• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2009.tde-09112009-114901
Documento
Autor
Nome completo
Renata Aparecida Leite
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2009
Orientador
Banca examinadora
Matas, Carla Gentile (Presidente)
Lobo, Ivone Ferreira Neves
Oliveira, Christian Cesar Candido de
Rabelo, Camila Maia
Schochat, Eliane
Título em português
Estudo dos potenciais evocados auditivos de longa latência em crianças com transtorno fonológico pré e pós terapia fonoaudiológica
Palavras-chave em português
Criança
Otite
Plasticidade neuronal
Potenciais evocados auditivos
Potencial evocado P300
Terapia da linguagem
Transtornos da articulação
Resumo em português
INTRODUÇÃO: O transtorno fonológico é uma alteração na fala que ocasiona um grau variável de inteligibilidade de fala. A gravidade deste transtorno pode ser medida por meio do Percentage of Consonants Correct-Revised, que verifica o número de consoantes corretas em uma amostra de fala em relação ao número total de consoantes desta amostra. A literatura relata sete subtipos do transtorno fonológico, dentre eles a relacionada à otite média com efusão. Os Potenciais Evocados Auditivos também são utilizados para avaliar indivíduos com alteração de linguagem, pois esta população pode apresentar um déficit na via auditiva central. OBJETIVO: caracterizar os resultados dos potenciais evocados auditivos de longa latência N1, P2, N2 e P300 obtidos em crianças com transtorno fonológico, e verificar a evolução dos resultados destes potenciais frente à terapia fonoaudiológica, correlacionando esta evolução ao histórico de otite e a gravidade deste transtorno. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 66 crianças, 25 sem transtorno fonológico (grupo controle) e 41 com transtorno fonológico (grupo estudo). As crianças do grupo estudo foram divididas em dois subgrupos: 22 formaram o subgrupo estudo A e 19 formaram o subgrupo estudo B. Todas as crianças foram submetidas à avaliação audiológica básica e aos potencias evocados auditivos de longa latência. Após a avaliação audiológica completa, as crianças do subgrupo estudo A foram submetidas a 12 sessões de terapia fonoaudiológica e reavaliadas audiologicamente após este período e, as crianças do subgrupo estudo B, crianças que aguardavam terapia em fila de espera, foram reavaliadas após três meses da avaliação inicial. RESULTADOS: os resultados demonstraram, na análise dos dados quantitativos, que o grupo estudo, antes da terapia fonoaudiológica, apresentou diferença estatisticamente significante para as latências dos componentes P2 e P300 e para a amplitude do P300, quando comparado com o grupo controle. Na comparação das latências não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre a primeira e segunda avaliações audiológicas, tanto para o subgrupo estudo A como para o subgrupo estudo B. Verificou-se diferença estatisticamente significante para as amplitudes do P300 e do P2/N2 na comparação entre a primeira e segunda avaliações audiológicas para os subgrupos estudo A e B, respectivamente. Na análise dos dados qualitativos, verificou-se que o P300 apresentou maior porcentagem de resultados alterados no grupo estudo quando comparado ao grupo controle, sendo que o tipo de alteração mais freqüentemente encontrado foi o aumento de latência. Após terapia fonoaudiológica, observou-se maior ocorrência de melhora nos resultados para todos os componentes estudados. Os resultados demonstraram, também, que não existiu associação entre a evolução dos resultados dos potenciais evocados auditivos de longa latência e o histórico de otite, bem como correlação com o Percentage of Consonants Correct-Revised. CONCLUSÕES: crianças com transtorno fonológico apresentam alterações no P300, sugerindo comprometimento da via auditiva central, provavelmente decorrente de alteração no processamento auditivo, apresentando melhora nos resultados de todos os componentes dos potenciais evocados auditivos de longa latência frente à terapia fonoaudiológica. Não existe associação entre a evolução dos resultados e histórico de otite, bem como correlação entre a evolução dos resultados e Percentage of Consonants Correct-Revised.
