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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2019.tde-08082019-103525
Documento
Autor
Nome completo
Patricia Zamberlan dos Santos
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Delgado, Artur Figueiredo (Presidente)
Falcão, Mário Cícero
Oliveira, Fernanda Luísa Ceragioli
Philippi, Sonia Tucunduva
Título em português
Composição corporal como indicadora de prognóstico em crianças e adolescentes gravemente doentes
Palavras-chave em português
Ângulo de fase
Avaliação nutricional
Composição corporal
Mortalidade
Prognóstico
Unidades de terapia intensiva pediátrica
Resumo em português
A subnutrição é uma condição muito prevalente em crianças gravemente doentes em todo o mundo, e está associada a maior morbimortalidade, incluindo maior risco de infecções devido à desordem imunológica transitória, cicatrização inadequada, função intestinal reduzida, maior dependência de ventilação mecânica e tempo de internação hospitalar. Estudos atuais têm proposto que uma intervenção nutricional precoce direcionada pela avaliação nutricional pode prevenir ou minimizar as complicações da subnutrição. O estresse promove uma resposta inflamatória aguda mediada por citocinas, que resulta em aumento do metabolismo basal e da excreção nitrogenada, levando a grande perda muscular e alterações da composição corpórea. Por essa razão, a inclusão da avaliação da composição corporal torna-se importante na avaliação desses pacientes gravemente doentes, uma vez que além do aspecto nutricional, a composição corporal parece ser capaz de predizer prognósticos clínicos. Existem várias técnicas para avaliar a composição corporal, como as medidas do braço e a bioimpedância elétrica (BIA). Dentre os parâmetros da BIA, o ângulo de fase (AF), que representa indiretamente a massa livre de gordura (MLG), é o mais clinicamente estabelecido, uma vez que tem mostrado grande capacidade de predizer desfechos em uma ampla variedade de situações clínicas. Dada a importância da análise da composição corporal como adjunta da avaliação nutricional e como possível indicadora de prognóstico de morbimortalidade em diversas situações clínicas, faz-se importante a realização de estudos que comprovem sua efetividade, especialmente em crianças gravemente doentes, onde os dados ainda são escassos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi testar a associação do estado nutricional na admissão avaliado por indicadores de composição corporal - circunferência do braço (CB) e AF - com tempo de internação e mortalidade em até 30 dias em crianças e adolescentes gravemente doentes na unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP). Métodos: Foram coletados dados antropométricos e demográficos de crianças de 2 meses a 18 anos internadas na UTI do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, no período de um ano. A avaliação nutricional antropométrica foi realizada nas primeiras 24 horas de admissão para caracterizar a população do estudo e incluiu peso, altura ou comprimento e índice de massa corporal (IMC), além da CB. A classificação antropométrica na admissão foi definida pelo escore z (Z) do IMC para a idade (IMC/I), utilizando os valores de referência da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para a classificação da CB foram utilizados os percentis propostos por Frisancho. A BIA foi realizada para a obtenção do AF. Os pacientes admitidos foram avaliados quanto à gravidade por intermédio do escore "Paediatric Index Mortality" (PIM). Análise estatística descritiva foi utilizada para as variáveis nominais. Uma curva ROC ("Receiver Operating Characteristic") foi construída para analisar a associação do AF com mortalidade em até 30 dias na UTIP e encontrar o melhor cutoff associado a esta mortalidade. As probabilidades de sobrevivência foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier e comparadas pelo teste de log-rank, e a taxa de falha foi determinada pelo modelo de regressão de Cox. A análise de tempo para o evento (curva de Kaplan-Meier) foi utilizada para avaliar a influência dos indicadores de composição corporal no tempo de internação na UTIP, seguida do teste de log-rank para verificar diferença significativa entre as curvas. Resultados: Foram avaliadas 247 crianças com mediana de idade de 4,8 anos e cuja principal causa de internação foi sepse. A mediana do tempo de internação na UTIP e do PIM foi de 4,0 e 2,7, respectivamente. Houve predomínio de pacientes eutróficos de acordo com o Z IMC/I (49,8%), e quase metade dos pacientes (49,8%) apresentou depleção da MLG segundo o percentil da CB (abaixo do percentil 5). O cutoff do AF associado à mortalidade em crianças gravemente doentes encontrado pela análise da curva ROC foi de 2,8° (AUC = 0,65; IC95%: 0,58-0,71), com sensibilidade de 37,1% e especificidade de 86%. As curvas mostraram maior sobrevivência em pacientes com AF > 2,8° quando comparados àqueles com AF <= 2,8° (53 vs 23 dias, respectivamente; p < 0,0001). A análise de Kaplan-Meier de tempo para o evento mostrou que as crianças que não morreram e apresentavam menores valores de AF tinham maior probabilidade de permanecerem internadas por mais tempo na UTI (HR: 1,84; p = 0,003). Menor sobrevivência também foi observada em pacientes que apresentavam percentis de CB inferior a 5 quando comparados aos com percentil de CB maior do que 5 (26 vs 28 dias; p < 0,03). Conclusões: Houve associação do AF e da CB com mortalidade e morbidade em crianças gravemente doentes, sugerindo que esses parâmetros podem ser úteis não apenas para o diagnóstico e monitoramento nutricional, mas também como um indicador adicional na estimativa do prognóstico. O cutoff de AF encontrado (2,8°) parece ser mais apropriado para avaliar a associação com mortalidade nessa população
