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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2011.tde-30112011-172716
Documento
Autor
Nome completo
Felipe Theodoro Bezerra Gaspar Carvalho da Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2011
Orientador
Banca examinadora
Yamamoto, Joyce Hisae (Presidente)
Muccioli, Cristina
Oréfice, Fernando
Sibinelli, Maria Auxiliadora Monteiro Frazão
Suzuki, Hisashi
Título em português
Análise morfológica e funcional ocular de pacientes com doença de Vogt-Koyanagi-Harada no estágio tardio
Palavras-chave em português
Angiografia
Doença de Vogt-Koyanagi-Harada
Eletrorretinografia
Indocianina verde
Tomografia de coerência óptica
Resumo em português
OBJETIVO: Caracterizar morfologicamente e funcionalmente as alterações observadas no fundo de olho de pacientes com a doença de Vogt-Koyanagi- Harada (VKH) no estágio tardio. MÉTODOS: Estudo prospectivo, transversal, com inclusão de 36 pacientes com diagnóstico de doença de VKH no estágio tardio (definido como 6 meses ou mais após o início da doença) após obtenção do termo de consentimento livre e esclarecido. Fundo de olho (retinografia, RG) foi estratificado baseado em alterações difusas e focais assim como a função global da retina (eletroretinograma campo total, ERGct) segundo o método matemático de aglomeração (cluster). A concordância entre os dois métodos de estratificação foi estimada pelo teste kappa. Atividade clínica foi correlacionada com alterações indicativas de atividade de coróide pela angiografia com indocianina verde (AICV) (teste exato de Fisher). Alterações na integridade dos segmentos interno e externo de fotorreceptores (IS/OS) avaliada pela tomografia de coerência óptica espectral (OCT espectral) foram correlacionadas com a função macular (eletroretinograma multifocal, ERGmf) e acuidade visual (AV) (teste de Mann-Whitney). RESULTADOS: Houve concordância substancial entre os observadores em relação ao sistema analítico para estratificação fundoscópica proposto (kappa=0,78; intervalo de confiança 95%(IC95%)=0,63-0,93). Este sistema analítico também se correlacionou de maneira substancial com os achados do ERGct (kappa=0,68; IC 95% 0,52-1,07). Na avaliação com AICV, a proporção dos olhos com resultados compatíveis com atividade subclínica de coróide foi maior em pacientes com doença fundoscópica leve (12/13 olhos) se comparados exclusivamente com aqueles portadores de doença fundoscópica grave (11/19 olhos) (p=0,049). Os pacientes estratificados de acordo com as características fundoscópicas não diferiram de maneira substancial quanto aos aspectos clínicos. Atividade subclínica de coróide detectada pela AICV foi observada em 36 dos 51 olhos (72%). Atividade clínica (células na câmara anterior) foi observada em 21 dos 51 olhos (41%). Destes 76% (16/21) demonstravam sinais de atividade de coróide, ao passo que 5 de 21 olhos (24%) não os apresentavam. Dos pacientes com atividade clínica de doença e com AICV negativa, a maioria tinha doença grave (4/5 olhos) e nenhum tinha doença leve pela classificação fundoscópica. Quanto à função macular, as amplitudes e latências das ondas N1 e P1 diferiram dos controles (p<0,01). A junção IS/OS macular estava alterada em 17 de 42 olhos (40%) dos olhos. A AV foi diferente entre grupos estratificados de acordo com os resultados do ERGmf ( leve= 0,0 [20/20] e grave = 0,2 [20/32]; p<0,05) assim como entre os grupos estratificados pelo OCT espectral (IS/OS+ = 0,0 [20/20] e IS/OS-= 0,7 [20/100]; p<0,05). O grau de concordância entre estas estratégias foi baixo (K=0,17). CONCLUSÕES: O sistema analítico para achados fundoscópicos proposto teve alta reprodutibilidade e correlacionou-se com medidas objetivas de função retiniana (ERGct). A gravidade de doença estimada segundo a estratégia fundoscópica influencia a interpretação da AICV, sendo que pacientes com achados leves tendem a ter maior prevalência de atividade subclínica detectada pela AICV assim como pacientes graves apresentaram exame angiográfico negativo mesmo na vigência de atividade de segmento anterior. Os grupos estabelecidos com as estratégias funcional (ERGmf) e morfológica (OCT espectral) de análise macular diferiram significativamente em termos de acuidade visual, sendo que o ERGmf discerniu grupos com acuidades semelhantes. A concordância entre as duas técnicas de análise macular foi baixa devido à maior sensibilidade do ERGmf em detectar alterações. Estes dados sugerem que o dano funcional pode preceder e/ou ocorrer na ausência de alterações maculares detectáveis com o OCT espectral em pacientes no estágio tardio da doença de VKH
