVE: To evaluate two coexisting PHC models in the western region of São Paulo (AMC and FHS) by the nationally validated Primary Care Assessment Tool (PCATool - Brazil). METHODS: This is a cross-sectional study in the western region of the city of São Paulo. We applied adults' and children' versions of the questionnaire a survey applied to in three FHS and three AMC units. A total of 310 adults and 311 children guardians over 18 years old participated in the research. The interviews were conducted shortly after attending the health services (convenience sampling) by three previously trained staff. PCATool measures the presence of 4 essential attributes and 2 attributes derived from the APS (according to user experience) by evaluating 10 components, to which are assigned scores from zero to 10. Adequate orientation for PHC is defined as an average score equal to or higher than 6.6. Score comparisons between PHC models were performed using ANOVA. We built multiple linear regression models to assess the association between global scores, PHC models and socioeconomic characteristics. RESULTS: Most of the adult users (77.4%) and children guardian users (93.6%) were women. Most respondents were of middle economic class and had complete high school. In the bivariate analysis, there was no significant difference among AMC and FHS groups, but adult users' education (p = 0.038) with more graduated participants in the AMC group. In adults, AMC model performance was considered inadequately oriented to PHC in all evaluated components. On the other hand, the scores attributed to the FHS had an average of 6.6 or more in seven components. The AMC unit performance was superior for the access/accessibility component (p = 0.004). For all other components, the FHS units average score was higher than that obtained by the AMC units (p < 0.001 for all comparisons). For child users, the AMC units presented adequate PHC orientation only in the access/use component, while the FHS units presented adequate PHC orientation in seven components. In this age group, the FHS unit performance was higher for all comparisons (p < 0.001). In the linear regression model applied to adults, we found out that being attended in FHS units (p < 0.001), female gender (p = 0.026) and age >= 60 years (p = 0.001) were significantly associated with higher overall scores. For child users, being attended in FHS units (p < 0.001) was significantly associated with higher global scores. DISCUSSION: AMC model presents inadequate PHC orientation in all attributes, including the access one, in which a positive highlight could be expected. Similarly, access was also poorly rated in the FHS model. CONCLUSION: Both models had poor performance in items that evaluate the access atribute. Although Brazilian PHC services need to qualify for the access attribute, the AMC model adoption was not associated with satisfactory performance in this attribute
 
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Data de Publicação
2020-02-11
 
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