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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2016.tde-07102016-171753
Documento
Autor
Nome completo
Danilo Salles Faizibaioff
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2016
Orientador
Banca examinadora
Antúnez, Andrés Eduardo Aguirre (Presidente)
Barretto, Kleber Duarte
Safra, Gilberto
Título em português
Entre atoleiros e becos sem saída: descrição fenomenológica dos impasses vivenciais experienciados por acompanhantes terapêuticos
Palavras-chave em português
Acompanhamento terapêutico
Fenomenologia
Hospitalidade
Psicopatologia
Saúde mental
Resumo em português
O Acompanhamento Terapêutico (AT) é uma modalidade clínica central no tratamento de pessoas portadoras das mais graves configurações psicopatológicas na contemporaneidade. Os profissionais que a praticam, os acompanhantes terapêuticos (ats), descrevem, em diversos artigos e capítulos de livro por eles publicados, as principais dificuldades, empecilhos, estorvos, embaraços, agonias, incertezas, obstáculos e desafios em seu cotidiano de trabalho. Tais fenômenos, que se lhes manifestam ao nível das vivências, isto é, da experiência sensível, denominei-os de Impasses Vivenciais (IpVs). O objetivo desta pesquisa foi buscar e sintetizar, na literatura científica do AT, descrições destas vivências perturbadoras e desorganizadoras, destes turbilhões vivenciais que convocam os acompanhantes à experimentação de pensamentos, sensações, sentimentos, emoções e reflexões ante os quais eles, independente de suas abordagens teóricas de trabalho, reconhecem as principais adversidades da clínica do AT. Trata-se, em síntese, de descrever as diferentes formas de aparição dos IpVs aos ats, tal como se lhes manifestam à consciência, da forma como se lhes apresentam espontaneamente. Em seguida visou-se, para além da descrição das diferentes formas de aparição dos IpVs, à intuição da essência de tal fenômeno. A pesquisa é de natureza qualitativa, conduzida pelo método fenomenológico, mais especificamente pela Fenomenologia de Eugène Minkowski, um psiquiatra e psicopatólogo russo-polonês que, já no começo do século XX, empreendeu uma experiência clínica radical em moldes formais e éticos bastantes similares ao atual AT. Ele descreveu, em relação a ela, suas vivências de impasse em um artigo publicado em 1923. Outros interlocutores elegidos para o diálogo com os achados aqui levantados foram Donald Winnicott e Gilberto Safra. Foram analisados diversos artigos publicados em periódicos indexados ou revistas de outra natureza e capítulos de livros sobre o AT, recortando-se descrições escritas destes impasses vivenciais, as quais foram sendo progressivamente comparadas umas às outras. À medida que se foi notando uma repetição quanto à natureza das diferentes formas como estes IpVs se lhes manifestavam aos acompanhantes, 6 categorias fenomenológicas foram construídas por saturação: (1) impactos físicos e sensoperceptivos; (2) sensação de impotência, desesperança e não-saber; (3) fragilidade do lugar profissional do at; (4) estranhamento/questionamento das próprias representações normal/patológico; (5) insegurança, desproteção e medo e (6) interpenetração fusional. Elas foram expostas em diálogo com as próprias vivências de impasse do autor desta dissertação, em sua experiência de 5 anos como at, e também com as de Eugène Minkowski, no que tange ao seu empreendimento clínico embrionário, sempre relacionando-as com a categoria de manifestação fenomenológica específica de nosso objeto de estudo. A abordagem da intuição da essência dos IpVs, num momento posterior, mostrou que, para além de suas diferentes formas de manifestação anteriormente descritas, trata-se estes de um fenômeno paradoxal: obstáculo e empecilho, por um lado, mas principal norteador diagnóstico e clínico na condução dos casos, pelo outro. Desta forma, conclui-se que, ao invés de se falar em uma essência dos IpVs, são os próprios IpVs a essência do AT, o qual se propõe ser re-pensado, eticamente, como a clínica do impasse
Título em inglês
Among quagmires and blind alleys: phenomenological description of the experienced-based impasses lived by therapeutic accompanists
Palavras-chave em inglês
Hospitality
Mental health
Phenomenology
Psychopathology
Therapeutical accompaniment
Resumo em inglês
The Therapeutic Accompaniment (AT) is a central clinical modality in the treatment of people affected by the most severe psychopathology in contemporaneity. The professionals who practice it, the therapeutic accompanists (ats), describe, in several articles and book chapters published by them, the main difficulties, obstacles, hindrances, encumbrances, agonies, uncertainties and challenges in their daily work. I named such phenomena, which manifest to them in terms of experiences, i.e., the sensible experience, as experienced-based impasses (IpVs). The aim of this study was to search and summarize, in the AT scientific literature, descriptions of these disturbing and disorganizing experiences, these experiential eddies that summon up the accompanists giving thoughts, sensations, feelings, emotions and reflections a trial, in face of which they, regardless of their theoretical work approaches, recognize the AT clinic major adversities. In short, it is to describe the different forms of appearance of the IpVs to the ats, as the way they manifest their consciousness to, the manner they present them to spontaneously. Then, we have aimed up, beyond the description of the different forms of IpVs appearance, the intuition of this phenomenon essence. This is a qualitative research, conducted according to the phenomenological method, specifically the Phenomenology of Eugène Minkowski, a russian-polish psychiatrist and psychopatologist who, already in the beginning of the 20th century, undertook a radical clinical experience in a formal and ethical manner quite similar to the current AT. He described, related to it, his deadlock experiences in an article published on 1923. Other partners elected for the dialogue with our findings were Donald Winnicott and Gilberto Safra. We analyzed several articles published in indexed journals or magazines of other kinds and AT book chapters, looking for written descriptions of these experienced-based impasses, which we progressively compared one another. As we noted a repetition related to the different forms of emergence of these IpVs to the ats, 6 phenomenological categories were constructed by saturation: (1) physical and sensory impacts; (2) feeling of helplessness, hopelessness and lack of knowledge; (3) professional at place weakness; (4) estrangement/questioning of the own normal/pathological representations; (5) insecurity, defenselessness and fear and (6) melting interpenetration. They were exposed in dialogue with this author's dissertation deadlock experiences, taking into account his 5-years professional career as at, and also with Eugène Minkowski's ones, in terms of his embryonic clinical development, always relating them to the specific phenomenological manifestation category of our object of study. The IpVs essence intuition approach, at a later time, showed that, beyond its various manifestations forms described above, it is a paradoxical phenomenon: obstacle and hindrance, on the one hand, but the main diagnosis and clinical guiding in the conduct of cases, on the other. Thus, instead of talking about an IpVs essence, the IpVs are the AT essence, which is proposed to be re-thought, ethically, as the clinic of impasse
 
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Data de Publicação
2016-10-10
 
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