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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2012.tde-08112012-164654
Documento
Autor
Nome completo
Vanessa Dentzien Pinzon
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2012
Orientador
Banca examinadora
Bilyk, Bacy Fleitlich (Presidente)
Alvarenga, Marle dos Santos
Martins, Tatiana Moya
Título em português
Impacto de comorbidades psiquiátricas e de outros fatores de risco na resposta ao tratamento de crianças e adolescentes com transtornos alimentares
Palavras-chave em português
Adolescência
Anorexia nervosa
Bulimia nervosa
Prognóstico
Resultado de tratamento
Transtornos alimentares
Resumo em português
INTRODUÇÃO: Os transtornos alimentares (TA) incluem os diagnósticos de anorexia nervosa (AN), bulimia nervosa (BN) e transtorno alimentar não-especificado (TANE). Apresentam altas morbidade e mortalidade. Acometem indivíduos jovens, afetando amplamente o seu desenvolvimento. Na infância e adolescência, os TA possuem peculiaridades epidemiológicas, diagnósticas e clínicas que ainda são pouco conhecidas em pacientes jovens brasileiros. As comorbidades psiquiátricas podem interferir no curso do tratamento e na evolução dos TA, podendo aumentar sua letalidade. Outros fatores prognósticos dos TA também têm sido investigados e seu papel permanece indefinido. Os objetivos deste estudo foram investigar o perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes com TA; identificar a prevalência de comorbidades psiquiátricas; investigar o impacto de comorbidades psiquiátricas e de outros fatores de risco na resposta ao tratamento de pacientes com TA que receberam o mesmo tratamento. MÉTODOS: Estudo realizado em um serviço multidisciplinar especializado no tratamento de crianças e adolescentes com TA (PROTAD IPq/HCFMUSP). A amostra consistiu de 100 pacientes de ambos os sexos, com idade até 18 anos e diagnóstico de TA, síndromes totais e parciais, segundo critérios do DSM IV - TR. Os dados foram coletados à entrada e à saída do tratamento. Os três tipos de resposta ao tratamento foram Alta Clínica, Abandono e Falha de Tratamento. Foram testados, também, quais fatores preditivos influenciaram no tempo de tratamento até a alta clínica dos pacientes pela análise de sobrevida. O nível de significância considerado em todos os testes estatísticos foi de 5%. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi de 15,41 anos, a média de idade de início dos TA foi de 13,5 anos e o tempo médio de duração do TA foi de 21,06 meses. Características da amostra: 82% de mulheres, 84% brancas, 64% das classes econômicas A e B; 69% de famílias tradicionais; 43% com diagnóstico de AN, 17% de BN e 41% de TANE; 56,8% admitidos na internação; 66% com tratamentos prévios; 88% cuidados pela mãe durante o tratamento; 75,7% com transtornos do humor (TH) que, em 81% dos casos, iniciaram durante os TA, e 54% com transtornos ansiosos que, em 75% das vezes, começaram antes dos TA; 60% com grande impacto dos TA, segundo a Escala de Avaliação Global de Crianças. Os pacientes do grupo AN eram mais jovens, pesavam menos, tinham menos tempo de TA, procuraram mais tratamentos prévios, apresentavam menos obesidade prévia, usavam mais os exercícios físicos excessivos como compensação e tinham mais amenorreia do que aqueles do grupo BN. Os sujeitos da enfermaria apresentaram menor índice de massa corporal, mais tempo de TA e maior impacto dos TA do que os do ambulatório. Na análise de sobrevida, os pacientes sem TH tiveram quase 3 vezes a chance de alta clínica do que aqueles que tinham TH. Os pacientes cuidados por suas mães apresentaram 4 vezes a chance de alta clínica do que os indivíduos que foram cuidados por outras pessoas. Pacientes do grupo abandono eram 12 meses mais velhos do que os dos outros grupos de resposta ao tratamento. O grau de instrução dos responsáveis pelos grupos abandono e falha de tratamento era maior do que do grupo alta clínica. Os outros fatores prognósticos investigados não tiveram impacto no tipo de resposta ao tratamento. CONCLUSÃO: Os pacientes jovens brasileiros com TA apresentaram características epidemiológicas e sintomatológicas muito semelhantes aos dados da literatura científica na mesma população, inclusive da alta prevalência de comorbidades psiquiátricas. A maior frequência das síndromes totais dos TA, o predomínio de quadros de início precoce, o longo tempo de duração até iniciar tratamento especializado e a maior gravidade dos pacientes da enfermaria, evidenciados nessa amostra, chamaram atenção por serem indicadores de maior gravidade em TA. A presença de TH e ausência de cuidados maternos aumentaram significativamente o tempo de tratamento até a remissão dos pacientes com TA. A idade mais avançada dos pacientes e maior nível educacional dos responsáveis estiveram associados com maior risco de abandono de tratamento. Os outros fatores preditivos investigados não tiveram impacto na resposta ao tratamento e no tempo de tratamento até a remissão. Os resultados podem contribuir para a estruturação de novos serviços direcionados às crianças e aos adolescentes brasileiros com TA e para o desenvolvimento de estratégias mais racionais e eficazes de diagnóstico e tratamento