Título em inglês
Long latency auditory evoked potentials in children with phonological disorder pre and post speech therapy
Palavras-chave em inglês
Articulation disorders
Auditory evoked potentials
Child
Language therapy
Neuronal plasticity
Otitis
P300 event-related potentials
Resumo em inglês
INTRODUCTION: Phonological disorder is a speech disorder that causes a varying degree of speech intelligibility. The severity of this disorder may be measured by the Percentage of Consonants Corrects-Revised, which verifies the number of correct consonants in a speech sample in relation to the total number of consonants in the sample. Literature reports seven subtypes of phonological disorder, amongst them the one related to otitis media with effusion. Auditory evoked potentials are also used to assess individuals with language disorder since this population may present deficit in the central auditory pathway. AIM: to characterize the long latency auditory evoked potentials results N1, P2, N2 and P300 of children with phonological disorder and to verify the improvement of such potentials results with the speech therapy, correlating this improvement to the background of otitis and the severity of this disorder. METHODS: Sixty six children took part in this study, 25 without phonological disorder (control group) and 41 with phonological disorder (study group). Children of the study group were divided into two subgroups: study subgroup A, composed by 22 children and study subgroup B composed by 19 children. All children underwent a basic audiological evaluation and long latency auditory evoked potentials. After the complete audiological assessment, children from study subgroup A underwent 12 sessions of speech therapy and were audiologically re-assessed after this period; children from study subgroup B were re-assessed three months after the initial assessment. RESULTS: the analysis of quantitative data revealed that the study group presented significant statistical difference, before the speech therapy, for the latencies of components P2 and P300 and for the amplitude of P300 when compared to the control group. Comparing the latencies, no significant statistical differences were observed between the first and the second audiological evaluations, either for the study subgroup A or B. A significant statistical difference was verified for the amplitudes of P300 and P2/N2 in the comparison between the first and the second audiological evaluations for subgroups A and B respectively. The analysis of qualitative data revealed that the P300 presented higher percentage of altered results in the study group when compared to the control group, and the most frequent type of alteration found was increased latency. After the speech therapy, the results of all components analyzed improved. Results also showed that there was no association between the improvement of long latency auditory evoked potentials results with the background of otitis, as well as with the Percentage of Consonants Corrects-Revised. CONCLUSIONS: children with phonological disorder present altered P300 suggesting involvement of the central auditory pathway probably due to alterations in the auditory processing, presenting improvement in all components of long latency auditory evoked potentials results after speech therapy. There is no association between the improvement of results and the background of otitis, as well as no correlation between the improvement of results and the Percentage of Consonants Corrects-Revised.
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2009-11-09
 
AVISO: O material descrito abaixo refere-se a trabalhos decorrentes desta tese ou dissertação. O conteúdo desses trabalhos é de inteira responsabilidade do autor da tese ou dissertação.
  • LEITE, R. A., et al. Auditory Evoked Potentials: Predicting Speech Therapy Outcomes in Children with Phonological Disorders. Clinics (USP. Impresso), 2013.
  • MATAS, C. G., et al. Auditory brainstem responses in children with phonological disorder. In AudiologyNOW!, San Diego/CA, 2010. AudiologyNOW!2010. : American Academy of Audiology, 2010. Abstract.
  • WERTZNER, H. F., et al. Long Latency Auditory Evoked Potentials in Children With Phonological Disorder. In Asha Convention, Philadelphia, Pensilvania, 2010. Asha Convention 2010. : Asha Convention, 2010. Resumo.
  • MATAS, C. G., et al. Estudo do Potencial Cognitivo em crianças com transtorno fonológico. In 24o. EIA Encontro Internacional de Audiologia, Bauru - São Paulo, 2009. Anais do 24o. EIA Encontro Internacional de Audiologia., 2009. Resumo.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.