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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2012.tde-27022013-163029
Documento
Autor
Nome completo
Sérvulo Azevedo Dias Júnior
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2012
Orientador
Banca examinadora
Cukier, Alberto (Presidente)
Albuquerque, André Luiz Pereira de
Carvalho, Celso Ricardo Fernandes de
Cukier, Priscilla
Pinto, Regina Maria de Carvalho
Título em português
Efeitos clínicos, funcionais e em citocinas circulantes da redução do peso em pacientes asmáticos obesos
Palavras-chave em português
Asma
Asma de difícil controle
Obesidade
Questionário de controle de asma (ACQ)
Resumo em português
INTRODUÇÃO: A asma grave acomete menos de 10% dos asmáticos, mas tem um impacto desproporcional sobre a utilização de recursos de saúde, contribuindo para, pelo menos, metade dos custos diretos e indiretos da doença. A proporção de indivíduos obesos ou com sobrepeso é elevada em pacientes com asma grave. Na verdade, a obesidade é um fator de risco para a asma, está associada com a gravidade da doença, com pior resposta a corticosteroides e pior controle clínico. Estudos sobre os efeitos da perda de peso em pacientes com asma ainda são escassos. OBJETIVOS: Avaliar o impacto da perda de peso com medidas clínicas em pacientes com asma grave e obesidade. MÉTODOS: Este é um estudo prospectivo randomizado aberto com dois grupos paralelos. Os participantes eram obesos e com asma grave e que, depois de um período de run-in de três meses, não estavam controlados de acordo com critérios da GINA. Os pacientes elegíveis foram randomizados em uma proporção de 2:1 (perda de peso: controle). Todos os participantes passaram por consultas bimensais no ambulatório de asma e foram acompanhados por seis meses. O desfecho primário foi o nível de controle da asma seis meses após o início do programa de redução de peso medido pelo Questionário de Controle da Asma (ACQ). Os desfechos secundários incluíram o Teste de Controle da Asma (ACT), resultados de função pulmonar, o Questionário Respiratório de St. George (SGRQ), a mudança na reatividade brônquica à metacolina, o uso diário de medicação de alívio para asma, percentagem de dias livres de sintomas, número de visitas ao pronto-socorro e exacerbações, marcadores de inflamação das vias aéreas medidos pelo escarro induzido e pelo óxido nítrico exalado (FeNO). IgE, proteína C reactiva, eotaxina, leptina e Transforming Growth Factor beta 1 (TGF 1) também foram medidos. RESULTADOS: Trinta e três foram randomizados. O grupo era composto predominantemente de mulheres com obstrução moderada, aprisionamento de ar, aumento da resistência das vias aéreas e marcada eosinofilia no escarro. O aumento dos níveis séricos de IgE foram consistentes com uma predominância de asma atópica. Dos 22 pacientes randomizados para submeterem-se a tratamento para a obesidade, 12 atingiram a meta de perda de peso de, pelo menos, 10% do peso corporal. A redução de peso no grupo de tratamento foi associada com melhor controle da asma medido pelo ACQ, ACT e SGRQ. Houve aumento de dias sem sintomas, menor uso de medicação de resgate e menos visitas ao serviço de emergência durante o período de estudo. Não houve diferença no número de exacerbações. A capacidade vital forçada (CVF) aumentou significativamente no grupo de tratamento e permaneceu inalterada no grupo de controle. As outras medidas da função pulmonar não mostraram diferenças entre os grupos. A hiperreatividade das vias aéreas, níveis de óxido nítrico exalado e celularidade do escarro induzido não se alterou ao longo do estudo. Os níveis de leptina diminuíram em ambos os grupos. Os níveis séricos de IgE, proteína C-reactiva, eotaxina, e TGF-1 não se alteraram. CONCLUSÃO: Nosso estudo adiciona informações à controvérsia sobre o impacto da obesidade e seu tratamento no controle da asma. Nossos resultados sugerem que a redução de peso em pacientes obesos com asma grave melhore os resultados de asma por mecanismos não relacionados com a inflamação das vias aéreas e que o controle da asma pobre em pessoas obesas é, pelo menos em parte, o resultado de fatores relacionados com a obesidade. A abordagem terapêutica para pacientes obesos com dificuldade de tratar a asma deve ser destinada à redução de peso, bem como à intensificação do tratamento anti-inflamatório
Título em inglês
Clinical, functional and cytokines effects of weight reduction in patients obese asthmatics
Palavras-chave em inglês
Asthma
Asthma control questionnaire (ACQ)
Difficult-to-treat asthma
Obesity
Resumo em inglês
INTRODUTION: Severe asthma affects less than 10% of asthmatics, but has a disproportionate impact on the use of health resources, contributing to at least half of the direct and indirect costs of the disease. The proportion of obese or overweight individuals is elevated in patients with severe asthma. In fact, obesity is a risk factor for asthma, is associated with the severity of the disease, a poor response to corticosteroids and worse clinical control. Studies on the effects of weight loss in patients with asthma are still scarce. OBJECTIVES: Assess the impact of weight loss with a medical weight loss program in patients with severe asthma associated with obesity. METHODS: This is a prospective open study with two randomized parallel groups. The participants were obese and with severe asthma and, after a three month run-in period, were not controlled according to GINA criteria. Eligible patients were randomized in a 2:1 ratio (weight loss:control). All participants attended bimonthly consultations in the asthma clinic and were followed for six months. The primary outcome measure was the level of asthma control 6 months after initiation of the weight reduction program quantified by using the Asthma Control Questionnaire (ACQ). Secondary clinical outcomes included the Asthma Control Test (ACT), lung function results, score on the St. Georges Respiratory Questionnaire (SGRQ), change in metacholine reactivity, daily use of asthma reliever medication, percentage of asthma symptom free days, number of visits to emergency room and exacerbations, markers of airway cellular inflammation measured in induced sputum and with exhaled nitric oxide (FeNO). IgE, C reactive protein, leptin, eotaxin and Transforming Growth Factor beta 1 (TGF1) levels in serum were also measured. RESULTS: Thirty-three patients were randomized. The group consisted predominantly of women with moderate airflow obstruction, air trapping, increased airway resistance and marked eosinophilia in the sputum. The increased serum levels of IgE were consistent with a predominance of atopic asthma. Of the 22 patients randomized to undergo treatment for obesity, 12 achieved the weight loss goal of at least 10% of body weight. The reduction in weight in the treatment group was associated with improvement in the control as measured by ACQ, ACT and SGRQ. There was increase of symptom-free days, less use of rescue medication and fewer visits to the emergency room during the study period. There were no differences in the number of exacerbations. The forced vital capacity (FVC) increased significantly in the treatment group and remained unchanged in the control group. The other measures of the pulmonary function showed no differences between groups. The airway hyperresponsiveness, exhaled nitric oxide levels and induced sputum cellularity did not change throughout the study. Leptin levels decreased in both groups. Serum levels of IgE, C-reactive protein, eotaxin, and TGF-1 did not change. CONCLUSION: Our study adds information to the controversy about the impact of obesity and its treatment on asthma control. Our results suggest that weight reduction in obese patients with severe asthma improves asthma outcomes by mechanisms not related to airway inflammation and that poor asthma control in people who are obese is at least in part the result of obesity-related factors. The therapeutic approach for obese patients with difficult-to-treat asthma should therefore be aimed at weight reduction as well as on intensifying antiinflammatory treatment
 
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Data de Publicação
2013-03-01
 
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