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Doctoral Thesis
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2015.tde-24082015-111508
Document
Author
Full name
Barbara Daniela Oliveira da Eira
E-mail
Institute/School/College
Knowledge Area
Date of Defense
Published
São Paulo, 2015
Supervisor
Committee
Scanavacca, Mauricio Ibrahim (President)
Franken, Roberto Alexandre
Pimenta, João
Cirenza, Cláudio
Vasconcelos, José Tarcísio Medeiros de
Title in Portuguese
Estudo sobre o efeito de técnicas preventivas na incidência de lesões esofageanas após ablação do átrio esquerdo para tratamento de fibrilação atrial
Keywords in Portuguese
Ablação por cateter
Esôfago/lesões
Fibrilação atrial
Abstract in Portuguese
Introdução: Na última década, desde a descrição inicial da ablação das veias pulmonares, a ablação por cateter da fibrilação atrial (FA) tem evoluído consideravelmente em eficácia e segurança, consolidando-se como opção terapêutica em pacientes selecionados com FA. No entanto, a ablação da FA é um procedimento complexo e não isento de riscos. Ainda que seja uma complicação rara, o desenvolvimento de fístulas átrio-esofágicas (FAE) é a segunda complicação responsável por morte relacionada ao procedimento e responde por 16% dos casos de morte após ablação de FA. Consensos atuais não orientam recomendações definitivas para prevenção de lesões esofágicas, consideradas lesões precursoras de FAE. O objetivo deste trabalho foi comparar a incidência de lesões esofageanas e periesofageanas por ecoendoscopia após ablação de fibrilação atrial, utilizando diferentes estratégias de proteção esofágica durante as aplicações de radiofrequência na parede posterior do átrio esquerdo. Método: No período de outubro/2012 a julho/2014, foram estudados 45 pacientes submetidos à ablação percutânea de FA, portadores de FA paroxística ou persistente há menos de um ano. Todos os pacientes foram submetidos a ablação circunferencial com isolamento elétrico das veias pulmonares, com cateter de ablação 8 mm. Antes do procedimento, os pacientes foram randomizados para uma de três estratégias de proteção esofágica durante as aplicações de radiofrequência na parede posterior do átrio esquerdo para ablação da FA: Grupo I - aplicações limite fixo e de baixa energia, 30 W; Grupo II - aplicações com energia limitada pela temperatura esofágica; GIII - aplicações com limite fixo de energia durante resfriamento esofágico contínuo. A pesquisa de lesões esofágicas/periesofágicas foi feita por ecoendoscopia realizada em até 48 horas após a ablação. Resultados: As características basais foram similares nos três grupos, não sendo encontradas diferenças significativas entre as variáveis clínicas, laboratoriais, ecocardiográficas ou ecoendoscópicas prévias, com exceção da distância átrio-esofágica pré-ablação medida pela ecoendoscopia, que foi menor no Grupo III (GI = 3,9 mm +- 0,4; GII = 3,9 mm +- 0,5; GIII = 3,4 mm +- 0,4, p = 0.002). Nas ecoendoscopias pós-ablação de FA, foram encontradas 04 lesões esofágicas/periesofágicas: duas úlceras de parede esofágica e dois casos de edemas de mediastino periesofágico. Todos os casos de lesões esofágicas/periesofágicas ocorreram no grupo de resfriamento esofágico, G III (p= 0,008). A comparação das características clínicas dos pacientes que apresentaram lesões esofágicas/periesofágicas com os que não apresentaram essas alterações, pela análise bivariada, mostrou que foram similares nos dois grupos, exceto pelos valores médios de proteína C reativa (PCR) após a ablação de fibrilação atrial, que foram significativamente maiores no grupo com lesões (Grupo sem lesões: PCR = 0,82 mg/dl; Grupo com lesões: PCR = 2,12 mg/dl, p < 0,001). A comparação dos parâmetros das ablações por regiões das veias abordadas, quanto ao tempo das aplicações de radiofrequência, a potência e a temperatura do cateter de ablação, identificou que os pacientes que apresentaram lesões esofágicas/periesofágicas tiveram maiores valores de média de potência nas aplicações realizadas na parede posterior das veias pulmonares esquerdas, que os pacientes que não tiveram lesões (Grupo sem lesões esofágicas: potência média cateter = 37,7 w; Grupo com lesões esofágicas: potência média do cateter = 48,8 w, p = 0.013). A incidência de recorrência de arritmia após um único procedimento de ablação de Fibrilação Atrial, em seguimento clínico de 11 +- 5 meses, foi de 7 casos (15.6%), sem diferença significativa entre os grupos (GI = 26,7%, GII = 13,3% e GIII = 6,7%, p = 0,305). A incidência de complicações maiores relacionadas aos procedimentos de ablação realizados foi de 2,2% (um caso de congestão pulmonar no segundo dia após o procedimento, resolvido com uso de diuréticos). Conclusão: O uso da estratégia de resfriamento esofágico durante ablação de FA foi ineficaz como estratégia preventiva de lesões esofágicas/periesofágicas na população estudada, quando comparada às estratégias de aplicações de radiofrequência com baixa energia ou de energia limitada pela temperatura esofágica
