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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.48.2019.tde-19092019-153301
Documento
Autor
Nome completo
Moisés da Silva Lara
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Gottschalk, Cristiane Maria Cornelia (Presidente)
Bozelli, Fernanda Cátia
Gurgel, Ivã
Roberto, Lúcia Helena Sasseron
Silva, Jackson Gois da
Título em português
O uso dogmático de pressupostos no ensino de ciências: uma reflexão a partir da perspectiva da filosofia da linguagem wittgensteiniana em um curso de formação continuada de professores
Palavras-chave em português
Bakhtin
Construtivismo
Ensino de ciências
Linguagem
Pressupostos
Wittgenstein
Resumo em português
Nesta tese, nós fazemos uma reflexão sobre o uso de determinados pressupostos sobre conhecimento, ensino e a aprendizagem que influenciam a área de Ensino de Ciências e, inspirados na filosofia da linguagem wittgensteiniana e algumas contribuições da filosofia bakhtiniana, procuramos demonstrar que muitos desses pressupostos são tacitamente aceitos, constituindo-se em certezas que são dogmaticamente seguidas pelos docentes e acabam influenciando as suas práticas pedagógicas. Assim, nós defendemos uma maior compreensão do processo de significação, tomando por base a diferenciação wittgensteiniana das proposições empíricas e gramaticais, e o reconhecimento das diferentes funções exercidas pela linguagem, com o intuito de dissolver confusões e evitar o uso dogmático de pressupostos, parte deles propagados pela epistemologia construtivista, que restringem as compreensões sobre o conhecimento, o ensino e a aprendizagem, dificultando que novas possibilidades sejam exploradas. Dentre os pressupostos explorados, nós destacamos os seguintes: o conhecimento é construído pelo próprio sujeito; a aprendizagem implica numa mudança conceitual; a compreensão e a aprendizagem dependem de uma representação mental; um conceito pode ser ensinado pela sua definição; a linguagem científica é inacessível aos estudantes; o professor é apenas um mediador do conhecimento. A partir da análise da argumentação de um professor, cujos dados foram produzidos num Curso de Formação Continuada sobre a Linguagem no Ensino de Ciências, nós constatamos que houve um avanço significativo no processo de explicitação das ideias do professor durante o curso, além de um aumento na preocupação com questões relativas à linguagem, o que confirma nossas expectativas sobre as atividades desenvolvidas. No entanto, quando analisamos a argumentação do professor, nós constatamos que as discussões realizadas não tiveram o mesmo impacto sobre as demais compreensões que o professor tem sobre o Ensino de Ciências, parecendo resumir-se a aspectos semânticos da linguagem científica envolvida na abordagem dos conteúdos e na interação com os estudantes, sem indicativos de que o docente reconheça o papel da linguagem em suas próprias compreensões sobre o Ensino de Ciências. Essas constatações sugerem a necessidade de uma maior apropriação dessa filosofia pela área de Ensino de Ciências, e que os professores devem ser inseridos nessas discussões ainda durante a formação inicial para que possam ampliar gradativamente a sua compreensão sobre a linguagem. Assim, reafirmamos o potencial da filosofia wittgensteiniana para as reflexões sobre o Ensino de Ciências e defendemos a necessidade de uma ampliação da literatura disponível, com produções que discutam o uso dogmático de pressupostos e outros temas específicos do Ensino de Ciências, contemplando as diversas demandas da área, trazendo maior variedade de exemplos e, ao mesmo tempo, que seja suficientemente didática para ser empregada na formação inicial de professores.
Título em inglês
The dogmatic uses of presuppositions in science teaching: a reflection from the perspective of the wittgensteinian language philosophy in a continuing teacher training course
Palavras-chave em inglês
Bakhtin
Constructivism
Language
Presuppositions
Science teaching
Wittgenstein
Resumo em inglês
In this thesis, we reflect on the use of certain presuppositions about knowledge, teaching and learning that influence the area of Science Teaching and, inspired by the Wittgensteinian philosophy of language and some contributions of Bakhtinian philosophy, we seek to demonstrate that these teachers presuppositions are tacitly accepted, constituting certainties that are dogmatically followed by teachers and end up influencing their pedagogical practices. Thus, we defend a greater understanding of the process of signification, based on the Wittgensteinian differentiation of empirical and grammatical propositions, and the recognition of the different functions exercised by language, with the purpose of dissolving confusions and avoiding the dogmatic use of presuppositions, part of them propagated by constructivist epistemology, which restrict understandings about knowledge, teaching and learning, making it difficult for new possibilities to be explored. Among the presuppositions explored, we highlight the following: knowledge is built by the subject himself; learning implies a conceptual change; understanding and learning depends on a mental representation; a concept can be taught by its definition; scientific language is inaccessible to students; the teacher is only a mediator of knowledge. From the analysis of a teacher's argument, whose data were produced in a Continuing Education Course on Language Teaching, we found that there was a significant advance in the process of explaining the teacher's ideas during the course, in addition to an increase in the preoccupation with issues related to language, which confirms our expectations about the activities developed. However, when we analyzed the teacher's argumentation, we found that the discussions held did not have the same impact on the other understandings that the teacher has about the Science Teaching, seeming to be summarized to the semantic aspects of the scientific language involved in the approach to the contents and in the interaction with students, without indications that the teacher recognizes the role of language in his own understandings of the Science Teaching. These findings suggest the need for a greater appropriation of this philosophy by the area of Science Teaching, and that teachers should be inserted in these discussions, even during the initial training so that they can gradually expand their understanding of language. Thus, we reaffirm the potential of the Wittgensteinian philosophy for the reflections on the Science Teaching and defend the need for an expansion of the available literature, with productions that discuss the dogmatic use of presuppositions and other specific themes of the Science Teaching, contemplating the various demands of the area, bringing a greater variety of examples and, at the same time, that it is sufficiently didactic to be used in the initial training of teachers.
 
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Data de Publicação
2019-10-17
 
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