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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2015.tde-05102015-085816
Document
Auteur
Nom complet
José Arnaldo Shiomi da Cruz
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2015
Directeur
Jury
Passerotti, Carlo Camargo (Président)
Lima, João Paulo da Cunha
Roca, Ricardo Leo Roberto Felts de La
Titre en portugais
Fazer aquecimento em simulador de realidade virtual antes de um procedimento melhora a performance cirúrgica? Uma análise prospectiva
Mots-clés en portugais
Capacitação
Cirurgia geral
Colecistectomia
Eficiência
Laparoscopia
Resumé en portugais
Introdução: Os simuladores cirúrgicos de realidade virtual (SCRV) têm se mostrado uma ferramenta valiosa no treinamento e formação em laparoscopia. Tendo em vista a eficácia dos SCRV, novas utilidades têm sido propostas para estes equipamentos. Assim como nos esportes, onde fazer aquecimento antes do exercício comprovadamente melhora o desempenho, acredita-se que praticar no SCRV antes de operar pode melhorar a performance cirúrgica. Objetivo: Verificar se há benefício na prática de aquecimento pré-operatório quanto à performance cirúrgica. Materiais e Métodos: Vinte estudantes de medicina com bases em laparoscopia foram divididos em 2 grupos (I e II). O grupo I realizou uma colecistectomia videolaparoscópica em modelo suíno. O grupo II realizou o mesmo procedimento só que realizando previamente aquecimento préoperatório em SCRV. Os desempenhos dos dois grupos foram confrontados quanto aos parâmetros quantitativos (tempo para dissecção do pedículo da vesícula, tempo para clipagem do pedículo, tempo para secção do pedículo, tempo para remoção da vesícula, tempo operatório total, sangramento aspirado) e parâmetros qualitativos (noção de profundidade, destreza bimanual, eficiência, manejo de tecidos e autonomia) baseado em uma escala previamente validada, em que quanto maior a nota, melhor o resultado. Os dados foram submetidos à análise estatística com nível de significância de 5%. Resultados: O grupo que realizou aquecimento préoperatório apresentou resultados significativamente melhores quanto a tempo para dissecção do pedículo da vesícula (271 ± 173 s vs 714 ± 590 s, p = 0,012), tempo para clipagem do pedículo (173 ± 165 s vs 330 ± 141 s, p = 0,004), tempo para secção do pedículo (68 ± 30 s vs 110 ± 42 s, p = 0,019), sangramento aspirado (57 ± 27 mL vs 114 ± 112,59 mL, p = 0,006), noção de profundidade (4,5 ± 0,7 vs 3,3 ± 0,67, p = 0,004), destreza bimanual (4,2 ± 0,78 vs 3,3 ± 0,67, p = 0,004), manejo de tecidos (4,2 ± 0,91 vs 3,6 ± 0,66, p = 0,012) e autonomia (4,9 ± 0,31 vs 3,6 ± 0,96, p = 0,028). Não houve diferença significativa quanto ao tempo para remoção da vesícula (909 ± 2 73 s vs 694 ± 258 s, p = 0,088), tempo operatório total (1536 ± 306 s vs 1852 ± 663 s, p = 0,188) e eficiência (4 ± 0,66 vs 3,6 ± 0,69, p = 0,320). Conclusão: A prática de aquecimento pré-operatório parece trazer benefício no desempenho cirúrgico mesmo em indivíduos com pequena experiência em laparoscopia
Titre en anglais
Does warm-up training in a virtual reality simulator improves surgical performance? A prospective randomized analysis
Mots-clés en anglais
Cholecystectomy
Efficiency
General surgery
Laparoscopy
Training
Resumé en anglais
Introduction: Virtual reality surgical simulators (VRSS) have been showing themselves as a valuable tool in laparoscopy training and education. Taking in consideration the effectiveness of the VRSS, new uses for this tool have been purposed. In sports, warming up before exercise clearly shows benefit in performance. It is hypothesized that warming up in the VRSS before going to the operating room may show benefit in surgical performance. Objective: We aim to verify whether there is benefit in surgical performance when a preoperatory warm-up is performed using a VRSS. Materials and Methods: Twenty medical students with basic knowledge in laparoscopy were divided into two groups (I and II). Group I performed a laparoscopic cholecystectomy in a porcine model. Group II performed the same procedure but performing previously a pre-operative warm-up in a VRSS. The performance between both groups was compared regarding quantitative parameters (gallbladder pedicle dissection time, pedicle clipping time, pedicle cutting time, gallbladder removal time, total operative time and aspirated blood loss) and qualitative parameters (depth perception, bimanual dexterity, efficiency, tissue handling and autonomy) based on a previously validated score system, in which the higher the score, better the result. Data was analyzed with level of significance of 5%. Results: The warm-up group revealed significantly better results regarding gallbladder pedicle dissection time (271 ± 173 s vs. 714 ± 590 s, p = 0.012), the pedicle clipping time (173 ± 165 s vs. 330 ± 141 s, p = 0.004), for pedicle cutting time (68 ± 30 s vs. 110 ± 42 s, p = 0.019), aspirated blood loss (57 ± 27 mL vs. 114 ± 112.59 mL, p = 0.006), depth perception (4.5 ± 0.7 vs. 3,3 ± 0.67, p = 0.004), bimanual dexterity (4.2 ± 0.78 vs. 3.3 ± 0.67, p = 0.004), tissue handling (4.2 ± 0.91 vs. 3.6 ± 0.66, p = 0.012) and autonomy (4.9 ± 0.31 vs. 3.6 ± 0.96, p = 0.028). There were no significant differences regarding for gallbladder removal time (909 ± 273 s vs. 694 ± 258 s, p = 0.088), total operative time (1536 ± 306 s vs. 1852 ± 663 s, p = 0.188) and efficiency (4 ± 0.66 vs. 3.6 ± 0.69, p = 0.320). Conclusion: The practice of pre-operative warm-up training using VRSS seems to benefit surgical performance even in subject with mild laparoscopic experience
 
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Date de Publication
2015-10-05
 
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