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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2019.tde-11122019-113722
Documento
Autor
Nome completo
Christiane Schultz
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Gomez, Maria Valeria Schmidt Goffi (Presidente)
Hoshino, Ana Cristina Hiromi
Castro Junior, Gilberto de
Tsuji, Robinson Koji
Título em português
Condições da cóclea em pacientes oncológicos: opções na reabilitação auditiva
Palavras-chave em português
Aparelho auditivo
Audiologia
Cisplatino
Cóclea
Implante coclear
Perda auditiva
Quimioterapia
Resumo em português
Os pacientes oncológicos que fazem uso de derivados da platina apresentam como sintoma da ototoxicidade a diminuição da acuidade auditiva principalmente em frequências altas. As perdas auditivas de configuração descendente podem ser de tal grau que causem prejuízo importante da compreensão da fala, possivelmente pela presença de zonas mortas na cóclea. O conceito de "zonas mortas cocleares", proposto por Moore (2004), define que existem regiões na cóclea, nas quais as células ciliadas internas estão lesadas, inativas ou ausentes, e os neurônios que inervam essas regiões estariam inativos ou degenerados. Nessa situação, a amplificação dada pelas próteses auditivas não beneficiaria o paciente, pela falta do aporte sensorial coclear para a transdução do som. Para alguns desses casos, existe a opção do implante coclear híbrido ou estimulação eletro-acústica. Este estudo tem por objetivo identificar a frequência de ocorrência de pacientes com perdas auditivas neurossensoriais, com configuração descendente em rampa, com presença de zonas mortas cocleares após o tratamento oncológico que se beneficiam do uso de próteses auditivas prescritas para perdas em rampa; e a frequência de ocorrência de pacientes que sejam candidatos à cirurgia com o implante coclear híbrido. Foram convidados a participar do estudo todos os pacientes acompanhados no Departamento de Audiologia do A.C. Camargo Cancer Center, atendidos entre maio de 2017 e dezembro de 2018, que apresentaram perda auditiva descendente em rampa, ou seja, limiares audiométricos iguais ou superiores a 70 dBNA a partir de 2000 Hz ao final do tratamento oncológico. Foram excluídos pacientes com malformação de orelha externa, orelha média ou orelha interna; tumores envolvendo o sistema auditivo, periférico ou central, cirurgia otológica prévia e pacientes incapazes de compreender ou realizar a avaliação proposta. Os procedimentos envolveram o teste TEN (TEN - Threshold Equalizing Noise) para identificação de zonas mortas cocleares e o questionário HHIA (Hearing Handicap Inventory for Adults), ou o questionário HHIE (Hearing Handicap Inventory for Elderly), dependendo da idade do paciente, ambos adaptados ao português. Com a identificação da perda auditiva e a presença das zonas mortas cocleares, o paciente foi convidado ao processo de adaptação e experiência domiciliar com próteses auditivas convencionais, considerando a prescrição do médico otorrinolaringologista. Foram testados dois programas, com e sem compressão de frequências, para experiência domiciliar durante, pelo menos, 15 dias cada um. Após o período de experiência, foram realizados testes com cada programação para avaliar o benefício de cada programa, incluindo audiometria em campo livre e testes de reconhecimento de fala no silêncio e no ruído com relação sinal-ruído (SNR) de 0dB. Ao final da avaliação, o paciente definiu sua preferência, por meio de uma nota de zero a dez. A ordem de apresentação dos programas, com e sem a compressão de frequências, foi randomizada (www.randomizer.org) e o paciente enceguecido sem saber qual programação estava experimentando. Caso o paciente não demonstrasse benefício com as próteses em nenhum dos programas, foi proposta a avaliação e explicação do procedimento do implante coclear híbrido. Se o benefício com o uso de próteses auditivas convencionais foi identificado, seja pelos resultados da avaliação ou pelo julgamento subjetivo do paciente, o processo de teste das próteses foi finalizado com a doação pelo Sistema Único de Saúde, ou foi dada a oportunidade de adquirir os aparelhos
Título em inglês
Cochlear conditions in cancer patients: auditory rehabilitation options
Palavras-chave em inglês
Audiology
Chemotherapy
Cisplatin
Cochlea
Cochlear implantation
Hearing aids
Hearing loss
Resumo em inglês
Oncological patients treated with platinum agents may present hearing loss, especially at high frequencies, as a symptom of ototoxicity. Descending hearing loss may be of such degree that may significantly affect speech recognition, possibly due to the presence of dead regions in the cochlea. The concept of cochlear dead regions, proposed by Moore (2004), defines that there are regions in the cochlea, in which the inner hair cells are damaged, inactive or absent, and the neurons that innervate these regions would be inactive or degenerated. In this situation, the amplification of conventional hearing aids would hardly benefit the patient, considering the lack of hair cells for the sound transduction. This study aims to identify the frequency of occurrence of patients with steep slope sensorineural hearing loss and cochlear dead regions after the oncological treatment who benefit from hearing aids; and the frequency of occurrence of patients who are candidates for hybrid cochlear implant surgery. All patients routinely acompanied in the Audiology Department of the A.C. Camargo Cancer Center between May 2017 and December 2018 and who had steep slope hearing loss, with thresholds equal to or worse than 70 dBHL at 2000 Hz after treatment, were invited to participate in the study. Patients with malformation of the outer, middle or inner ear; tumors involving the peripheral or central auditory system, previous otologic surgery and patients unable to follow the instructions for the evaluation were excluded. The procedures involved the TEN test (Threshold Equalizing Noise) for identification of cochlear dead regions and the Hearing Handicap Inventory for Adults (HHIA), or the Hearing Handicap Inventory for Elderly (HHIE), depending on the age of the patient, both adapted to Portuguese. With the identification of hearing loss and the presence of cochlear dead regions, the patient was invited to the process of hearing aid adaptation and home experience, considering the prescription of the otorhinolaryngologist. Two programs, with and without frequency compression, were tested for home experience for at least 15 days each. After the trial period, tests were performed with each program to evaluate the benefit of each program, including free field audiometry and speech recognition tests in silence and in noise with 0 dB of signal to noise ratio (SNR). At the end of the evaluation, the patient defined his preference by means of a grade from zero to ten. The order of presentation of the programs with and without frequency compression, was randomized (www.randomizer.org) and the patient was blinded, not knowing which programming was on. If the patient did not show benefit with the hearing aids with any of the programs, the evaluation and explanation of the electro-acoustic stimulation or hybrid cochlear implant procedure was presented. If the benefit with the use of conventional hearing aids was identified, either by the evaluation results or by the subjective judgment of the patient, the evaluation process was finalized with the donation by the national Health Sistem (Sistema Único de Saúde), or it was offered the option of acquisition
 
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Data de Publicação
2019-12-11
 
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