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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2005.tde-11102006-170559
Documento
Autor
Nome completo
Livia Godinho Nery Gomes
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2005
Orientador
Banca examinadora
Silva Junior, Nelson da (Presidente)
Kehl, Maria Rita Bicalho
Schmidt, Maria Luisa Sandoval
Título em português
Semânticas da amizade e suas implicações políticas. Familialismo e alteridade entre amigos nas classes populares
Palavras-chave em português
Alteridade
Amizade
Experimentação
Solidariedade
Subjetividade
Resumo em português
A semântica da amizade tem sido articulada, historicamente, aos ideais de igualdade-fraternidade, caracterizando-se por uma semântica familialista que associa o amigo à figura do irmão. No entanto, alguns autores apontam que a semântica familialista pautada na prerrogativa de intimidade e familiaridade privilegia processos de homogeneização e supressão da alteridade, podendo configurar práticas intolerantes, de desumanização e descriminação do outro. Portanto, eles propõem a desarticulação amizade-familiaridade, destacando a amizade como relação intersubjetiva privilegiada de experimentação política precisamente por sua qualidade de imprevisibilidade no vínculo com a alteridade. O presente trabalho buscou investigar e discutir a qualidade política da amizade, visando analisar, no âmbito das relações cotidianas, a relação de amizade como vínculo intersubjetivo “agonístico" de experimentação que possibilita deslocamentos e transformações nas subjetividades, no qual ações políticas inovadoras podem ser perfazer. Buscando compreender como os laços de amizade podem constituir relações privilegiadas de experimentação de formas outras de relacionamento, incompatíveis com os modelos individualistas e excludentes do capitalismo, entrevistou-se trabalhadores de cooperativas populares sobre as suas histórias de amizade. As narrativas demonstraram o uso polissêmico da palavra amizade/amigo; o amigo não aparece somente qualificado como irmão, mas a amizade extrapola as qualidades familiares por aquilo que ela em si mesma informa: o espaço dialogante no qual se conversa abertamente numa condição de igualdade política que é iluminado como qualidade própria da amizade. Os resultados dessa pesquisa destacam a relação de amizade como espaço privilegiado de escuta atenciosa, de acolhimento e trocas de experiências. As narrativas desvelaram laços de amizade como relações de produção de subjetividade num vínculo repleto de trocas de conhecimentos e aprendizagens, nos quais os amigos modificam-se, potencializam habilidades, aguçam sonhos ainda não realizados. A contemporânea fragilidade dos laços sociais também foi constatada, os sujeitos da pesquisa destacam o isolamento social, o individualismo, relações de impedimento da palavra e desconsideração do outro. Não obstante, os laços solidários que florescem entre amigos nas classes populares escapam aos imperativos neoliberais e resistem à situação de opressão, revelando modos criativos e astuciosos de enfrentamento de condições espoliantes que constituem resistência e organização política, contribuindo para reverter situações de extrema dificuldade e penúria.
Título em inglês
Semantics of the friendship and theirs implications politics. Familiarity and alterity between friends in the popular classrooms.
Palavras-chave em inglês
Alterity
Experimentation
Friendship
Solidarity
Subjectivity
Resumo em inglês
The semantic of friendship has been articulated, historically, to the equality, fraternity ideals, characterizing itself for familial semantic that associate the friend to the figure of the brother. However, some authors point that the familial semantic privileges homogenization processes and suppression of alterity, being able to configure intolerable practical, of discrimination of the otherness. Therefore, they consider the disarticulation friendship-familiarity, detaching the friendship as privileged intersubjective relation of politics experimentation for its unexpected quality in the bond with alterity. This research investigated the quality politics of the friendship, aiming at to analyze, in the field of the daily relationship, the friendship relation as traumatic intersubjective bond of experimentation that it makes possible transformations in the subjectivities, in the which action innovative politics they can be to complete. Searching to understand as the friendship bows they can constitute privileged relations of experimentation of relationship forms others, incompatible with the individualistic and exculpatory models of the capitalism, workers of popular cooperatives had been interviewed about theirs histories of friendship. In accordance with the narratives some meanings for the friendship had been found. The friend is not qualified only as brother, but the friendship exceeds the familiar qualities for what it in same itself informs: the dialogue that promotes an equality politics condition. The results detach the friendship relation as privileged space of considerate listening, of shelter and exchanges of experiences. The narratives had demonstrated bonds of friendship as relations of production of subjectivity in a full bond of exchanges of knowledge and learnings, in which the friends modify themselves, they strengthen theirs abilities, and theirs dreams are stimulated. The contemporary fragility of the social bows also was pointed, the citizens of the research detaches the social isolation, the individualism, relations of impediment of the word and disrespect of the other. On the other hand, the solidary bows that blossom between friends in the popular classrooms escape to the capitalists imperatives and resist the oppression situation, disclosing creative ways of confrontation of espoliantes conditions that constitute resistance and organization politics, contributing to revert situations of extreme difficulty and poverty.
 
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Data de Publicação
2006-11-06
 
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