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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2006.tde-10102006-173615
Documento
Autor
Nome completo
Cirilo Liberatori Tissot
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2006
Orientador
Banca examinadora
Abdo, Carmita Helena Najjar (Presidente)
Ramadam, Zacaria Borge Ali
Seixas, Maria Rita D'Angelo
Título em português
"A influência da família sobre a adesão ao tratamento do dependente químico: um estudo piloto sobre a emoção expressa"
Palavras-chave em português
Alcoolismo
Comunidade terapêutica
Família
Recusa do paciente ao tratamento
Tempo de permanência
Transtornos relacionados ao uso de substâncias
Resumo em português
INTRODUÇÃO: O sucesso do tratamento de dependentes de álcool e outras drogas numa comunidade terapêutica (CT) depende fundamentalmente da adesão ao tratamento, ou seja, o tempo de permanência na comunidade. Sabe-se que pacientes que permanecem em tratamento por um período de pelo menos três meses têm uma evolução melhor do que aqueles que abandonam o tratamento precocemente. O ambiente emocional familiar tem grande influência na adesão ao tratamento, e pode ser medido por meio da emoção expressa EE). MÉTODOS: Foram avaliados familiares de 31 dependentes de substâncias psicoativas e/ou de álcool, internados involuntariamente, por meio da versão abreviada e traduzida para o português da Entrevista Familiar de Camberwell (EFC). A partir de então, mediu-se a taxa de permanência na CT após seis, 12 e 18 meses. Foram avaliados os aspectos hostilidade, superenvolvimento e calor afetivo. A hostilidade foi abordada como ausente (pontuação igual a zero) ou presente (pontuação igual a 1, 2 ou 3). O superenvolvimento e o calor afetivo foram considerados de forma contínua (pontuação de zero a 5) e categorizada. Todos os possíveis pontos de corte foram estudados na procura de novas relações e significados dos componentes da EE para esta população específica e os achados da amostra. RESULTADOS: Foram considerados com alta EE para hostilidade 41,9% dos familiares entrevistados e 71% para superenvolvimento emocional; 25,8% destes familiares pontua ram para ambos os componentes da EE (hostilidade e superenvolvimento). Dos 31 pacientes, cinco (16,1%) desistiram do tratamento até os seis meses; dois pacientes desistiram entre o 6 o e o 12 o mês (25% de desistência em 12 meses) e quatro abandonaram o tratamento entre o 12 o e o 18 o mês (47,8% de abandono em 18 meses). Houve uma associação significativa entre a presença de hostilidade e o abandono do tratamento antes dos seis meses (p = 0,008, teste exato de Fischer). Houve diferença significativa na frequência de superenvolvimento familiar entre o grupo que permaneceu 18 meses e o grupo que abandonou o tratamento (p = 0,037, teste de Mann-Whitney). Os pacientes que permanceram em tratamento até os 18 meses tiveram uma freqüência maior de familiares com alto nível de superenvolvimento familiar (> 4) (p = 0,012; teste exato de Fisher). Não houve nenhuma associação entre o tempo de permanência e o calor afetivo. CONCLUSÕES: Alta EE tem influência significativa sobre o tempo de permanência do dependente químico ou de álcool na CT. A presença de hostilidade foi mais freqüente no grupo com o abandono prematuro do tratamento, enquanto o alto superenvolvimento do familiar foi mais freqüente no grupo de pacientes que permaneceu em tratamento até os 18 meses. Estudos com uma população maior são necessários para apoiar esses achados.
Título em inglês
The influence of family over treatment adherence in substance dependence: a pilot study on expressed emotion
Palavras-chave em inglês
Alcoholism
Expressed emotion
Family
Length of stay
Substance abuse
Therapeutic community
Treatment refusal
Resumo em inglês
BACKGROUND: The success of treatment for alcohol and other substance dependence in a therapeutic community (TC) depends greatly on the treatment adherence, i.e., the length of stay at the TC. It is well known that subjects who stay on treatment for ate least three months have a better outcome, compared with those who early withdraw. The family emotional environment can be measured through expressed emotion (EE) and has great influence on treatment adherence. METHODS: 31 key-relatives of alcoholics and other substance dependents, who involuntarily began a treatment in a TC, were assessed through the Camberwell Family Interview (CFI) (shorter translated to Portuguese version). The proportion of subjects who remained on treatment in the TC was then measured after six, 12 and 18 months. Evaluated aspects included hostility, overinvolvement and warmth. Hostility was assessed as absent (score = 0) or present (score = 1, 2 or 3). Overinvolvement and warmth were considered as continuous and categorized values (scores 0 to 5). Every possible cutoff points were studied, in order to find new associations and meanings of EE components of this specific population and the length pf stay in a TC. RESULTS: 41.9% of the relatives were considered as having high EE for hostility and 71% for overinvolvement; among those relatives with high EE, 25.8% had presence for both hostility and overinvolvement. Among the 31 patients, five (16.1%) abandoned treatment up to 6 months; 2 patients abandoned treatment between 6th and 12th month (25% treatment abandon in 12 months) and four abandoned the treatment between 12th and 18th month (47.8% treatment abandon at 18 months). There was a significant higher frequency of presence of hostility in the group that abandoned before six months (p = 0.008, Fischer exact test). A significant difference of familiar overinvolvement was found between the group who remained in the treatment up to 18 months and the group that abandoned treatment earlier (p = 0.037, Mann-Whitney test). Families with score = 4 for overinvolvement were more frequent in the group that remained on treatment up to 18 months (p = 0.0012; Fischer exact test). No correlation was found between warmth and length of stay at TC. CONCLUSIONS: High EE has a significant influence over the length of stay of the alcoholic or other substance dependent in a TC. The presence of hostility is more frequent among families of patients who prematurely abandon treatment, while higher score of overinvolvement was more frequent in the families of the group that completed 18 months of treatment in the TC. Further studies with larger population are needed to support those findings.
 
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Data de Publicação
2006-10-20
 
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