Title in English
Study on the effect of preventive techniques in the incidence of esophageal lesions after left atrial ablation for treatment of atrial fibrillation
Keywords in English
Atrial fibrillation
Catheter ablation
Esophagus/injuries
Abstract in English
Introduction: In the last decade, since the initial description of the ablation of pulmonary veins, the atrial fibrillation (AF) catheter ablation has evolved significantly in terms of efficacy and safety, consolidating itself as the therapeutic choice for AF selected patients. However, AF ablation is a complex procedure not without risks. Despite being a rare complication, the development of atrialesophageal fistulas (AEFs) ranks second in terms of procedure-related deaths, accounting for 16% of all post-AF ablation losses of life. Current consensus is not dispositive with regards to directives for the prevention of esophageal lesions, which come first and lead to AEFs. The objective of this work is to compare the incidence of esophageal and periesophageal lesions post-AF ablation, given use of different esophageal protection strategies during the radiofrequency applications on the left-atrium posterior wall. Method: From October 2012 through July 2014, 45 patients submitted to AF percutaneous ablation were studied. All of them were bearers of paroxistic or persistent AF for less than one year, and all of them were submitted to 8mm-catheter, pulmonary vein electric-shielding circumferential ablation. Before the procedure, patients were randomly assigned to one of three esophageal lesion protection strategies: Group I - 30w, low energy, fixed limited applications; Group II - energy applications limited by esophageal temperature; and Group III - fixed limit energy applications during continuous esophageal cooling. The survey for esophageal/periesophageal lesions was carried by means of esophageal endoscopy combined with radial ultrasound performed within 48 hours post ablation. Results: Baseline characteristics were even across groups; no significant differences in clinical, laboratorial, ecocardiographic or endoscopic variables were found, except for pre-ablation distance between posterior left atrium wall and the esophagus as measured by radial ultrasound endoscopic, smaller in Group III (GI = 3,9 mm +- 0,4; GII = 3,9 mm +- 0,5; GIII = 3,4 mm +- 0,4, p = 0.002). Post FA-ablation endoscopies revealed the existence of 4 counts of esophageal/periesophageal lesions: 2 esophageal wall ulcer and 2 periesophageal mediastin edema. All cases of esophageal/periesophageal lesions occurred in the esophageal cooling group (GIII) (p=0.008). Bivariate analysis on the clinical characteristics of patients that presented esophageal/periesophageal lesions showed no significant difference from those in the lesion-free group, except for average values for post ablation reactive-C protein (RCP), significantly greater in the lesion group (2.12 mg/dl vs. 0.82 mg/dl for the lesion-free group, p < 0.001). Ablation parameter comparison by approached vein region revealed that patients with post ablation lesions had received higher-powered applications in their posterior wall left pulmonary veins (average catheter power = 48.8 w vs. 37.7 w for lesion-free group, p=0.013). After a 11 +- 5 month clinical following, arrhythmia recurrence post a single AF ablation procedure added to 7 cases (15.6%), and no significant difference among the three different groups was found (GI = 26.7%, GII = 13.3% e GIII = 6.7%, p = 0.305). Incidence of major complications related to the ablation procedures reached 2.2% (one case of pulmonary congestion occurring in the second day post procedure, and resolved with the use of diuretics). Conclusion: The use of esophageal cooling during AF ablation was an ineffective strategy to prevent esophageal/periesophageal lesions in the studied population when compared to low-energy radiofrequency or energy limited by esophageal temperature lesion prevention strategies
 
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Publishing Date
2015-08-24
 
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