Título em inglês
The impact of psychiatric comorbidities and other risk factors on the response of children and adolescents with eating disorders to treatment
Palavras-chave em inglês
Adolescence
Anorexia nervosa
Bulimia nervosa
Eating disorders
Prognosis
Treatment
Resumo em inglês
INTRODUCTION: Eating disorders (ED), which present high morbidity and mortality, include anorexia nervosa (AN), bulimia nervosa (BN) and nonspecific eating disorder (EDNOS), and affect youth, greatly impacting their development. ED in childhood and adolescence, which involve epidemiological, diagnostic and clinical peculiarities, have been little studied among young Brazilians. Psychiatric comorbidities may also interfere with the treatment and progress of ED, and may increase their lethality. Other prognostic factors for ED have also been investigated, and their role remains undefined. The objectives of this study were to 1) investigate the sociodemographic and clinical profile of ED patients, 2) to identify the prevalence of psychiatric comorbidities, 3) to investigate the impact of such comorbidities on patient treatment response in comparison to that of patients without comorbidities under the same treatment conditions, and 4) to determine the impact of other risk factors on patient response to ED treatment. METHODS: The study was conducted at a multidisciplinary service specializing in the treatment of children and adolescents with ED (PROTAD IPq/HC-FMUSP). The sample consisted of 100 patients of both genders up to 18 years old who had been diagnosed with ED (either total or partial syndromes) according to DSM IV - TR criteria. The data were collected upon admission and at discharge from treatment. The three types of treatment response were: clinical discharge, abandonment and treatment failure. Based on the survival analysis, the patients were also tested regarding which predictive factors influenced patient treatment time until clinical discharge. A significance level of 5% was adopted for all statistical tests. RESULTS: The mean patient age was 15.41 years; the mean time since ED onset was 13.5 years and the mean duration of ED was 21.06 months. Sample characteristics: 82% female, 84% white, 64% from socioeconomic classes A and B; 69% from traditional families; 43% diagnosed with AN, 17% with BN and 41% with EDNOS; 56.8% admitted via hospital admission; 66% had previous treatment; 88% were assisted by the mother during treatment; 75.7% had mood disorders (MD) which, in 81% of the cases, began during the ED, and 54% had anxiety disorders that, in 75% of the cases, began before the ED ; 60% of patients had a great impact by the ED. Patients in the AN group were younger, weighed less, had less time of ED, had sought previous treatment more frequently, presented less previous obesity, more frequently resorted to excessive physical exercise as compensation and had more amenorrhea than those in the BN group. The patients from the hospital ward had a lower body mass index, longer time with ED and were more impacted by the ED than patients from the clinic. In the survival analysis, patients without MD were almost three times as likely to receive a clinical discharge as those with MD. Patients assisted by their mothers were four times as likely to receive a clinical discharge as those assisted by others. Patients from the abandonment group were an average of 12 months older than those in the other treatment response groups. The educational level of guardians in the abandonment and treatment failure groups was higher than that of parent/guardians in the clinical discharge group. The other investigated prognostic factors had no impact on treatment response type. CONCLUSION: Young Brazilian patients with ED present epidemiological and symptomatic characteristics very similar to those found in the scientific literature regarding similar populations, including a high prevalence of psychiatric comorbidities. The higher frequency of total ED syndromes, the predominance of cases with an early beginning, the long delay in beginning a specialized treatment and the more severe state of patients from the hospital ward attracted attention because these factors differed from what has been reported in reference studies and indicated greater ED severity. The presence of MD and the absence of maternal care significantly increased treatment time for ED. Greater patient age and higher guardian educational level were associated with higher risk of treatment abandonment. The other predictive factors investigated had no impact on treatment response or on treatment time until discharge. These results can contribute to the structuring of new services for Brazilian children and adolescents with ED and to the development of more rational and efficient strategies for diagnosing and treating ED
 
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Data de Publicação
2012-11-08
 
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