Título em inglês
Body composition as prognosis indicator in critically ill children and adolescents
Palavras-chave em inglês
Body composition
Intensive care units pediatric
Mortality
Nutritional assessment
Phase angle
Prognosis
Resumo em inglês
Undernutrition is highly prevalent in critically ill children throughout the world and it is associated with increased morbidity and mortality, including a higher risk of infection due to transitory immunological disorder, inadequate wound-healing, reduced gut function, longer dependency on mechanical ventilation and longer hospital stays. Nutritional care studies have proposed that an early intervention targeting nutrition assessment can prevent or minimize the complications of undernutrition. Stress promotes an acute inflammatory response mediated by cytokines resulting in increased basal metabolism and nitrogen excretion leading to major muscle loss and changes in body composition. For this reason the inclusion of body composition assessment becomes important in the evaluation of these patients since in addition to the nutritional aspect, body composition seems to be able to predict clinical prognosis. There are several techniques to assess body composition, such as arm measurements and bioelectrical impedance analysis (BIA). Among the BIA parameters, the phase angle (PA), which indirectly represents fat free mass (FFM), is the most clinically established, since it has shown a strong ability to predict outcomes in a wide variety of clinical situations. Considering the importance of body composition analysis as an adjunctive nutritional assessment and as a possible morbidity and mortality predictor in many clinical situations, it is necessary to conduct studies that demonstrate this ability, especially in critically ill children, since data are still scarce. Objective: The aim of this study was to test the association of nutritional status on admission evaluated by body composition indicators - arm circumference (AC) and PA - with pediatric intensive care unit (PICU) length of stay (LOS) and 30-day mortality in critically ill children and adolescents. Methods: Anthropometric and demographic data from children aged 2 months to 18 years admitted to the PICU of Instituto da Criança, Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo during a one-year period were collected. Anthropometric nutritional assessment was performed within 24 hours of admission to characterize the study population. The assessment included weight, height or length, and body mass index (BMI), besides AC. Anthropometric classification on admission was defined by the BMI-for-age z-score using the reference values from the World Health Organization (WHO). CB was classified by percentiles proposed by Frisancho. BIA was performed to obtain PA. Severity was evaluated by scoring the Pediatric Index of Mortality (PIM). Descriptive statistics were reported for nominal variables. Receiver Operating Characteristic (ROC) curve was used to analyze the association of PA with 30-day mortality and to find the best cutoff. Survival probabilities were estimated by the Kaplan-Meier method, and they were compared using the log-rank test. The failure rate was estimated according to models of Cox regression. The Kaplan-Meier time-to-event analysis was used to assess the influence of the body composition indicators on the PICU LOS, followed by the log-rank test to verify any significant difference between the curves. Results: We evaluated 247 children with a median age of 4.8 years whose main cause of admission was sepsis. The median PICU LOS was 4 days and median PIM was 2.7. There was a predominance of eutrophic patients according to BMI-for-age z-scores (49.8%), and almost half of the patients (49.8%) presented FFM depletion according to the percentile AC (below the 5th percentile). PA cutoff associated with mortality in critically ill children found by the ROC curve analysis was 2.8° (AUC = 0.65; 95% CI: 0.58-0.71), with a sensitivity of 37.1% and a specificity of 86%. Survival curves showed higher survival in patients with PA > 2.8° compared to patients with PA <= 2.8° (53 vs 23 days respectively; p < 0.0001). Kaplan-Meier time-to-event analysis showed that children who did not die and had lower PA values were more likely to remain longer in the PICU (HR: 1.84; p = 0.003). Lower survival also observed in patients who presented AC values <= percentile 5 when compared to patients with AC percentile > 5 (26 vs 28 days; p < 0.03). Conclusions: AC and PA were associated with mortality and morbidity in critically ill children, suggesting that these parameters may be useful not only for nutritional diagnosis and monitoring but also for an additional indicator in estimating prognosis. We found that a PA cutoff of 2.8° seems to be more appropriate to evaluate association with mortality for this population
 
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Data de Publicação
2019-08-08
 
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