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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.47.2013.tde-30042013-114148
Documento
Autor
Nome completo
Marcos Tokuda
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2013
Orientador
Banca examinadora
Mauro, Patricia Izar (Presidente)
Biondo, Cibele
Miyaki, Cristina Yumi
Resende, Briseida Dogo de
Spagnoletti, Noemi
Título em português
Dispersão e estrutura social de macacos-prego (Sapajus nigritus) do Parque Estadual Carlos Botelho, São Paulo
Palavras-chave em português
Comportamento animal
Dispersão
Ecologia molecular
Estrutura social
Macaco-prego
Parentesco
Sapajus nigritus.
Resumo em português
Padrões de assimetria sexual na dispersão e relações de parentesco são fatores intimamente relacionados e considerados fundamentais para a compreensão da estrutura social dos primatas. Apesar da relevância desses dois assuntos, pouco se sabe sobre como eles afetam o comportamento individual e a estrutura social nos primatas neotropicais. Assim, essa pesquisa teve como objetivos: determinar o padrão de dispersão de uma população selvagem de macacosprego (Sapajus nigritus) por meio de análises genéticas e examinar o efeito do parentesco sobre a estrutura social dos grupos de S. nigritus. Esta pesquisa foi realizada no Parque Estadual Carlos Botelho, localizado no município de São Miguel Arcanjo/SP. Todo material genético foi obtido através de amostras fecais dos indivíduos adultos e subadultos de três grupos sociais. Após a extração do DNA, parte dele foi amplificada através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase. Para as análises genéticas utilizamos marcadores moleculares do tipo microssatélites. Os métodos de amostragem por varredura instantânea e ad libitum foram utilizados para o registro do comportamento dos indivíduos adultos de dois grupos. Os dados genéticos obtidos nesta tese indicaram que ambos os sexos dispersam, pois: 1) o grau de parentesco intragupo entre machos não diferiu do grau de parentesco entre fêmeas, 2) não houve diferenciação genética ao analisar a distribuição das frêquencias alélicas de machos e de fêmeas, e 3) não houve diferença entre machos e fêmeas quanto à probabilidade de terem nascido dentro dos grupos sociais nos quais foram amostrados. Os resultados de associações espaciais e interações sociais indicaram que as fêmeas adultas não formam fortes relações sociais entre si, sendo pouco afiliativas. Os machos adultos estabelecem fracas relações sociais, que podem ser classificadas como tolerantes e caracterizadas pela ausência de catação e pela baixa frequência de interações agonísticas. As relações sociais mais fortes observadas dentro de cada grupo social foram entre machos e fêmeas. Além de machos e fêmeas associarem-se espacialmente e catarem-se mais do que as díades compostas somente por fêmeas ou por machos, eles também interagiram de maneira agonística numa menor frequência. As díades consideradas como aparentadas não demonstraram ser mais afiliativas ou manter maior proximidadade espacial quando comparadas com as díades não aparenteadas. O baixo grau de parentesco/familiaridade parece ser um fator importante como uma explicação geral para as fracas relações sociais de fêmeas no PECB. No entanto, em termos individuais, aparentemente, esse fator exerceu pouca influência sobre as relações sociais entre as fêmeas e entre os machos. Os resultados apresentados nesta tese ampliam o conhecimento sobre relações sociais em primatas neotropicais e os possíveis fatores que as afetam. O padrão de dispersão e a estrutura social são elementos do sistema social de primatas neotropicais altamente flexíveis, variando entre populações da mesma espécie ou mesmo entre grupos de uma mesma população. Além disso, a alegada assimetria sexual na dispersão talvez não seja passível de generalização entre as populações de Sapajus, e talvez dispersão de ambos os sexos nesse gênero possa ser mais comum do que previamente se considerava
Título em inglês
Dispersal and social structure in black capuchin monkeys (Sapajus nigritus) of Carlos Botelho State Park, São Paulo
Palavras-chave em inglês
Animal behavior
Capuchin monkey
Dispersal
Kinship
Molecular ecology
Sapajus nigritus
Social structure
Resumo em inglês
Sex-biased dispersal patterns and kinship are related factors extremely important to understand the social structure of primates. In spite of their importance, little is known about how these factors affect individual behavior and the social structure of neotropical primates. Therefore, the aims of this research were: to determine the dispersal pattern of a wild population of black capuchin monkeys (Sapajus nigritus) through genetic analyses, and to verify the effect of kinship on the social structure of groups of S. nigritus. This research was conducted at Carlos Botelho State Park, in the municipality of São Miguel Arcanjo/SP. We used DNA from fecal samples of adult and subadult members from three wild social groups. DNA was amplified by Polymerase Chain Reaction and microsatellite molecular markers were used. Behavioral data were collected systematically for two groups, and we used scan sampling and ad libitum methods to record the behavior of adults. Genetic data indicated that both sexes disperse from their natal groups, since: 1) relatedness between males was not statistically different from relatedness between females, 2) there was no difference between males and females in population genetic differentiation, and 3) there was no difference between males and females in the probability of being born in the group from which they were sampled. The results of the spatial association and social interactions analysis indicate that females are little affiliative and do not form strong relationships among themselves. Adult males established weak relationships, being classified as tolerant, and characterized by no grooming interactions and by low frequency of agonism. The strongest social relationships observed within each group were between males and females. They associated and groomed more than female dyads and male dyads. Moreover, there were fewer agonistic interactions between males and females as compared to same sex dyads. Related and unrelated dyads showed similar rates of association and affiliative behavior. The low level of relatedness/familiarity might be an important factor contributing to the weak social relationship among females in the PECB. However, at the individual level, kinship had low influence on male and female social relationships. The results presented here extended our knowledge about social relationships of neotropical primates and about the factors that influence the relationships. The dispersal pattern and the social structure are flexible elements of social systems, and can vary among populations of the same species or among groups of the same population. In addition, male-biased dispersal is not a general characteristic for all populations of Sapajus, and dispersal by both sexes might be more commom than previously thought
 
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Data de Publicação
2013-06-05
 
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