Título em inglês
Structural and functional ocular analysis of patients with late-stage Vogt-Koyanagi-Harada disease
Palavras-chave em inglês
Angiography
Electroretinography
Indocyanine Green
Optical coherence tomography
Vogt-Koyanagi-Harada disease
Resumo em inglês
OBJECTIVES: To characterize the structural and functional derangements observed in eyes of patients with late-stage Vogt-Koyanagi-Harada (VKH) disease. METHODS: Cross sectional, prospective study including 36 patients diagnosed with late-stage VKH disease (defined as more than 6 months from disease`s onset) after obtainment of informed consent. Fundoscopy (retinography, RG) was stratified based on diffuse and focal findings as well as according to global retinal function (full-field electroretinogram, ffERG) applying cluster method of aggregation. The concordance between the two methods of stratification was estimated with the kappa test. Clinical disease activity was correlated with findings suggestive of subclinical choroidal activity on indocyanine green angiography (ICGA) (Fisher`s exact test). Disruption of photoreceptors inner and outer segments' junction (IS/OS) evaluated using spectral optical coherence tomography (spectral OCT) was correlated with macular function (multifocal electroretinogram, mfERG) and best corrected visual acuity (BCVA)(Mann- Whitney test). RESULTS: Substantial interobserver concordance was detected with regard to the analytic system for fundus findings proposed (kappa=0.78; confidence interval 95%(CI95%); 0.63-0.93). This system also showed substantial correlation with ffERG findings (kappa=0.68; CI 95%; 0.52-1.07). Upon ICGA investigation, the proportion of eyes presenting signs of disease activity on ICGA was significantly greater among mild fundus cases (12/13) when compared exclusively with those presenting severe fundus disease (11/19) (p=0.049). The different severity categories based on fundoscopic evaluation did not differ in terms of clinical characteristics. Subclinical choroidal activity was observed in 36 of 51 eyes analyzed (72%). Clinical disease activity (cells in the anterior chamber) was observed in 21 of 51 eyes (41%). Most patients with clinical activity and negative ICGA examination (4/5) had severe disease and none had mild disease according to fundoscopic stratification. On macular evaluation, patients' amplitudes and latencies of N1 and P1 waves differed from controls (p<0.01). Macular IS/OS junction was altered in 17 out of 42 eyes (40%). BCVA differed significantly between groups stratified according to both, mfERG (mild = 0.0 [20/20] and severe = 0.2 [20/32]; p<0.05) as well as spectral OCT (IS/OS+ = 0.0 [20/20] and IS/OS-= 0.7 [20/100]; p<0.05) assessment techniques. Concordance between these strategies of macular assessment was weak (K=0.17). CONCLUSIONS: The analytic system for fundus findings proposed herein demonstrated high reproducibility and substantial interobserver concordance with objective measures of retinal compromise (ffERG). The severity grading proposed influenced the interpretation of ICGA, as patients with mild disease had a greater proportion of positive findings while patients with severe disease presented negative ICGA in spite of anterior segment activity. Groups established according to both functional (mfERG) and morphological (spectral OCT) macular analysis strategies differed in terms of BCVA, although the mfERG distinguished groups with similar BCVA. The low concordance between the two strategies detected is attributable to the greater sensibility of the mfERG to detect alterations. These findings suggest that functional derangements may precede and/or occur in absence of alterations detectable with the spectral OCT in patients with late-stage VKH disease.
 
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Data de Publicação
2011-12-07
 
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