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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.48.2012.tde-03092012-151346
Documento
Autor
Nome completo
Luciana França Leme
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2012
Orientador
Banca examinadora
Sousa, Sandra Maria Zakia Lian (Presidente)
Oliveira, Dalila Andrade
Oliveira, Romualdo Luiz Portela de
Título em português
Atratividade do magistério para o ensino básico: estudo com ingressantes de cursos superiores da Universidade de São Paulo
Palavras-chave em português
Ensino (qualidade)
Escolha profissional
Política educacional
Resumo em português
Estudos que apontam o baixo interesse pela carreira do magistério na educação básica têm sido frequentemente divulgados. Esse fato, somado a projeções que indicam que o número de licenciados no Brasil não contemplará a demanda por professores nos próximos dez anos, notadamente nos anos finais dos ensinos fundamental e médio, motivou o desenvolvimento da presente pesquisa. Seu objetivo foi o de analisar o perfil de ingressantes nos cursos de licenciaturas da USP em Pedagogia, Física e Matemática, bem como os fatores que pesam em suas decisões de se tornarem (ou não) professores. Buscou-se também investigar se alunos do curso de Medicina da USP já almejaram ser professores da educação básica em algum momento de suas vidas. Para tanto, os ingressantes responderam a um questionário (N = 512) elaborado a partir de contribuições das produções científicas examinadas sobre o mercado de trabalho docente e de produções sobre a escolha por esta carreira do ponto de vista da sociologia. Os resultados evidenciaram que é similar a comparação do nível socioeconômico dos licenciandos da USP com alunos de cursos de licenciaturas do Brasil e de outros países. Além disso, o desempenho desses licenciandos no exame da Fuvest foi inferior não somente em relação à Medicina, como em todos os demais cursos da USP. Sendo assim, para esses respondentes, a licenciatura parecia ser uma das poucas alternativas possíveis para ingresso nessa universidade. De fato, ser professor não foi apontado como a principal razão para escolha do curso por boa parte dos respondentes. Porcentagem importante de alunos manifestou não querer ser professor na educação básica ou ter dúvidas quanto a ser (52% na Física e 48% na Matemática), enquanto os licenciandos em Física e Matemática indicaram grande interesse em ingressar na pós-graduação. Na Pedagogia, embora menos elevado (30%), o percentual não é desprezível. Os fatores mais influentes para os ingressantes terem a predisposição de seguir o magistério são, na maioria das vezes, semelhantes aos expostos em quase todas as produções científicas analisadas: sexo (mulheres), curso (Pedagogia), idade (entre 17 e 19 anos), salário e aspectos de ordem subjetiva (experiências escolares positivas, altruísmo, gosto pela educação, engajamento social, gostar de crianças). As questões que se mostraram mais influentes para a não escolha da carreira estão ligadas à imagem atual da profissão docente e da escola (condições ruins das escolas e o desprestígio social, incluindo a baixa remuneração). Analisar a atratividade da carreira docente evidenciou-se uma tarefa complexa por vários fatores intervenientes, muitas vezes difíceis de ser coletados e mensurados, os quais, ao que tudo indica, devem ser considerados de forma articulada nas políticas para professores. É provável que o reconhecimento do professor como o único profissional a deter o repertório de conhecimentos e habilidades para o ensino colaboraria para melhorar a atratividade do magistério na educação básica. Por fim, defende-se que a carreira profissional docente precisa ser atrativa para quem quer que seja, implicando oferta de formação adequada para exercício da profissão.
Título em inglês
Attractiveness of teaching for basic education: a study with freshmen in college courses at the University of São Paulo
Palavras-chave em inglês
Career choice
Education (quality)
Educational policy
Resumo em inglês
Studies that show low interest in the career of teaching in primary education have been disclosed in the last five years. This fact together with projections indicating that the number of graduates in Brazil will not meet demand for teachers in the next ten years, mainly in the final years of elementary school and high school, has motivated this study. Its goal was to know the profile of entering students in teaching undergraduate courses at the University of São Paulo (Pedagogy, Physics and Mathematics) as well as which factors are important in their decisions to (not) want to become a teacher. It was also investigated whether students of Medicine USP already thought to be elementary school teacher at some point in their lives. Thus, students answered a survey (N = 512) made according to scientific studies examined about teacher labor market, as well as to productions that define the choice of this career being limited to the social and cultural "baggage" of the subjects. The comparison of the socioeconomic status of the undergraduates at USP with undergraduate courses in Brazil and other countries showed to be similar, and the performance in the Fuvest tests of these undergraduates was worse not only in relation to medicine, as in all other courses of USP. Teacher training seemed one of the few possible courses for entering in this university to these respondents. Perhaps this fact explains why the undergraduates in physics and mathematics have more interest in entering to post-graduate as well as the significant percentage of students who expressed don´t want to become school teachers or have doubts about it (52% and 48% in Physics in mathematics). Proportion of students who want to be teacher in Pedagogy, although higher (30%), is also worrying. The most influential factors for the freshmen who want to be teacher are similar to those showed in the most scientific productions analyzed: sex (women), course (Pedagogy), age (between 17 and 19 years), salary and subjective factors (positive experiences in the school, altruism, desire for education, social engagement, enjoy children). The most influential factors for not wanting to become teacher, or to have doubts about it, are linked to the current image of the teaching profession (difficulties in working in the bad scholar conditions and lack of autonomy to develop the teaching profession) and low social prestige (including low wages). It is complex analyze the attractiveness of the teaching profession due to the related factors involved, that sometimes are hard to be collected and measured, and should be considered in articulated way in the teacher policies. It seems likely that recognition of the teacher as the only professional who has the knowledge and repertoire of teaching skills to could collaborate to improve the attractiveness of teaching for basic education. Finally, it is defended here that the teaching career needs to be attractive to anyone, implying an appropriate training for the profession performance.
 
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Data de Publicação
2012-09-24
 
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