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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2015.tde-26102015-153921
Documento
Autor
Nome completo
Ines Hungerbühler
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2015
Orientador
Banca examinadora
Gattaz, Wagner Farid (Presidente)
Lotufo Neto, Francisco
Paula, Cristiane Silvestre de
Wen, Chao Lung
Título em português
Novas tecnologias de telecomunicação na prestação de serviços em saúde mental: atendimento psiquiátrico por webconferência
Palavras-chave em português
Assistência ambulatorial
Comunicação em saúde
Consulta remota
Psiquiatria/métodos
Psiquiatria/tendências
Serviços de saúde mental
Telemedicina
Videoconferência
Resumo em português
INTRODUÇÃO: Distúrbios mentais, neurológicos e de uso de substâncias estão dentre os principais contribuintes para a morbidade e mortalidade prematura no mundo. Mesmo onde existem cuidados de saúde mental e tratamentos eficazes, muitas vezes eles não são acessíveis para aqueles que mais precisam, principalmente por causa da desigualdade na distribuição de serviços e recursos humanos dentro de um país. Devido aos avanços contínuos nas tecnologias de informação e comunicação e a disseminação crescente da internet na sociedade, o cuidado de saúde mental à distância via webconferência, denominado telepsiquiatria, tornou-se uma ferramenta promissora para o atendimento psiquiátrico. OBJETIVOS: O presente projeto visou avaliar a eficácia e a aplicabilidade do acompanhamento psiquiátrico ambulatorial por webconferência em ambientes clinicamente não supervisionados, comparando esta nova forma de acompanhamento com o cuidado padrão (presencial) em relação à evolução clínica (gravidade da depressão, estado de saúde mental, medicação, e recaídas), à satisfação com o tratamento, à relação terapêutica, à adesão ao tratamento (faltas e taxas de abandonos), e à adesão à medicação. MÉTODOS: Trata-se de um estudo clínico randomizado e controlado. Pacientes entre 18 e 55 anos, com depressão leve ou com quadro estabilizado, internet banda larga em casa, e em tratamento no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas das Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq- HCFMUSP) foram alocados aleatoriamente em um grupo experimental ou controle. Enquanto o grupo controle recebeu consultas psiquiátricas mensais de forma presencial no IPq, o grupo experimental realizou consultas mensais com o psiquiatra por webconferência. Uma amostra de 107 pacientes foi recrutada. De forma aleatória, 54 pacientes foram colocados no grupo controle e 53 no grupo de webconferência. Não houve diferenças significantes entre os grupos com respeito aos dados sociodemográficos na avaliação inicial. Durante o acompanhamento, 950 consultas foram concluídas, 489 (51,5%) delas por webconferência. Além disso, 277 consultas de avaliação foram realizadas. No início, depois de 6 e 12 meses, a gravidade da depressão, o estado de saúde mental, a satisfação com o tratamento, a relação terapêutica, e a adesão ao tratamento e à medicação foram avaliados. RESULTADOS: A gravidade da depressão diminuiu significativamente ao longo do acompanhamento de 12 meses em ambos os grupos. Os grupos diferiram significativamente em relação ao desenvolvimento da gravidade da depressão ao longo do período de seguimento, com melhores resultados para o acompanhamento por webconferência. Além disso, houve 4 recaídas no grupo controle e apenas uma no grupo de webconferência. Quanto a estado de saúde mental, a satisfação com o tratamento, a relação terapêutica, a adesão ao tratamento, e a adesão à medicação não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos. Contudo, depois de 6 meses, o número de abandonos foi significativamente maior no grupo controle (18,5 vs. 5,7%, p < 0,05). A satisfação com o acompanhamento por webconferência foi alta tanto para os pacientes como para os psiquiatras. CONCLUSÕES: O acompanhamento psiquiátrico por webconferência foi tão eficaz e viável quanto o acompanhamento presencial com respeito à evolução clínica, a satisfação dos pacientes, a relação terapêutica, adesão ao tratamento e à medicação. Esses achados apontam o potencial da telepsiquiatria estender a assistência psiquiátrica à população de lugares remotos e até então sem acesso ao atendimento especializado
Título em inglês
New information and communication technologies in the delivery of mental health treatment: psychiatric care via videoconferencing
Palavras-chave em inglês
Health communication
Mental health services
Psychiatry/methods, Ambulatory care
Psychiatry/trends
Remote consultation
Telemedicine
Videoconferencing
Resumo em inglês
INTRODUCTION: Mental, neurological and substance-use disorders are major contributors to morbidity and premature mortality worldwide. Even where mental health care and effective treatment exist, they are frequently not available to those in greatest need, mainly because of the unequal distribution of services and human resources within a country. Due to continuous advances in information and communication technologies and the growing spread of the Internet in society, remote mental health care via videoconferencing, called telepsychiatry, has become a promising tool for psychiatric attendance. OBJECTIVES: The present project aimed to evaluate the efficacy and feasibility of psychiatric outpatient care via videoconferencing in clinically unsupervised settings, comparing this new form of attendance with in-person standard care regarding to clinical outcomes (severity of depression, mental health status, medication course, and relapses), satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence (appointment compliance and dropouts), and medication adherence. METHODS: This randomized controlled clinical trial allocated adult patients between 18 and 55 years old with mild depression or in remission state, treated at the Institute of Psychiatry of the University of São Paulo Medical School (IPq-HCFMUSP), and with broadband Internet access at home into a intervention and control group. Whereas the control group received monthly psychiatric consultations in person at the IPq, the intervention group realized monthly consultations with the psychiatrist via videoconferencing. At baseline and after 6 and 12 months, the severity of depression, mental health status, satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence and medication compliance were assessed. RESULTS: A sample of 107 patients was recruited; 54 patients were randomly allocated to the control group, and 53 to the intervention group. Patients in both groups did not differ with respect to demographic data. During follow-up, 950 consultations were completed; 489 (51,5%) via videoconferencing. In addition, there were 277 assessment consultations. The severity of depression decreased significantly over the 12-month follow-up in both groups. There was a significant difference between groups regarding to the development of the severity of depression throughout the follow-up period, with better results for the attendance via videoconferencing. Further, there were 4 relapses in the control group and only one in the videoconferencing group. There were no significant differences between groups regarding to mental health status, satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence, and medication compliance. Though, after 6 months, the number of dropouts was significantly higher in the control group (18,5 vs. 5,7%, p < 0,05). Satisfaction with attendance via videoconferencing was high among patients as well as among psychiatrists. CONCLUSIONS: Psychiatric attendance via videoconferencing can be considered applicable for the outpatient care at the IPq-HCFMUSP and as effective and viable as standard care (in person treatment) with respect to clinical outcomes, patient satisfaction, therapeutic relationship, treatment adherence and medication compliance. These results indicate the potential of telepsychiatry to extend the access to psychiatric care for remote and underserved populations
 
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InesHungerbuhler.pdf (1.26 Mbytes)
Data de Publicação
2015-10-26
 
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