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Tesis Doctoral
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2020.tde-10032020-092747
Documento
Autor
Nombre completo
Diego Gomes Candido Reis
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2019
Director
Tribunal
Pereira, Juliana (Presidente)
Costa, Renata de Oliveira
Hallack Neto, Abrahão Elias
Lage, Luis Alberto de Padua Covas
Título en portugués
Análise do perfil de expressão dos genes MYC, BCL2, LMO2, MGMT, POU2F1, PDCD1 e BCL6 e suas respectivas proteínas em linfoma primário de sistema nervoso central
Palabras clave en portugués
Análise de sobrevida
Biomarcadores
Estudos de coortes
Estudos retrospectivos
Expressão gênica
Imuno-histoquímica
Linfoma não Hodgkin
Neoplasias encefálicas
Resumen en portugués
Introdução: Linfoma primário de sistema nervoso central (LPSNC) é um linfoma não-Hodgkin (LNH) extranodal com origem no SNC e a ele restrito, incidência de 0,7/100.000 pessoas-ano e mediana de idade de 65 anos. Apresenta comportamento biológico agressivo, alta morbimortalidade, sobrevida global em 5 anos de 30% e pior prognóstico em relação ao linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) sistêmico. O tratamento consiste em quimioterapia de indução com altas doses de metotrexate, seguido de consolidação, porém com alta taxa de recorrência (50%) e refratariedade (30%). Estudos genéticos têm permitido melhor compreensão de sua patogênese, como a hiperativação da via do NFkB e da via da sinalização do BCR; o papel do microambiente tumoral, entre outros. Estudos preliminares com LPSNC e LDGCB indicam valor prognóstico favorável da hiperexpressão dos genes BCL6 e LMO2 e desfavoráveis nos casos de suprarregulação dos genes BCL2, MYC, MGMT, POU2F1 e PDCD1. Objetivo: Avaliar o impacto da expressão dos genes MYC, BCL2, LMO2, MGMT, POU2F1, PDCD1 e BCL6 e suas respectivas proteínas em pacientes com LPSNC e suas correlações com os desfechos clínicos de sobrevida global (SG) e sobrevida livre de progressão (SLP). Métodos: Estudo de coorte retrospectiva, unicêntrico, não intervencionista. Pacientes imunocompetentes com LPSNC histopatologia LDGCB CD20+ foram incluídos, dados clínicos coletados e material histopatológico obtido. A expressão gênica foi analisada por RT-qPCR de amostras fixadas e emblocadas em parafina; seus valores foram normatizados pelo controle endógeno GUSB e transformados em variáveis categóricas para posterior correlação com variáveis clínicas e de desfecho. Devido ao pequeno tamanho amostral, apenas análises univariadas foram realizadas. Análise da expressão proteica dos genes selecionados também foi realizada. Resultados: Trinta e cinco pacientes foram incluídos; a expressão gênica foi avaliável em 21 pacientes (60%). A mediana de tempo de seguimento foi de 41 meses. As medianas de SG, SLD e SLP foram de 42,6 meses, 59,2 meses e 41 meses, respectivamente. Mediana de expressão dos genes MYC, BCL2, LMO2, MGMT, POU2F1, PDCD1 e BCL6 foram respectivamente 0,201; 0,564; 1,636; 0,000; 1,448; 0,000 e 2,716. Idade > 60 anos, índice prognóstico International (IPI) modificado >= 2, performance status (PS) >= 3, expressão de MYC >= 0,201041, anti-BCL2 >= 51%, ausência de tratamento radioterápico, refratariedade ao tratamento e progressão de doença (PD) após a primeira linha de tratamento foram associados à pior SG (p <= 0,1). Idade > 60 anos, IPI modificado >= 2, PS >= 3 e ausência de tratamento radioterápico estiveram associados à pior SLD (p <= 0,1). Idade > 60 anos, IPI modificado >= 2, P.S. >= 3, ausência de tratamento com radioterapia, expressão de MYC >= 0,201041, anti-BCL2 >= 51%, expressão gênica de LMO2 < 0,689232, expressão gênica de MGMT >= 0,335666, refratariedade à primeira linha de tratamento e PD após a primeira linha de tratamento estiveram associados à pior SLP (p <= 0,1). Expressão gênica de MYC >= 0,201041, expressão gênica de PDCD1 >= 2,00938 estiveram associados a maior risco de recaída após a primeira linha de tratamento (p <= 0,1). Houve correlação moderada entre a expressão gênica do MYC ( < 0,201041 x >= 0,201041) e sua respectiva proteína ( <= 50% x >= 51%), (Kappa=0,596 e valor p=0,022) e entre a expressão gênica do BCL2 ( < 0,3516 x >= 0,3516) e sua respectiva proteína ( <= 50% x >= 51%), (Kappa=0,426 e valor p=0,042). Conclusão: Em análise univariada, expressão de MYC >= 0,201041, anti-BCL2 >= 51%, expressão gênica de LMO2 < 0,689232, expressão gênica de MGMT >=0,335666 e expressão gênica de PDCD1 >= 2,00938 estiveram associados a prognósticos desfavoráveis
