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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.48.2015.tde-11052015-102351
Documento
Autor
Nome completo
Elisabete Regina Baptista de Oliveira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2015
Orientador
Banca examinadora
Vianna, Claudia Pereira (Presidente)
Altmann, Helena
Esposito, Marilia Pontes
Paiva, Vera Silvia Facciolla
Rossi, Célia Regina
Título em português
"Minha vida de ameba": os scripts sexo-normativos e a construção social das assexualidades na internet e na escola
Palavras-chave em português
Assexualidade
Diversidade sexual
Educação
Educação em sexualidade
Relações de gênero
Sexualidade
Resumo em português
O objetivo desta pesquisa de doutorado é compreender as trajetórias de autoidentificação de indivíduos assexuais, com destaque para suas interações sociais na escola durante os anos da educação básica. Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório, de natureza qualitativa e de perspectiva sociológica, que se insere nos estudos de diversidade sexual no âmbito escolar, sob a ótica de gênero. A assexualidade é compreendida, neste trabalho, como forma de viver a sexualidade caracterizada pelo desinteresse pela prática sexual, que pode ou não ser acompanhado pelo desinteresse por relacionamentos amorosos. O desinteresse sexual/amoroso - construído social, histórica e culturalmente como transtorno psicológico ou fisiológico - tem sido ressignificado, a partir do início do século XXI, como forma distinta e legítima de sexualidade, situada no espectro mais amplo da diversidade sexual. A emergência de comunidades assexuais virtuais, com vários graus de mobilização em diferentes países inclusive no Brasil - tem dado visibilidade a esta categoria e contribuído para fomentar a discussão e os estudos sobre a assexualidade. Para esta pesquisa, foram entrevistadas 40 pessoas autoidentificadas como assexuais - sendo 8 entrevistas presenciais e 32 entrevistas por e-mail -, as quais foram contatadas pelo Blog Assexualidades, ferramenta virtual de pesquisa criada com o objetivo de facilitar a comunicação com comunidades e indivíduos assexuais brasileiros. A análise teve por base a bibliografia construcionista sobre a sexualidade, com destaque para a Teoria dos Scripts Sexuais dos sociólogos norte-americanos John Gagnon e William Simon, bem como a teoria de gênero de Joan Scott, entre outros/as estudiosos/as da sexualidade na perspectiva construcionista. Os resultados da investigação mostram de que modo os scripts sexo-normativos - diretrizes baseadas em normas sociais que estabelecem o interesse sexual/amoroso como universal e a atividade sexual como compulsória nas relações amorosas, presentes nas construções de sexualidade e gênero - permeiam as experiências de autoidentificação dos/as entrevistados/as, sobretudo, em suas interações na internet e com os pares na instituição escolar. Por um lado, as comunidades virtuais e redes sociais têm um peso significativo na afirmação da assexualidade na contemporaneidade, uma vez que o conceito de assexualidade nasceu e tem se propagado na internet, agregando pessoas do mundo todo em torno da identidade assexual. Por outro lado, a escola se revela local imprescindível para a imposição dos padrões de gênero e sexualidade que chancelam scripts hetero e sexo-normativos, porém, muito ausente em relação ao debate sobre as especificidades da assexualidade e pouco presente na mediação das tensões que podem garantir ou violar o reconhecimento da diversidade sexual em suas ações no âmbito da educação em sexualidade.
Título em inglês
"My life as an amoeba": sexual normative scripts and the social construction of asexualities on the internet and in school
Palavras-chave em inglês
Asexuality
Education
Gender relations
Sexual diversity
Sexuality
Sexuality education
Resumo em inglês
The purpose of this doctoral research is to understand self-identification trajectories of asexual individuals, giving emphasis to their school experiences and interactions during basic education. This is an exploratory qualitative sociological research, part of school sexual diversity studies, under the perspective of gender. In this research, asexuality is understood as a form of sexuality characterized by the disinterest in sexual activity, which may or may not be accompanied by the lack of interest in romantic relationships. Sexual/romantic disinterest - constructed socially, historically and culturally as a psychological or physiological disorder - has been reinterpreted as of the beginning of the 20th century, as a distinct and legitimate form of sexuality, situated within the broader spectrum of sexual diversity. The emergence of online asexual communities, with varying degrees of mobilization in different countries - including Brazil - has given visibility to this category and has contributed to discussion and research about asexuality. For this research, I interviewed 40 self-identified asexual people 8 face to face interviews and 32 e-mail interviews - who were contacted through Blog Assexualidades, an online research tool created to facilitate communication with Brazilian asexual individuals and communities. The analysis was based on the constructionist literature on sexuality, particularly John Gagnon and William Simons Sexual Script Theory, as well as Joan Scotts gender theory, among other constructionist theorists. Research results show how sexual normative scripts i.e. assumptions based on the universality of sexual/romantic interest and the naturalization of sexual activity in romantic relationships as part of social construction of sexuality and gender - permeate respondents self-identification experiences, particularly in their internet interactions and their peer relations during the school years. On one hand, online communities and social networks play a significant role in the affirmation of asexuality in contemporaneity, taking into consideration the fact that asexuality was created and has expanded on the internet, gathering people from all over the world around an asexual identity. On the other hand, research findings show that the school environment has been essential for the imposition of gender and sexuality standards that legitimate sexual and heteronormative scripts. However, the school institution has been neglectful about the discussion of the specificities of asexuality and has been doing very little to mediate the tensions that can either guarantee or violate the recognition of sexual diversity in sexuality education initiatives.
 
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Data de Publicação
2015-05-19
 
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