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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2013.tde-03012014-152757
Documento
Autor
Nome completo
Alexandre Andrade Loch
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2013
Orientador
Banca examinadora
Pang, Wang Yuan (Presidente)
Andrade, Laura Helena Silveira Guerra de
Blay, Sérgio Luís
Brietzke, Elisa Macedo
Menezes, Paulo Rossi
Título em português
Estereótipos e crenças relacionadas à esquizofrenia: um levantamento comparativo entre profissionais de saúde mental e a população geral do Brasil
Palavras-chave em português
Esquizofrenia
Estigma social
Pessoal de saúde
População
Preconceito
Resumo em português
O presente estudo avaliou o estigma relacionado à esquizofrenia em duas amostras no Brasil: uma amostra de psiquiatras que estavam frequentando o XXVII Congresso Brasileiro de Psiquiatria, e uma amostra representativa da população geral do Brasil. Os objetivos do estudo foram: (1) avaliar o estigma da esquizofrenia na população geral e nos psiquiatras brasileiros; (2) analisar quais variáveis correlacionam-se com as medidas de estigma da esquizofrenia estudadas; (3) analisar se as amostras se comportam de maneira homogênea ou se há perfis diferentes de crenças estigmatizantes; (4) comparar psiquiatras e população brasileira com relação as suas crenças relacionadas à esquizofrenia. Com relação à amostra de psiquiatras, 1414 psiquiatras foram recrutados durante o XXVII congresso Brasileiro de Psiquiatria, realizado em São Paulo em 2009. Para a amostra de população geral, 2001 indivíduos representativos da população do Brasil foram escolhidos pelos métodos probabilístico e semi-probabilistico. Um instrumento avaliando quatro dimensões de estigma foi aplicado: atribuição de estereótipos, desejo por distância social, restrições a direitos civis e preconceito percebido. Para os psiquiatras, este instrumento foi aplicado face-a-face; antes da aplicação do instrumento foi dito que deviam responder ao mesmo pensando em uma pessoa com esquizofrenia. Para a população geral, o mesmo instrumento foi aplicado através de entrevistas telefônicas. Para a população, antes da aplicação do instrumento cinco diferentes vinhetas foram lidas. Quatro vinhetas descreviam casos clínicos de acordo com o DSM-IV (depressão, esquizofrenia, dependência de álcool, dependência de substâncias), e uma vinheta agia como controle ("indivíduo estressado"). Após a leitura da vinheta pedia-se que o participante opinasse se ela se tratava de um caso de distúrbio psiquiátrico, e se sim, qual. Para a amostra final da população geral, apenas os indivíduos designados para a vinheta de esquizofrenia (n=1015) foram escolhidos. Como resultado tivemos que tanto a população geral quanto os psiquiatras apresentam em média um grande preconceito contra pessoas com esquizofrenia. Observamos que para os psiquiatras três perfis de estigma estiveram presentes: benevolentes, imparciais e discriminadores. O perfil "discriminadores" foi o que conteve mais indivíduos. Para a população geral, quatro perfis de estigma foram observados: benevolentes, imparciais, rotuladores e discriminadores. O perfil "discriminadores" novamente foi o que conteve mais indivíduos. Comparando-se as duas populações, viu-se que o estigma variou de acordo com o conhecimento: a população geral que não identificou a vinheta como esquizofrenia apresentou o menor estigma, seguida pelos que reconheceram ser uma doença psiquiátrica, e pelos que identificaram tratar-se de um caso de esquizofrenia. Os psiquiatras, por sua vez, foram os que pontuaram mais alto nas escalas de estigma. Assim, nosso estudo mostra que o estigma atrelado aos indivíduos com esquizofrenia é alto no Brasil. Além disso, os psiquiatras foram os que mais apresentaram crenças estigmatizantes, quando comparados com a população geral. Desta forma, fazem-se necessárias medidas de combate ao preconceito de pessoas com esquizofrenia. Tais medidas devem atingir principalmente os profissionais de saúde mental, como os psiquiatras, já que esta classe profissional é formadora de opinião em assuntos de saúde mental
Título em inglês
Stereotypes and beliefs related to schizophrenia: A comparative study between mental health professionals and the general population of Brazil
Palavras-chave em inglês
Health personnel
Population
Prejudice
Schizophrenia
Social stigma
Resumo em inglês
The present study evaluated the stigma related to schizophrenia in Brazil in two samples: a sample of psychiatrists who were attending the XXVII Brazilian Congress of Psychiatry, and a representative sample of the general population of Brazil. The study objectives were: (1) to assess the stigma of schizophrenia in the general population in Brazil and in Brazilian psychiatrists; (2) to analyze which variables are correlated with the four measures of stigma of schizophrenia studied; (3) whether the samples behave homogeneously or if there are different profiles of prejudiced beliefs; (4) to compare psychiatrists and general population regarding their prejudiced beliefs related to schizophrenia. With regard to the sample of psychiatrists, 1414 psychiatrists were recruited during the XXVII Brazilian Congress of Psychiatry, held in São Paulo in 2009. For the general population sample, 2001 individuals representative of the general population of Brazil were chosen by probabilistic and semi-probabilistic methods. An instrument assessing four dimensions of stigma was applied: stereotypes assignment, desire for social distance, restrictions on civil rights and perceived prejudice. For psychiatrists, this instrument was used face-to-face; before the application of the instrument psychiatrists were told that they should answer it regarding a person with schizophrenia. For the general population, the same instrument was administered via telephone interviews. For the population, prior to the application of the instrument 5 different vignettes were read. Four vignettes described clinical cases according to DSM-IV (depression, schizophrenia, alcohol dependence, substance dependence), and a vignette acted as control ("stressed individual"). After reading the vignette, participants were asked if the vignette was a case of psychiatric disorder, and if so, which. For the final sample of the general population, only individuals assigned to the schizophrenia vignette were chosen (n=1015). Regarding the results, both general population and psychiatrists had on average a great level of prejudice against people with schizophrenia. We have noted that for psychiatrists three profiles of stigma were present: benevolent, impartial and discriminators. The profile "discriminators" was the one which contained most individuals. For the general population, four profiles of stigma were observed: benevolent, impartial, labelers and discriminators. The profile "discriminators" again was the one that contained most individuals. Comparing the two populations, it was seen that stigma varied according to knowledge: the general population who did not identify the vignette as a case of psychiatric disorder had the lowest stigma, followed by those who recognized the vignette as a psychiatric illness, followed by those who identified the vignette as a schizophrenia case. Psychiatrists, in turn, were those who on average scored higher on the stigma scales. Our study shows that the level of stigma linked to individuals with schizophrenia is high in Brazil. In addition, psychiatrists had the most stigmatizing beliefs when compared with the general population. Thus, it becomes necessary to combat prejudice towards people with schizophrenia. Such measures should affect mainly the mental health professional, such as psychiatrists, since this professional class usually acts as opinion leaders and role models for the society
 
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Data de Publicação
2014-01-03
 
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