Título en inglés
Gene expression and protein profiles of MYC, BCL2, LMO2, MGMT, POU2F1, PDCD1, BCL6 in primary central nervous system lymphoma
Palabras clave en inglés
Biomarkers
Brain neoplasms
Cohort studies
Gene expression
Immunohistochemistry
Lymphoma non-Hodgkin
Retrospective studies
Survival analysis
Resumen en inglés
Introduction: Primary central nervous system lymphoma (PCNSL) is a rare extranodal NHL restricted to the CNS, with annual incidence of 0.7 per 100,000 people and mean age at diagnosis of 65 years old. It has an aggressive biological behavior, with poor prognosis (overall survival at 5 years of 30%). Treatment consists of induction immunochemotherapy with high-dose methotrexate followed by consolidation regimen, with a high rate of relapsed and refractory disease (50% and 30%, respectively). Tumorigenesis has been associated with hyperactivation of NFkB pathway and BCR downstream pathway; tumoral microenvironment, among others. Recent studies suggest that hyperexpression of the genes BCL6 and LMO2 may be associated with better prognosis and hyperexpression of the genes BCL2, MYC, MGMT, POU2F1 and PDCD1 may be associated with worse prognosis in patients with PCNSL. Objective: To measure the normalized gene expression of MYC, BCL2, LMO2, MGMT, POU2F1, PDCD1 and BCL6 and its respective proteins in patients with PCNSL and its correlation with clinical outcomes of overall survival (OS) and progression-free survival (PFS). Methods: Retrospective cohort study. Immunocompetent patients from a Brazilian single center with PCNSL and confirmed histopathology DLBCL CD20+ were included, their clinical data and archival histopathological material were retrieved. Gene expression (RT-qPCR) was performed and its values were normalized to internal control gene GUSB, then categorized and correlated with clinical outcomes. Only univariate analysis was performed due to small sample size. Results: Thirty-five patients were included, gene expression was evaluable in 21 patients (60%). Median duration of follow-up was 41 months. Median OS, DFS, PFS were, respectively, 42.6 months, 59.2 months and 41 months. Median expression of genes MYC, BCL2, LMO2, MGMT, POU2F1, PDCD1 and BCL6 were, respectively, 0.201; 0.564; 1.636; 0.000; 1.448; 0.000 and 2.716. Age at diagnosis > 60 years, modified international prognosis index (IPI) >= 2, performance status (PS) >= 3, MYC expression >= 0,201041, anti-BCL2 >= 51%, absence of radiotherapical treatment, refractoriness to treatment and disease progression after 1st line of treatment were associated with worse OS (p <= 0,1). Age at diagnosis > 60 years, modified IPI >= 2, PS >= 3 and absence of radiotherapical treatment were associated with worse DFS (p <= 0,1). Age > 60 years, modified IPI >= 2, P.S. >= 3, absence of radiotherapical treatment, MYC gene expression >= 0,201041, anti-BCL2 >= 51%, LMO2 gene expression < 0,689232, MGMT gene expression >= 0,335666, refractoriness to treatment and progressive disease were associated with a worse PFS (p <= 0,1). MYC gene expression >= 0,201041, PDCD1 gene expression >= 2,00938 were associated with risk of disease relapse (p <= 0,1). A moderate correlation was found between MYC gene expression ( < 0,201041 x >= 0,201041) and its protein ( <= 50% x >= 51%), (Kappa=0,596, p=0,022); and also between BCL2 gene expression ( < 0,3516 x >= 0,3516) and its protein ( <= 50% x >= 51%), (Kappa=0,426, p=0,042). Conclusion: In a univariate analysis, MYC gene expression >= 0,201041, anti-BCL2 >= 51%, LMO2 gene expression < 0,689232, MGMT gene expression >= 0,335666 and PDCD1 gene expression >= 2,00938 were prognostic markers associated with unfavorable clinical outcomes
 
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Fecha de Publicación
2020-03-10
 
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