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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2016.tde-07102016-172321
Documento
Autor
Nome completo
Danilo de Carvalho Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2016
Orientador
Banca examinadora
Svartman, Bernardo Parodi (Presidente)
Pereira, Marcia Aparecida Accorsi
Silva, Luis Guilherme Galeão da
Título em português
Psicologia comunitária e movimentos sociais: juventude, participação política e enfrentamento de formas de desenraizamento em Comunas do MST
Palavras-chave em português
Educação popular
Juventude
MST
Participação política
Psicologia comunitária
Resumo em português
As observações realizadas durante o projeto Psicologia comunitária e educação popular: um estudo das possíveis articulações nas práticas dos movimentos sociais, financiado pelo Programa Ensinar com Pesquisa, levantaram elementos para a discussão sobre os sofrimentos provocados pelo desenraizamento em jovens dos assentamentos do MST. Ao longo de nossa participação nas atividades do Movimento, observamos que os jovens dos assentamentos da Regional Grande São Paulo do MST enfrentavam diversos obstáculos ao seu pertencimento no lugar onde moram, tais como o sentimento de que quando viviam acampados os moradores eram mais unidos; a busca por espaços de convivência e socialização, bem como a busca por acesso aos centros urbanos; e os vários preconceitos e discriminações sofridos no bairro e na escola. Por isso, este projeto discute algumas das formas de resistências manifestadas pelos jovens em relação aos sofrimentos que vivem e em que medida os espaços de pertencimento ligados ao movimento sustentam experiências de elaboração de sofrimentos como o desenraizamento e a humilhação social. Para cumprir este objetivo, abordamos as articulações teóricas entre psicologia comunitária e educação popular, refletindo sobre as formas de apoio desenvolvidas pelos psicólogos aos movimentos sociais, cujas práticas são orientadas por um horizonte emancipatório, e continuamos participando de atividades do Movimento, de oficinas com os jovens assentados. Além disso, recolhemos histórias de vida de cinco jovens participantes do MST na regional grande São Paulo. Observamos, a partir das entrevistas e da participação nas atividades do Movimento e nas oficinas, que as diferentes formas de participação nas comunas deixam nos jovens assentados marcas pelas quais é possível reconhecer a importância do Movimento em suas vidas. Os relatos guardam boas lembranças da infância em meio à precariedade dos acampamentos e mostram como os jovens não são passivos as manifestações de desrespeito por eles sofridas, reagindo às violências morais e físicas que vivem em seu cotidiano, seja, por exemplo, na busca do diálogo com a diretoria de uma escola que frequentam ou se unindo e confrontando a violência que sofrem. Compreendemos que o apontamento dessas formas de resistência contribui para a militância fortalecer a participação política desses jovens no Movimento. Esse fortalecimento, por sua vez, contribui na construção da autonomia dos jovens assentados, construída na participação em uma coletividade e que se realiza no reconhecimento de que dependemos uns dos outros, uma dependência que não é subserviência ou submissão, mas reconhecimento de que a nossa humanidade depende do reconhecimento mútuo da humanidade no outro, ou seja, a experiência compartilhada de enraizamento
Título em inglês
Community Psychology and Social Movements: youth, political participation and coping forms of uprooting in MST Communes
Palavras-chave em inglês
Community Psychology
MST
Political Participation
Popular Education
Youth
Resumo em inglês
The observations made during the project "Community psychology and popular education: a study of possible links in the social movements practices", funded by the Program Teaching with Research, raised elements for discussion about the sufferings caused by the uprooting of young people of the MST settlements. Throughout our participation in the Movement's activities, we observed that the youth of settlements Regional Greater São Paulo MST faced many obstacles to its membership in the place where they live, such as the feeling that when they lived camped residents were more united; the search for living spaces and socialization, as well as the search for access to urban centers; and the various prejudices and discrimination suffered in the neighborhood and at school. Therefore, this project discusses some of the forms of resistance expressed by young people in relation to the suffering living and to what extent the membership of areas linked to movement support development experiences of suffering as the uprooting and social humiliation. To meet this goal, we approach the theoretical links between community psychology and popular education, reflecting on the forms of support developed by psychologists to social movements, whose practices are guided by an emancipatory horizon, and continue participating in movement activities, workshops with young settlers. Also, we collect life stories of five young participants of the MST in major regional São Paulo. Noted, the interviews and participation in the Movement activities and workshops, the different forms of participation in the communes make us young settlers marks by which you can recognize the importance of the Movement in their lives. Reports keep good memories of childhood amid the precariousness of the camps and show how young people are not passive demonstrations of disrespect they suffered, reacting to the moral and physical violence living in their daily lives, is, for example, in the search for dialogue with the board of a school attending or joining confronting violence and suffering. We understand that the appointment of these forms of resistance contributes to the militancy to strengthen the political participation of these young people in the Movement. This strengthening, in turn, contributes to the construction of autonomy of the settlers young, built on participation in a community and to be held in recognition that depend on each other, a dependence that is not subservience or submission, but recognition that our humanity depends on humanity's mutual recognition on the other, that is, the shared experience of rooting
 
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Silva2016_ME.pdf (1.06 Mbytes)
Data de Publicação
2016-10-10
 
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