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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2011.tde-27102011-103611
Documento
Autor
Nome completo
Karolyn Sassi Ogliari
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2011
Orientador
Banca examinadora
Saldiva, Paulo Hilario Nascimento (Presidente)
Carvalho, Filomena Marino
Fraietta, Renato
Francisco, Rossana Pulcineli Vieira
Motta, Eduardo Leme Alves
Título em português
Efeitos intra-uterinos e pós-natais da exposição crônica ao combustível diesel sobre o aparelho reprodutor humano
Palavras-chave em português
Camundongos
Emissões de veículos
Endométrio
Epigenômica
Folículo ovariano
Menopausa
Poluição
Reprodução
Resumo em português
INTRODUÇÃO. Os efeitos da poluição atmosférica sobre a saúde humana são cada vez mais reconhecidos. A exposição ao combustível diesel, que contribui significativamente para a poluição em zonas de tráfego veicular intenso, pode ser ao menos parcialmente, responsável por estes efeitos. Estudos epidemiológicos demonstram maior incidência de pré-eclampsia, prematuridade e baixo peso ao nascer. Maiores taxas de falha de implantação e alterações da morfologia placentária são demonstrados em estudos experimentais. OBJETIVO. Análise morfológica do ovário e do útero de camundongos após exposição crônica ao combustível diesel durante a fase intra-uterina e pós-natal. MÉTODO. Estudo experimental prospectivo com crossover. Camundongos foram expostos durante uma hora a doses de combustão do diesel que correspondem a média diária de material particulado fino (MP2.5) recomendado pela Organização Mundial da Saúde (WHO) e a doses acima da média anual recomendada pela mesma. A dose de exposição a MP2.5 foi abaixo da dose recomendada pela Comissão Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Quatro grupos foram formados: animais expostos a ar filtrado no período intra-uterino e no período pós-natal (CC); animais expostos a diesel apenas no período intra-uterino, sendo que no período pós-natal foram expostos a ar filtrado (EC); animais expostos a ar filtrado no período intra-uterino e a diesel no pós-natal (CE), e animais expostos a diesel nos períodos intra-uterino e pós-natal (EE). A análise morfométrica do ovário e do útero foi realizada para definir a área relativa ocupada por cada tipo de folículo, pelo corpo lúteo e pelo estroma, e a proporção de área ocupada por glândulas, estroma e epitélio no endométrio. RESULTADOS. Uma redução significativa de folículos primordiais foi observada em animais expostos a diesel durante o período intra-uterino (p=0,035) e durante o período pós-natal (p=0,015), assim como em animais expostos a diesel nos dois períodos (p=0.004). Houve redução significativa de folículos primários quando os animais foram expostos no período intra-uterino (p=0.04). Não foram demonstradas alterações significativas no útero. CONCLUSÃO. A exposição a níveis considerados aceitáveis de combustão do diesel é prejudicial ao potencial reprodutivo de camundongos fêmeas, diminuindo sua reserva ovariana ao atingir a maturidade sexual, sugerindo o envolvimento de alterações epigenéticas. Tal efeito aumenta o risco de menopausa precoce. Estes resultados sugerem que diretrizes ambientais sejam revisadas, já que a exposição prejudica gerações futuras, diminuindo a janela reprodutiva, já comprometida pelo desejo de grande parte das mulheres de adiar a maternidade
Título em inglês
Intrauterine and postnatal effects of chronic diesel exhaust exposure on the female reproductive tract
Palavras-chave em inglês
Endometrium
Epigenomics
Menopause
Mice
Ovarian follicle
Pollution
Reproduction
Vehicle emissions
Resumo em inglês
BACKGROUND. There is growing awareness that ambient air pollution compromises human health. Exposure to diesel exhaust, which significantly contributes to pollution in heavy traffic areas, may be at least partially responsible for the observed effects of pollution on human health. Poor reproductive outcomes, such as preeclampsia, preterm deliveries and low birth weight, are described in epidemiological studies. Moreover, experimental evidence shows increased implantation failure rates and placental morphology alterations in exposed mice. OBJECTIVE. The purpose of this study was to analyse ovarian and uterine morphological changes resulting from chronic intrauterine and postnatal exposure to diesel exhaust in mice. METHODS. A experimental prospective crossover study. Mice were exposed to diesel exhaust with doses that correspond to the daily average PM2.5 levels reported by the World Health Organization (WHO) and above the annual average PM2.5 levels. The diesel exhaust exposure doses were also below daily and annual levels recommended by the National Council of Environment (CONAMA). Four groups were examined: intrauterine and postnatal clean, filtered air exposure; intrauterine exposure to diesel only; postnatal exposure to diesel only; and intrauterine and postnatal exposure to diesel. Morphometric analyses of the ovaries and uterus were performed to define the relative area occupied by follicles, corpus luteum and stroma. These analyses also aimed to determine the proportionate area of glands, the epithelial layer and stroma within the uterine endometrium. RESULTS: A significant reduction in primordial follicles was observed in intra-uterine-exposed animals (p=0.035), those exposed during the postnatal period (p=0.015) and in animals exposed during both phases (p=0.004). Primary follicles were reduced in animals exposed during pregnancy (p=0.04). No significant changes were detected in uterine morphology. CONCLUSIONS: Intrauterine exposure to currently acceptable levels of diesel exhaust compromises the reproductive potential of female mice, diminishing ovarian reserve when sexual maturity is achieved suggesting involvement of epigenetic changes. This effect in turn increases the risk of premature menopause. These findings suggest that environmental guidelines should be reviewed because diesel exposure affects future generations. Premature menopause reduces the span of the reproductive window, which is already shortening due to womens desire to bear children later in life
 
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Data de Publicação
2011-11-01
 
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