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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2012.tde-26102012-114000
Documento
Autor
Nome completo
Melina Gouveia Castro
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2012
Orientador
Banca examinadora
Waitzberg, Dan Linetzky (Presidente)
Borges, Viviane Chaer
Jukemura, José
Pompilio, Carlos Eduardo
Ribeiro Júnior, Ulysses
Título em português
A influência da introdução de um programa de educação médica em terapia nutricional no desfecho dos pacientes em uma unidade intensiva
Palavras-chave em português
Educação nutricional
Nutrição enteral
Nutrição parenteral
Terapia nutricional
Unidades de terapia intensiva
Resumo em português
A terapia nutricional mostra-se de grande importância no tratamento do doente crítico, por apresentar impacto favorável em seu desfecho clínico. No entanto, até 70% dos pacientes em unidade de terapia intensiva podem não receber terapia nutricional adequada. Isso ocorre, em parte, pela falta de formação e de conhecimento dos profissionais de saúde sobre princípios de nutrição clínica. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto da introdução de um programa de educação médica em terapia nutricional em uma unidade de terapia intensiva sobre a qualidade da terapia nutricional e os resultados clínicos de seus pacientes. O presente estudo foi desenvolvido em três fases distintas: 1) Pré-programa educacional (PP): 50 pacientes recém-admitidos em unidade de terapia intensiva foram selecionados consecutivamente para avaliação da qualidade da terapia nutricional a eles oferecida e seus desfechos clínicos, através de visitas periódicas. 2) Programa Educacional (PE): foram criados protocolos nutricionais específicos. Um programa de educação em terapia nutricional baseado nesses protocolos (palestras, workshops e discussões à beira leito) foi introduzido nessa unidade de terapia intensiva. 3) Pós-programa educacional (PO): a qualidade da terapia nutricional e os desfechos clínicos de um segundo grupo de 50 pacientes foram avaliados, utilizando-se a mesma metodologia da fase 1 (PP). Os marcadores utilizados para avaliação da qualidade da terapia nutricional foram: avaliação nutricional, adequação da oferta de energia, tempo de jejum e introdução de nutrição enteral precoce. Tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e tempo de internação hospitalar foram registrados e avaliados como desfechos clínicos principais. Os pacientes da fase PP e PO não diferiram em idade, APACHEII, sexo, tipo de diagnóstico na admissão e avaliação nutricional. Observou-se redução no tempo de jejum (PP 3,8 dias ± 3,1 vs PO: 2,2 dias ± 2,6; p = 0,002), melhora na adequação calórica (PP 74,2% ± 33,3 vs PO 96,2 ± 23,8%; p <0,001) e aumento da indicação de nutrição enteral precoce (PP 24% vs PO 60%; p = 0,001) nos pacientes da fase PO, em comparação com os pacientes da fase PP. Além disso, o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva foi menor (PP: 21,9 dias ± 15,2 vs PO: 12,2 dias ± 8,0; p <0,001) nos pacientes da fase PO, em comparação com os pacientes da fase PP. Não houve alteração significativa no tempo de internação hospitalar. A introdução de um modelo de educação em terapia nutricional em uma unidade de terapia intensiva melhorou a qualidade da terapia nutricional e diminuiu o tempo de permanência de seus pacientes
Título em inglês
The influence of a medical educational program in nutritional therapy on outcome of critical care patients
Palavras-chave em inglês
Critical care
Education
Enteral nutrition
Nutrition therapy
Parenteral nutrition
Resumo em inglês
In critically ill patients, nutritional therapy favorably impacts clinical outcomes. However, up to 70% of patients in the intensive care unit do not receive adequate nutritional therapy, due, partially, to the lack of training and knowledge regarding nutrition principles among healthcare providers. The aim of this study was to evaluate the impact of a medical educational program in an intensive care unit on the quality of the nutritional therapy and clinical outcomes. The study protocol was developed among three distinct phases: 1) Pre-educational program (Pre-EP): 50 patients newly admitted to the intensive care unit were consecutively selected to assess their regular performed nutritional therapy and clinical end-points. 2) Educational program (EP): specific nutritional protocols were created and an education program (lectures, workshops and bedside discussions) were implemented. 3) Post educational program (Post-EP): a second group of 50 patients was enrolled and observed using the same phase 1 (Pre-EP) methodology. Nutritional therapy practice was evaluated through the application of specific quality indicators and the evaluation of nutritional therapy-related complications, considering as main markers the nutritional assessment, adequacy of energy requirement, duration of fasting and use of early enteral nutrition. Intensive care unit length of stay and hospital length of stay were recorded and measured as primary end-points. The Pre-EP and Post-EP patients did not differ in age, APACHEII, gender, admission diagnosis (surgery x medical) and nutritional assessment. Duration of fasting decreased (Pre-EP 3.8 days ±3.1 vs. Post-EP: 2.2 days ±2.6; p=0.002), the adequacy of nutritional therapy improved (Pre-EP 74.2% ±33.3 vs. Post-EP 96.2%±23.8; p<0.001) and enteral nutrition was earlier initiated (Pre-EP 24% vs. Post-E 60%; p=0.001). Intensive care unit length of stay also decreased (Pre-EP: 21.9 days±15.2 vs Post-EP: 12.2 days ±8.0; p<0.001). No changes were observed in hospital length of stay. Conclusion: Implementing a medical nutrition educational model in an intensive care unit improved the quality of nutritional therapy and decreased the length of stay of their patients
 
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Data de Publicação
2012-10-26
 
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